Perfil dos discentes de enfermagem de uma universidade pública da Bahia quanto aos fatores de riscos reais e/ou potenciais para Diabetes Mellitus
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Caracterizar o perfil dos discentes do curso de enfermagem de uma Universidade Pública da Bahia quanto aos fatores riscos reais e/ ou potenciais para o DM. Métodos: Estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa realizado entre março a maio de 2024. Coleta de dados tipo censo, onde buscou-se todos os 57 discentes para aplicação do instrumento, porém 02 não responderam. Resultados: Prevalência de participantes autodeclarados pardos (45,45%) e pretos (36,36%), totalizando 81,81% dos participantes, de faixa etária entre 19 a 38 anos de idade, majoritariamente só estudante (74,55%). Destes, 74,55% referiram ganho de peso no último ano, 47,27% afirmaram não praticar exercício físico. Houve variação da porcentagem na alimentação com frutas. 94,55% afirmam alimentação com processados/ultraprocessados. O histórico familiar de DM foi representado por 83,64%, enquanto a história de morte súbita e/ou prematura em familiares de 1° grau apresentou 20%. Conclusão: Grande parte dos participantes, representada em sua maioria pela ocupação de apenas estudantes (74,55%), possui mais de um marcador para fator de risco para desenvolvimento da DM, necessitando de uma abordagem multisetorial englobando reeducação alimentar, prática de exercícios físicos e políticas públicas voltadas a prevenção e detecção precoce da DM.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS. 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_populacao_negra_3d.pdf. Acesso em: 10 de junho de 2024.
3. CANHADA SL. O consumo de alimentos ultraprocessados e a incidência de síndrome metabólica e de diabetes tipo II em adultos: Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Tese (Doutorado em Epidemiologia) - Programa de Pós-graduação em Epidemiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2022; 78p.
4. COSTA JCAM, et al. Vulnerabilidade e comportamentos de risco à saúde em jovens universitários. Research, Society and Development, 2022; 11(3): e36311326675-e36311326675.
5. DA SILVA EEF, et al. Fatores de risco e complicações associadas em pacientes com Diabetes Mellitus atendidos em um ambulatório de Minas Gerais. REVISTA INTERDISCIPLINAR CIÊNCIAS MÉDICAS, 2024; 8(1): 56-70.
6. DEFOREST N, MAJITHIA AR. Genetics of type 2 diabetes: implications from large-scale studies. Current diabetes reports. 2022; 22(5): 227-235.
7. FRANCISCO PMSB, et al. Prevalência de diabetes em adultos e idosos, uso de medicamentos e fontes de obtenção: uma análise comparativa de 2012 e 2016. Revista Brasileira de Epidemiologia [Internet]. 2019; 22:e190061.
8. FORTI AC, et al. Diretrizes sociedade brasileira de diabetes 2019–2020. São Paulo: Clannad, 2019, 491p.
9. GOMES J, et al. Os efeitos nocivos do cigarro aumentam o risco para doenças cardiovasculares. Revista Brasileira de Biomedicina. 2023; 3(1).
10. INTERNATIONAL DIABETES FEDERATION. IDF Diabetes Atlas, Ninth edition 2019. Brussels: International Diabetes Federation, 2019. 176p.
11. KLEIN S, et al. Why does obesity cause diabetes?. Cell Metabolism. 2022; 34(1):11-20.
12. MACENO LK, GARCIA, MS. Fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em jovens adultos. Brazilian Journal of Health Review, 2022; 5(1): 2820-2842.
13. MALTA DC, et al. Prevalência de diabetes mellitus determinada pela hemoglobina glicada na população adulta brasileira, Pesquisa Nacional de Saúde. Revista Brasileira de Epidemiologia [Internet]. 2019; 22: e190006.
14. MALTA DC, et al. Diferenciais dos fatores de risco de Doenças Crônicas não Transmissíveis na perspectiva de raça/cor. Ciência & Saúde Coletiva, 2015, 20: 713-725.
15. NASCIMENTO, TS et al. Prevalência de diabetes mellitus e fatores associados em adultos: inquérito de base populacional. Saúde e Pesquisa, 2023; 16(2): 1-14.
16. PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION - OPAS. Número de pessoas com diabetes nas Américas mais do que triplica em três décadas, afirma relatório da OPAS [Internet]. 11 nov 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/11-11-2022-numero-pessoas-com-diabetes-nas-americas-mais-do-que-triplica-em-tres-decadas#:~:text=Ao%20menos%2062%20milh%C3%B5es%20de,a%20109%20milh%C3%B5es%20at%C3%A9%202040. Acesso em: 10 de junho de 2024.
17. PRÉCOMA DB, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; 113(4):787-891.
18. BAHIA L, et al. Tratamento do diabetes mellitus tipo 2 no SUS. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2023.
19. ROUQUAYROL MZ, GURGEL M. Epidemiologia e Saúde. 8º ed. Rio de Janeiro (RJ): Medbook; 2018.
20. SMELTZER SC, Bare BG. Histórico da função cardiovascular. In: Smeltzer SC, Bare BG. Brunner e Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 682-700.
21. SOTOS-PRIETO M, et al. Changes in Diet Quality Scores and Risk of Cardiovascular Disease Among US Men and Women. Circulation, 2015; Dec 8;132(23):2212-9.
22. WORLD HEALTH ORGANIZATIONl. WHO Global report on diabetes. 2016