Febre amarela: avanços e retrocessos desde as primeiras referências da doença às epidemias atuais
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Resumo
Objetivo: Realizar uma revisão de literatura com os principais teores referentes à infecção pelo vírus da febre amarela: registros históricos e epidemiológicos, virologia, transmissão, aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e profilaxia, associando-os aos avanços e retrocessos no combate à doença no Brasil. Metodologia: A revisão fundamentou-se em artigos das bases on line National Center for Biotechnology, (NCBI Pubmed) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), entre 1928-2016 e nas plataformas governamentais BRASIL, Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e World Health Organization ( WHO), entre 2010-2019. Resultados: os episódios de febre amarela (FA) em humanos no país, após 1942, sobretudo nos últimos anos 2017-2018, decorreram do ciclo silvestre e sugerem uma relação direta com degradação e tragédias ambientais. Também, episódios de FA silvestre em humanos, somados ao retorno do vetor urbano e falhas na cobertura vacinal nacional, inferem uma ameaça de reurbanização da doença. Considerações finais: Dada a importância da FA para a saúde pública no Brasil, faz-se necessário o implemento de ações imediatas e a longo prazo. Imediata, com a ampliação da cobertura vacinal gratuita nacional em quantidade suficiente para evitar surtos; e em longo prazo, a implementação de políticas públicas direcionadas a preservação ambiental e ao controle vetorial urbano.
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