Diferentes tipos de más oclusões em gêmeas monozigóticas: relato de 2 casos clínicos

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Daniela Nunes Pinto
Suzana Souza Carvalho Maciel
Paulo Goberlândio de Barros Silva
Marina Giovana dos Santos Rodrigues
Lis Monteiro de Carvalho Guerra
Karine Cestaro Mesquita

Resumo

Objetivo: Relatar os casos de gêmeas monozigóticas com diferentes tipos de más oclusões, uma com má oclusão de Classe I, Padrão I e outra com má oclusão de Classe III, Padrão III, avaliando a influência dos componentes genéticos e ambientais dentro do complexo crânio dento facial. Detalhamento do caso: Gêmeas monozigóticas com diferentes tipos de más oclusões, que buscaram tratamento em clínica particular de Fortaleza, CE. As pacientes são 1 e 2, ambas com 16 anos e sexo feminino. As pacientes foram submetidas aos exames iniciais para avaliação ortodôntica, pois apresentavam más oclusões. O diagnóstico das más oclusões foi realizado com o auxílio de exames de imagem, fotos intraorais e extraorais, radiografia panorâmica, telerradiografia lateral e análises cefalométricas. Considerações finais: Através deste relato com gêmeas monozigóticas, observamos que a etiologia das más oclusões de Classe III não depende apenas de fatores genéticos para se expressarem, sendo sua etiologia multifatorial e os fatores genéticos, epigenéticos e ambientais contribuem significativamente para a expressão e gravidade da má oclusão.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
PintoD. N., MacielS. S. C., SilvaP. G. de B., RodriguesM. G. dos S., GuerraL. M. de C., & MesquitaK. C. (2024). Diferentes tipos de más oclusões em gêmeas monozigóticas: relato de 2 casos clínicos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(12), e18131. https://doi.org/10.25248/reas.e18131.2024
Seção
Estudos de Caso

Referências

1. AIKINS E.A. e ONYEASO C.O. Prevalência de maloclusão e traços oclusais entre adolescentes e jovens adultos no Estado de Rivers, Nigéria. Odontostomatol Trop, 2014; 37: 5-12.

2. ANGLE E.H. Classification of malocclusion. Dental Cosmos, 1899; 41(3): 248-264.

3. BRAGA CP, et al. Comparação do diâmetro mésiodistal de incisivos e primeiros molares permanentes entre gêmeos monozigóticos. J Bras Ortodon Ortop Facial, 2003; 8: 30-39.

4. CARVALHO IF, et al. Aspectos genéticos e epigenéticos relacionados com maloclusão: relato de casos de gêmeos monozigóticos. Brazilian Journal of Health Review, 2019; 2(5): 4719–4730.

5. CHHIBBER A. et al. Correção cirúrgica versus funcional de Classe II a longo prazo: uma comparação entre gêmeos idênticos. Angle Orthodontist, 2015; 85(1): 142-156.

6. CHUNG KR, et al. Correção de Classe III usando terapia biocriativa (C-Therapy). Semin Orthod, 2011; 17: 108-123.

7. CONSOLARO A. O gene e a epigenética: as características dentárias e maxilares estão relacionadas com fatores ambientais ou os genes não comandam tudo? Insight Ortodôntico. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, 2009; 14(6): 14-18.

8. DELABARY RM e LIMA EMS. de. Comparação cefalométrica do complexo craniofacial entre gêmeos monozigóticos. Jornal Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial, 2003; 8: 376-387.

9. DJORDJEVIC J, et al. Genetic and environmental contributions to facial morphological variation: a 3D population-based twin study. Plos One, 2016; 11(9): 162250.

10. JENA A, et al. Class-III malocclusion: Genetics or environment? A twins study. J Indian Soc Pedod Prev Dent, 2005; 23(1): 27-30.

11. KRAUS BS, et al. Hereditariedade e o complexo craniofacial. Am J Orthod , 1959; 45: 172-217.

12. LAUWERYNS I, et al. The use of twins in dentofacial genetic research. Am J Orthod Dentofacial Orthop, 1993; 103(1).

13. LUNDSTRFM A. The significance of genetic and non-genetic factors in the profile of the facial skeleton. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 1955; 41(12): 910-916.

14. MANFREDI C, et al. Heritability of orthodontic cephalometric parameters and MN-paired singletons. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 1997; 111(1): 44-51.

15. MAS C e FRAPIER LA genetic heritage; the same yet different: A comparative study in twins. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2017; 15: 483-497.

16. NARAYANAN RK, et al. Prevalence of malocclusion among 10-12-year-old schoolchildren in Kozhikode District, Kerala: an epidemiological study. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2016; 9(1): 50-55.

17. NETO JRS, et al. Protocolo de diagnóstico clínico e radiográfico de classe e padrão de pacientes compensatórios, limítrofes ou ortocirúrgicos. Revista de Fisioterapia, 2024; 28.

18. PINTO EM, et al. Análise crítica dos diversos métodos de avaliação e registro das más oclusões. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2008; 13(1): 82-91.

19. PRESTES MCS, et al. Tratamento da má oclusão de Classe III com o uso de miniplacas como dispositivo de ancoragem. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2018; 11(42): 75-84.

20. SAHU M e PRASUNA J. Twin studies: a unique epidemiological tool. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2016; 41(3): 177-182.

21. SAKUDA M, et al. Monozygotic twins showing differences in occlusion. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 1973; 43(1): 41-52.

22. ŠIDLAUSKAS M, et al. Heritability of mandibular cephalometric variables in twins with completed craniofacial growth. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2016; 38(5): 493–502.

23. SUGAWARA J, et al. One-phase vs 2-phase treatment for developing Class III malocclusion: a comparison of identical twins. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2012; 141(1): 1122.

24. TOWNSEND GC, et al. Genetic aspects of dental disorders. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 1998; 43(4): 269-286.

25. TOWNSEND GC e RICHARDS LC. Twin and twinning, dentists and dentistry. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 1990; 35(4): 317-327.

26. XUE F, et al. Genes, genetics, and Class III malocclusion. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2010; 13: 69–74.