Percepção de pais e responsáveis sobre o diagnóstico de TDAH

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Michelle Souza do Amaral Torres e Silva
Raiane Lúcia Cruz de Oliveira Torres
Leopoldo Nelson Fernandes Barbosa

Resumo

Objetivo: O estudo avaliou as percepções dos responsáveis por crianças com TDAH atendidas no ambulatório de psiquiatria de um hospital público no nordeste do Brasil e a importância de um tratamento precoce. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, conduzido com 10 participantes, idade de 27 a 55 anos. A coleta de dados ocorreu por meio de uma entrevista individual semiestruturada contendo informações sobre a percepção dos pais sobre o diagnóstico e o tratamento, o quadro clínico das crianças, histórico familiar e caracterização sociodemográfica. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A amostra apresentou uma média de idade de 40,9 anos, com predominância de mães como cuidadoras principais. O estudo investigou os impactos do TDAH nas dinâmicas familiares, abordando comorbidades associadas e desafios comportamentais enfrentados por crianças diagnosticadas. As entrevistas revelaram as dificuldades diárias enfrentadas pelas famílias e as estratégias de enfrentamento adotadas. Conclusão: Conclui-se que a compreensão dos desafios e das estratégias de enfrentamento relacionados ao TDAH e suas comorbidades promove uma visão mais clara sobre a necessidade de abordagens integradas e personalizadas no tratamento desses transtornos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SilvaM. S. do A. T. e, TorresR. L. C. de O., & BarbosaL. N. F. (2024). Percepção de pais e responsáveis sobre o diagnóstico de TDAH. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(11), e18305. https://doi.org/10.25248/reas.e18305.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5 TR. 6nd ed. Porto Alegre: Artmed, 2022; 1152.

2. BARKLEY RA e FISCHER M. Hyperactive child syndrome and estimated life expectancy at young adult follow-up: the role of ADHD persistence and other potential predictors. Journal of Attention Disorders, 2019; 23(9): 907-923.

3. BARKLEY RA e MURPHYN KR. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. 3nd ed. Porto Alegre: Artmed, 2008; 576.

4. BENCZIK EBP e CASELLA EB. O impacto do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) nas relações familiares. Revista Psicopedagogia, 2015; 32(97): 93-103.

5. BERTOLDO LTM, et al. Intervenções para o TDAH infanto-juvenil que incluem pais como parte do tratamento. Psicologia Revista, 2018; 27(2): 427-452.

6. BIEDERMAN J. Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder: A Selective Overview. Biological Psychiatry, 2005; 57(11): 1215-1220.

7. BRITO JR e CECATTO LH. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH): Um olhar voltado para os pais. Aletheia, 2019; 52(2): 67-79.

8. CARVALHO MS, et al. Estratégias de manejo clínico no transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: abordagens farmacológicas e terapias comportamentais. Revista CPAQV-Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, 2024; 16(2): 1-10.

9. FARAONE SV e LARSSON H. Genetics of attention deficit hyperactivity disorder. Molecular Psychiatry, 2019; 24(4): 562-575p.

10. FRANCA EJ, et al. Importância do diagnóstico precoce em crianças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade: revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2021; 35(1): e7818.

11. FRANÇA IL, et al. Rotina e Estresse em Cuidadores de Crianças com TDAH. Revista Psicologia em Pesquisa, 2021; 15(3): 1-20.

12. FERREIRA BMR, et al. Desafios e alternativas no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Revista Coopex, 2023; 14(4): 2921-2936.

13. TAQUETTE SR e BORGES L. Pesquisa qualitativa para todos. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2021; 208p.

14. GOMES AZ, et al. Estresse materno e a relação entre crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Revista Uningá, 2017; 51(1): 107-111.

15. MAHONE EM e DENCKLA MB. Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder: A Historical Neuropsychological Perspective. Journal of the International Neuropsychological Society, 2017; 23(9-10): 916-929.

16. MATTHYS W e LOCHMAN JE. Oppositional defiant disorder and conduct disorder in childhood. 2nd ed. John Wiley & Sons, 2017; 320.

17. MINAYO MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2014; 416.

18. MOURA ESF e BEZERRA FC. Educação e sua Importância no Processo de Inclusão de Crianças com TDAH: Inquietações a serem enfrentadas no Ensino Regular. ID on line. Revista de psicologia, 2021; 15(58): 726-736.

19. OLIVEIRA MS, et al. Características clínicas de transtorno do déficit de atenção em crianças e adolescentes: associação com qualidade de vida e aspectos comportamentais. Revista Paulista de Pediatria, 2021; 40(1): e2020342.

20. ROGERS, R. Digital Methods. Cambridge: MIT Press, 2015.

21. WELLS KC, et al. Resultados do tratamento de estresse parental e familiar no transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): Uma análise empírica no estudo MTA. Journal of abnormal child psychology, 2009; 28(1): 543-553.