Endometriose profunda: evolução do diagnóstico e tratamento nos últimos 10 anos

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Natália Tavares Cardoso
Vanessa Caroline dos Santos Dutra
Thiago Souza Nascimento
Daniela Abram Sarri

Resumo

Objetivo: Identificar os dados bibliográficos acerca da evolução dos dados referentes ao diagnóstico e tratamento da endometriose profunda nos últimos 10 anos. Métodos: Uma revisão integrativa de literatura foi realizada para analisar a evolução do diagnóstico e tratamento da endometriose profunda nos últimos 10 anos, utilizando dados de PubMed, SciELO e BVS. Os dados obtidos foram analisados de forma descritiva. Por se tratar de uma pesquisa bibliográfica, não houve necessidade da aprovação do conselho de ética. Resultados: A pesquisa incluiu 11 artigos, que sugerem que a realização de ressonância magnética e ultrassonografia transvaginal são frequentemente utilizadas para o diagnóstico, permitindo uma visualização de imagem que contribui de forma significativa para o diagnóstico, sobre a ressonância. Quanto ao tratamento os dados apontam principalmente para a realização de cirurgia laparoscópica, apresentando resultados positivos na diminuição da dor, redução da infertilidade e outros sintomas. Considerações finais: De um modo geral, a pesquisas apontam para resultados significativos com a evolução do diagnóstico e tratamento, mas sugere-se a realização de novos estudos que incluam amostras maiores e mais diversificadas para validar os achados.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
CardosoN. T., DutraV. C. dos S., NascimentoT. S., & SarriD. A. (2024). Endometriose profunda: evolução do diagnóstico e tratamento nos últimos 10 anos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(12), e18392. https://doi.org/10.25248/reas.e18392.2024
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ANIS AMP, et al. Endometriosis: diagnosis and management. 1st ed. New York: Springer, 2018; 212.

2. ARAÚJO MFN, et al. Endometriose e seus desafios no diagnóstico e tratamento: revisão integrativa da literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15(9).

3. BRAY-BERALDO F, et al. Surgical Treatment of Intestinal Endometriosis: Outcomes of Three Different Techniques. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2018; 40(7).

4. BROI M, et al. Ethiopathogenic mechanisms of endometriosis-related infertility. JBRA Assisted Reproduction, 2019; 23(3): 273–280.

5. BROSENS I, et al. Endometriosis and obstetric syndromes: early diagnosis must become a priority. Fertil Steril, 2017; 107(1): 66-67.

6. CARNEIRO MM, et al. Intestinal Perforation due to Deep Infiltrating Endometriosis during Pregnancy: Case Report. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2018; 40(4).

7. CARVALHO N, et al. Control of endometriosis-associated pain with etonogestrel-releasing contraceptive implant and 52-mg levonorgestrel-releasing intrauterine system: randomized clinical trial. Fertil Steril, 2018; 110(6): 1129-1136.

8. CHAPRON C, et al. Rethinking mechanisms, diagnosis and management of endometriosis. Nature Reviews Endocrinology, 2019; 15(11): 666-682.

9. FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Endometriose. Ginecologia, nº 78, 2021. Disponível em: https ://sogirgs.org.br/area-do-associado/Endometriose-2021.pdf. Acessado em: 28 de julho de 2024.

10. EBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Endometriose. Ginecologia, nº 32, 2018. Disponível em: https ://www.as.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2019/09/Protocolo-Endometriose.pdf. Acessado em: 15 de julho de 2024.

11. FERREIRA EF, et al. Avaliação do perfil clínico e aspectos da ressonância nuclear magnética de pacientes com suspeita de endometriose no sul de Santa Catarina. Revista da AMRIGS, 2022; 66(1): 226-233.

12. GENAZZANI AR, et al. Endometriosis: pathogenesis, clinical impact and management. Cham: Springer International Publishing, 2020; 112: 9.

13. GREENE A, et al. “Endometriosis: Where are We and Where are We Going?” Reproduction (Cambridge, England), 2016; 152(3): 63–78.

14. LAZZERI L, et al. Surgical treatment affects perceived stress differently in women with endometriosis: correlation with severity of pain. Fertil Steril, 2015; 103(2): 443-448.

15. MENDES KDS, et al. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto-enfermagem, 2008; 17: 758-764.

16. MORDOJOVICH E, et al. Tratamiento quirúrgico de la endometriosis pélvica profunda con compromiso colorrectal. Revista de cirugía, 2019; 71(3).

17. PARRA RS, et al. Postoperative Complications and Stoma Rates After Laparoscopic Resection of Deep Infiltrating Endometriosis with Bowel Involvement. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2022; 44(11).

18. PONTES CFR, et al. Endometriose profunda: achados clínicos e epidemiológicos de mulheres diagnosticadas segundo critérios do International Deep Endometriosis Analysis Group (IDEA). J Hum Growth Dev, 2022, 32(2): 223-231.

19. PORTO BTDC, et al. Classificação histológica e qualidade de vida em mulheres portadoras de endometriose. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2015; 37(2): 87-93.

20. ROMAN H, et al. Conservative surgery versus colorectal resection in deep endometriosis infiltrating the rectum: a randomized trial. Hum Reprod, 2018; 33(1): 47-57.

21. ROMAN H, et al. High postoperative fertility rate following surgical management of colorectal endometriosis. Hum Reprod. 2018; 33(9): 1669-1676.

22. ROMAN H, et al. Excision versus colorectal resection in deep endometriosis infiltrating the rectum: 5-year follow-up of patients enrolled in a randomized controlled trial. Hum Reprod, 2019; 34(12): 2362-2371.

23. SANTOS CMC, et al. A estratégia Pico para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2007; 15(3).

24. SILVA JCR, et al. Endometriose: aspectos clínicos do diagnóstico ao tratamento. Femina, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 2021; 49(3).

25. SOUZA MT, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 2010; 8(1): 102-106.

26. WHITTEMORE R, et al. The integrative review: update methodology. J Adv Nurs., 2005; 52(5): 46-53.

27. YONG PJ, et al. Concurrent deep-superficial dyspareunia: Prevalence, associations and outcomes in a multidisciplinary vulvodynia program. The Journal of Sexual Medicine, 2015; 12(1): 219–227.