O plano de parto como estratégia de prevenção da violência obstétrica na ótica dos profissionais de saúde
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Resumo
Objetivo: Descrever a percepção dos profissionais de saúde sobre o uso do plano de parto como estratégia de prevenção da violência obstétrica. Métodos: Estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, desenvolvido com 20 profissionais de saúde de uma maternidade pública de referência no Norte do Brasil, que participaram de uma entrevista semiestruturada. O conteúdo foi transcrito e processado no software IRAMUTEQ versão 0.7 Alpha 2 e R versão 3.2.3 e analisado por meio da Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: O perfil profissional foi caracterizado por enfermeiros obstetras, médicos residentes de ginecologia e obsterícia, médicos obstetras, enfermeiros residentes de obstetrícia, médicos neonatologistas, psicólogos e assistentes sociais, em sua maioria atuando no Centro de Parto Normal. Através do processo de Classificação Hierárquica Descendente, o IRAMUTEQ originou quatro classes lexicais, sendo analisada neste estudo a classe 3, que aborda especificamente as percepções dos profissionais sobre a violência obstétrica e o plano de parto. Conclusão: Os profissionais de saúde compreendem a prevenção da violência obstétrica como um importante propósito do PP, reconhecendo-o como um instrumento de informação que atribui empoderamento e autonomia para a parturiente, assegurando-lhe o respeito aos seus desejos, o cumprimento de seus direitos e a participação ativa nos processos de decisão.
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