O papel do enfermeiro no manejo da sífilis na saúde do homem

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Maria Vitória da Silva
Bruna Mikaelly Cirilo Rodrigues
Maria Eduarda Silva do Nascimento
Kayla Karyne Barbosa de Morais
Karla Hellen Dias Soares
Francisca Fabiana Fernandes Lima
Ronaldo José da Rocha Filho

Resumo

Objetivo: Identificar na literatura científica o papel do enfermeiro no manejo da sífilis na saúde do homem. Métodos: Revisão Integrativa, elaborada a partir do banco de dados disponibilizado pelos acervos digitais das plataformas: Base de dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), entre os anos de 2019 a 2023, utilizando-se os descritores: “Sífilis”, “Enfermagem Primária”, “Saúde do Homem”, e “Cuidados de Enfermagem”, a coleta foi realizada entre os meses de março e maio de 2024. Resultados: O estudo evidenciou a importância dos enfermeiros para a realização de testes rápidos, prescrição, e administração medicamentosa. Retratou a deficiência da captação do público masculino ao diagnóstico e tratamento da doença, além da falta de informação e carência de ações de educação em saúde. Considerações finais: Conclui-se que, o grande desafio da enfermagem no tratamento da sífilis em homens, consiste na falta de informação do público-alvo, resistência e não submissão aos tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) através da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH).

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilvaM. V. da, RodriguesB. M. C., NascimentoM. E. S. do, MoraisK. K. B. de, SoaresK. H. D., LimaF. F. F., & Rocha FilhoR. J. da. (2024). O papel do enfermeiro no manejo da sífilis na saúde do homem. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(12), e18086. https://doi.org/10.25248/reas.e18086.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. AGUIAR CA, et al. Conhecimento sobre as infecções sexualmente transmissíveis em usuários de um centro de testagem e aconselhamento. Revista brasileira de enfermagem, 2021; 33: 1-6

2. ALMEIDA LF, et al. Envolvimento em organizações não governamentais e a participação em ações de prevenção ao HIV/aids por homens que fazem sexo com homens no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2021; 37(11): e00150520.

3. ARAÚJO LB, et al. Infecções sexualmente transmissíveis rastreadas pelo pré-natal masculino. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2019; 13: e242458

4. BRASIL. Ministério da saúde. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2023/boletim-epidemiologico-de-sifilis-numero-especial-out.2023 Acessado em: 9 de maio de 2023.

5. FREITAS FLS, et al. Sífilis em jovens conscritos brasileiros, 2016: aspectos sociodemográficos, comportamentais e clínicos. Cadernos de Saúde Pública, 2021; 37(8): e00263720.

6. LEITE AGS, et al. Testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites crônicas na população carcerária em um complexo penitenciário de Salvador (BA), Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 2022; 27 (12): 4467–4474.

7. LOBATO PCT, et al. Sífilis congênita na Amazônia: desvelando a fragilidade no tratamento. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2021; 15 (1).

8. LUCENA KN, et al. O panorama epidemiológico da sífilis congênita em uma capital do nordeste: estratégias para eliminação. Revista de Pesquisa (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Online). 2021; 13: 730-736.

9. MELO JMG, et al. HIV and syphilis co-infection in northeast Brazil: a gender assessment. Portal Regional da BVS: Informação e Conhecimento para a Saúde, 2023; 11(1): 1-8.

10. MENDES KDS, et al. Revisão integrativa: método de pesquisa para incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto - Enfermagem, 2008; 17(4): 758-764.

11. MOHER D, et al. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. PLoS Med, 2009; 6(7): e1000097.

12. NHAMO D, et al. Feasibility and economic costs of syphilis self-testing to expand test uptake among gay, bisexual and transgender men: results from a randomised controlled trial in Zimbabwe. Sex Healt, 2023; 20(6): 514-522.

13. OLIVEIRA DR, et al. Nurses’ performance in congenital syphilis prevention and discussion spaces. Texto & Contexto - Enfermagem, 2023; 32: e20220296.

14. OLIVEIRA T, et al. Epidemiological profile and characteristics of co-infections associated with seropositive people. J Nurs UFPE on line, 2019; 13: e238788.

15. PEREIRA NOGUEIRA W, et al. Syphilis in riverine communities: prevalence and associated factors. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2022; 56: e20210258.

16. PIRES DRF, et al. Projeto de ação integrativa serviço-academia para testagem para IST/HIV em unidades móveis em Niterói, Rio de Janeiro. Saúde em Debate, 2023; 47(137): 346–359.

17. POLLO D, RENOVATO RD. Enfermagem e o tratamento medicamentoso da sífilis sob a ótica da Teoria sócio Humanista. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2020; 28: e51482.

18. SANTOS CMC, et al. A estratégia PICO para construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Revista Latino-americana de Enfermagem 2007; 15(3): 508-11.

19. SILVA LG, et al. A importância da equipe multidisciplinar em uma ação socioeducativa acerca da sífilis na atenção primária. Revista Ensino, Saúde e biotecnologia da amazônia, 2019; 1:1.

20. SILVA PG, et al. Production and validation of educational technology on nursing care for syphilis prevention. Revista Brasileira de Enfermagem, 2021; 74: e20190694.