Prevalência de lesões de atrição dental em pacientes jovens atendidos em uma clínica-escola de odontologia
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar a prevalência de lesões de atrição dental em pacientes jovens atendidos em uma clínica-escola de odontologia de uma cidade do estado da Paraíba. Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal com análise descritiva, foi utilizada a técnica de pesquisa por observação direta extensiva através da avaliação do prontuário clínico juntamente a aplicação de um formulário. Os dados coletados foram transcritos e tabulados em planilha no Google Sheets. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Foi visto que 83% dos pacientes entrevistados apresentavam lesões de atrição dental, os elementos dentários mais acometidos por essa lesão foram os dentes anteriores, com desgaste dentário a nível de esmalte. O gênero mais prevalente foi o feminino (60%). Além do mais, vários fatores podem estar associados à essa lesão, apresentando percentuais consideráveis como: hábito de roer unhas (75%), distúrbios psicossomáticos (75%), alimentos ácidos (91,6%), prática de musculação (50%), hipersensibilidade dentinária (58,33%). Conclusão: Constata-se que a prevalência das lesões de atrição dental na amostra em questão mostrou-se alta, podendo ter associação de diversos fatores presentes no cotidiano dos pacientes.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALMEIDA LKY, et al.Contribution of dentistry in the diagnosis of systemic disorders related to erosive tooth wear. CES odontología. 2021; 34(2): 200-209.
3. ANGONESE CL, et al. Tratamento estético de lesões não cariosas: série de casos. Clín. int. j. braz. dent. 2016; 12(1): 66-77.
4. BERROCAL TL. Relação do refluxo gastro esofágico com bruxismo dentário noturno [monografia]. Instituto Universitário Egas Moniz, 2019.
5. BESSA MS, et al. Desgastes dentários em praticantes de exercícios físicos de musculação. Arch Health Invest. 2021; 10(2): 301-306.
6. BUENO MG. Comportamento biomecânico de caninos desgastados por atrição frente a diferentes técnicas restauradoras [tese]. São José dos Campos: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2020.
7. CARVALHO MCCF, et al. Prevalência das lesões cervicais não cariosas em adultos jovens e hipersensibilidade dentinária cervical na Faculdade de Odontologia do Recife. Research, Society and Development. 2022; 11(3): 17911326462-17911326462.
8. CASIMIRO WT. Prevalência e considerações clínicas das lesões cervicais não cariosas em pacientes atendidos na clínica de dentística da UFPB. [trabalho de conclusão de curso]. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2017.
9. FERREIRA PRC, et al. Association between anxiety and the presence of non-carious dental cervical lesions. Revista Brasileira de Odontologia, 2020.
10. GALVÃO AM, et al. Can non-carious cervical lesions depth affect clinical response in pain intensity and remaining dentin thickness? Brazilian Dental Journal, 2022; 33(5): 108–15.
11. HILGENBERG-SYDNEY PB, et al. Probable awake bruxism - prevalence and associated factors: a cross-sectional study. Dental Press J Orthod. 2022; 27(4): 2220298.
12. LIRA TVL e DURÃO MA. Efeitos da dieta ácida no envelhecimento precoce dental. Recima21 -revista científica multidisciplinar. 2022; 3(8): 381691-381691.
13. LOBBEZOO F, et al. International consensus on the assessment of bruxism: Report of a work in progress.Journal of oral rehabilitation, 2018; 45(11): 837–844.
14. MACCARINI GP. Efeito de substâncias específicas na morfologia da estrutura dental [trabalho de conclusão de curso]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2020.
15. Ministério da Saúde. Marco legal: saúde, um direito de adolescentes. Brasília: Secretaria de Atenção à Saúde; 2007. 60 p. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/07_0400_M.pdf. Acessado em: 25 de março de 2023.
16. NAVARRO G, et al. Parafunctional habits and its association with the level of physical activity in adolescents. Brazilian Journal of Pain, 2018; 1(1): 46-50.
17. Peter H, Penzel T. Diagnostic and statistical manual of mental disorders. Springer Reference Medizin, 2020; 1: 1.
18. PONTES BAM, et al. Avaliação dos hábitos de pacientes portadores de lesões cervicais não cariosas: um estudo observacional. Research, Society and Development. 2021; 10(3): 37010313542-37010313542.
19. REES JS e SOMI S. A guide to the clinical management of attrition. British dental journal. 2018; 224(5): 319-323.
20. RIBEIRO VSCR, et al. Diagnóstico e tratamento de lesões não cariosas: a visão do cirurgião-dentista do sistema público de saúde. Journal of Health & Biological Sciences. 2019; 7(2): 204-210.
21. SILVA ETC, et al. Lesões cervicais não cariosas: considerações etiológicas, clínicas e terapêuticas. Rev Cubana Estomatol. 2019; 56(4): 1998.
22. VASCONCELOS ECFA. Prevalência dos tipos de lesões cervicais não cariosas em pacientes adultos jovens atendidos na clínica escola das faculdades nova esperança [trabalho de conclusão de curso]. João Pessoa: Faculdades Nova Esperança, 2022.