Educação em saúde sobre métodos contraceptivos na atenção primária
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Relatar a experiência de uma equipe multiprofissional em saúde sobre os métodos contraceptivos na atenção primária. Relato de experiência: Foi sistematizado com as seguintes etapas: ponto de partida; perguntas iniciais; recuperação do processo vivido; reflexão de fundo; e os pontos de chegada. Participaram mulheres que realizaram a coleta da citologia oncótica em janeiro de 2024. As atividades elaboradas por equipes multiprofissionais aspiram unir as experiências complementares das áreas específicas da saúde. Foi notório o desconforto que as partícipes tiveram no começo da abordagem. Ao serem questionadas se faziam uso de algum contraceptivo, no primeiro momento nenhuma delas respondeu, posteriormente a pergunta foi refeita individualmente de outra maneira, então apenas uma delas afirmou fazer uso de contraceptivos. No consultório de enfermagem após o momento educativo as pacientes sentiram maior conforto para externar suas dúvidas. Considerações finais: As atividades de educação em saúde realizadas possuem o poder de empoderar, sensibilizar as usuárias sobre o protagonismo na saúde sexual e reprodutiva, escolha consciente dos métodos contraceptivos, aproximação da população com os profissionais da estratégia saúde da família.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRAGANÇA G, et al. Adolescentes e as infecções sexualmente transmissíveis: comportamentos de risco e fatores contextuais que contribuem para o aumento da incidência no Brasil. Revista Interdisciplinar Ciências Médicas, 2021; 5(1): 59–66.
3. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: https ://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acessado em: 06 de junho de 2024.
4. BRASIL. Educação sexual não estimula atividade sexual. Brasília: Secretaria de Comunicação Social, 2023. Disponível em: https ://www.gov.br/secom/pt-br/fatos/brasil-contra-fake/noticias/2023/08/educacao-sexual-nao-estimula-atividade-sexual. Acesso em: 06 de junho de 2024.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde Brasil 2019 uma análise da situação de saúde com enfoque nas doenças imunopreveníveis e na imunização. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
6. BRITO MB, et al. Contracepção hormonal e sistema cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2011; 96(4): 81–89.
7. COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução 159/1993 Revogada pela Resolução Cofen nº 0544/2017. 2014.
8. DOMBROWSKI JG, et al. Atuação do enfermeiro na prescrição de contraceptivos hormonais na rede de atenção primária em saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 2013; 66(6): 827-32.
9. ECKERT C. Orientações para elaboração de sistematização de experiências. Porto Alegre: EMATER/RS-ASCAR, 2009.
10. FAUSTO MCR, et al. O futuro da Atenção Primária à Saúde no Brasil. Saúde em Debate, 2018; 42(1): 12-14.
11. FERNANDES PMP e FARIA GF. A importância do cuidado multiprofissional. Diagn. Tratamento, 2021; 26(1):1-3.
12. LOPES MCL, et al. Tendência temporal e fatores associados à gravidez na adolescência. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2020: 54: 03639.
13. MACHADO LB e ANDRES SC. Nursing consultation in the context of Primary Health Care: Experience report. Research, Society and Development, 2021; 10(1): 27510111708.
14. MAGALHÃES DL, et al. Acesso à saúde e qualidade de vida no meio rural. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 2022; 11(3): 50411326906.
15. MENDONÇA FF, et al. As mudanças na política de atenção primária e a (in)sustentabilidade da Estratégia Saúde da Família. Saúde em Debate, 2023; 47(137): 13-30.
16. MIRANDA LD, et al. Mudança no comportamento sexual dos jovens e aumento da vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis: uma revisão narrativa de literatura. Research, Society and Development, 2021; 10(16): 147101623614.
17. MOUTINHO CB, et al. Dificuldades, desafios e superações sobre educação em saúde na visão de enfermeiros de saúde da família. Trab. Educ. Saúde., 2014; 12(2): 253–72.
18. MYAT SM, et al. School-based comprehensive sexuality education for prevention of adolescent pregnancy: a scoping review. BMC Women’s Health, 2024; 24(1): 1-21.
19. OTENIO ONLL. Trabalho multiprofissional: representações em um serviço público de saúde municipal. Saúde Soc. 2008; 17: 135–50.
20. PEDROSA VMF, et al. Reflexões sobre a interface entre psicologia e promoção da saúde: relato de experiência. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2023; 4(3): 895–901.
21. PORTELA GZ. Atenção Primária à Saúde: um ensaio sobre conceitos aplicados aos estudos nacionais. Physis, 2017; 27: 255–76.
22. RIBEIRO APM, et al. The importance of the implementation of primary health care in primary care: integrative review. Research, Society and Development, 2022; 11(11): 148111133325.
23. ROCHA NW e NINGELISKI AO. Esterilização feminina voluntária e os desafios da livre disposição do próprio corpo impostos na lei 9.263/1996: Uma reflexão a partir da lei 4.443/2022. Academia De Direito, 2024; 6: 822–847.
24. SILVA AS e CAETANO AO. A importância do planejamento familiar e os métodos contraceptivos: revisão integrativa de literatura. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 2022; 8(8): 1322–1335.
25. SILVA MSL e SOUSA FWS. Saúde sexual e reprodutiva: desconstruindo tabus e potencializando diálogos na escola. Rev. Formare, 2022; 10(2): 95-107.