Diagnóstico e uso tardio de sulfato de cobre pentahidratado na Doença de Menkes

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Yamara Gomes da Silva
Ana Júlia dal Ponte Fávero
Fernanda Alves Martins Coelho
Gustavo Cruz de Oliveira
Paola Bedin
Mikaela Raiane Nunes Melo
Andrea Delmare Bomfim de Queiroz
Luiza Magalhães Emerenciano
Lindberg Jesuino de Oliveira
Geovanna Gabrielly de Souza Pereira

Resumo

Objetivo: Elucidar o quadro clínico, o diagnóstico e o uso tardio do Sulfato de Cobre Pentahidratado no controle da evolução da DM em uma criança de 8 anos. Relato de caso: Paciente MSS, sexo masculino. Aos dois meses, o paciente esteve internado por quadro de sialorreia, crises epiléticas e espasmos musculares. Após teste molecular e cariótipo, foi diagnosticado com doença de Menkes com presença de uma variante de significado incerto no gene ATP7A. Iniciou uso de cobre por via oral, fenobarbital e oxcarbazepina para controle das crises epiléticas. É comum que, nos primeiros meses de vida os pacientes se apresentem com sintomatologias clínicas inespecíficas. A suspeição da doença surge com o atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, sintomas neurodegenerativos, alterações de tecido conjuntivo e alterações na estrutura capilar. Considerações finais: A DM é uma patologia que ainda não possui cura e, o diagnóstico assertivo e o tratamento precoce são fundamentais para o curso clínico da doença e para o prognóstico dos pacientes. A expectativa de vida da maioria dos indivíduos é extremamente baixa e, normalmente, os pacientes evoluem para o óbito ainda nos primeiros dez anos de vida.

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Como Citar
SilvaY. G. da, FáveroA. J. dal P., CoelhoF. A. M., OliveiraG. C. de, BedinP., MeloM. R. N., QueirozA. D. B. de, EmerencianoL. M., OliveiraL. J. de, & PereiraG. G. de S. (2024). Diagnóstico e uso tardio de sulfato de cobre pentahidratado na Doença de Menkes. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(9), e18324. https://doi.org/10.25248/reas.e18324.2024
Seção
Estudos de Caso

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