Endometriose: avaliação e comparação dos principais métodos diagnósticos

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Larissa Mirelle de Oliveira Pereira
Ana Paula Rezende Martins Alves
Natália Souza Silva
Samyra Giarola Cecílio
Douglas Roberto Guimarães Silva

Resumo

Objetivo: Comparar os principais métodos diagnósticos utilizados, visando desconstruir o ideal histórico de que o diagnóstico é apenas a presença ou ausência de patologias. Revisão bibliográfica: A endometriose é um distúrbio caracterizado pela presença de tecido extrauterino, que cursa com uma série de manifestações clínicas, como dores abdominais, dispareunia (dor durante a relação sexual), sangramento e dor urinária e intestinal, náuseas, dores lombares e infertilidade. Os métodos diagnósticos são essenciais para confirmar a suspeita da doença e para a realização do estadiamento e os mais utilizados são a laparoscopia (padrão ouro), ultrassom pélvica e transvaginal e ressonância magnética. Porém, há uma grande dificuldade de se estabelecer um método diagnóstico ideal para essa condição. Considerações finais: Assim, é de suma importância realizar o diagnóstico de endometriose, porém dentre os principais métodos diagnósticos estudados, não há apenas um único de maior acurácia, mas sim múltiplas formas de diagnósticos que devem levar em consideração como os subtipos da endometriose, seu local e extensão, adaptando-se a realidade de cada uma paciente.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
PereiraL. M. de O., AlvesA. P. R. M., SilvaN. S., CecílioS. G., & SilvaD. R. G. (2025). Endometriose: avaliação e comparação dos principais métodos diagnósticos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e18426. https://doi.org/10.25248/reas.e18426.2025
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. BAFORT C, et al. Cirurgia laparoscópica para endometriose. Cochrane Database Syst Rev. 2020 23 de outubro; 10(10):CD011031.

2. BARRETO FB e FIGUEIREDO IA. Acurácia da ultrassonografia como preparo intestinal no diagnóstico da endometriose. Rev. Investig, Bioméd. São Luís, 10(3): 258-263, 2019.

3. BENTO PASSM e NUNE MC. Quando os olhos não veem o que as mulheres sentem: a dor nas narrativas de mulheres com endometriose. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2018, v. 28, n. 03, e280309.

4. BICKERSTAFF H, KENNY LC. Ginecologia: por TenTeachers. 20th ed. Rio de Janeiro: Thieme Brazil; 2019.

5. BORDONNÉ C, et al. Exames de imagem para avaliação de endometriose e adenomiose. Minerva Obstetrícia Ginecol 2021;73:290-303.

6. CELLI V, et al. Ressonância Magnética associada na endometriose – associado a dor. Minerva Obstetrícia Ginecológica 2021;73:553-71.

7. CHAGGAR P, et al. Reprodutibilidade intra e interobservador da ultrassonografia transvaginal para detecção e mensuração de lesões endometrióticas do intestino. Acta Obstet Gynecol Scand. 2023 Out; 102(10):1306-1315.

8. CHEN LH, et al. A lifelong impact on endometriosis: Pathophysiology and pharmacological treatment. Int J Mol Sci. 2023;24(8):7503. doi:10.3390/ijms24087503.

9. CHEN T, et al. Valor diagnóstico da combinação de hemoglobina, CA199, CA125 e HE4 na endometriose. J Clin Lab Anal. 2021 Set; 35(9):e23947.

10. COSTA HD, et al. Endometriosis in Brazil: epidemiological profile of hospitalizations in the last ten years (2013-2022). Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 3, p.9484-9495, may./jun., 2023

11. COUTINHO LM, et al. Novos biomarcadores na endometriose. Adv Clin Chem. 2019;89:59-77. PMID: 30797471.

12. DUFFY JM, et al. Laparoscopic surgery for endometriosis. Cochrane Database Syst Rev. 2021 Mar 30;2021(3)

13. EMILE F, et al. Avaliação do perfil clínico e aspectos da ressonância nuclear magnética de pacientes com suspeita de endometriose no sul de Santa Catarina. Revista Da, A., & Alegre, P. (Vol. 66, Issue 1).

14. KIDO A, et al. RM no Diagnóstico da Endometriose e Doenças Relacionadas. Coreano J Radiol. 2022 Abr; 23(4):426-445.

15. KIESEL L e SOUROUNI M. Diagnóstico da endometriose no século 21. Menopausa. 2019 Jun; 22(3):296-302.

16. KONINCKX PR, et al. Pathogenesis Based Diagnosis and Treatment of Endometriosis. Front Endocrinol (Lausanne). 2021 Nov 25; 12:745548.

17. KRÁLÍČKOVÁ M, et al. A busca por biomarcadores na endometriose: um longo e ventoso caminho. Reprod Sci. 2022 Jun; 29(6):1667-1673.

18. LEONARDI M, et al. Noninvasive ultrasound diagnosis of endometriosis. Contemporary OB/GYN. 2023.

19. LORUSSO F, et al. Ressonância magnética na endometriose infiltrativa profunda: conceitos atuais, técnica de imagem e principais achados. Insights Imaging 12, 105 (2021).

20. MACKENZIE SC, et al. Eficácia da remoção laparoscópica de endometriose peritoneal superficial isolada para o tratamento da dor pélvica crônica em mulheres (ESPriT2): protocolo para um ensaio clínico randomizado e controlado multicêntrico. Ensaios. 22 jun 2023; 24(1):425.

21. MILLISCHER AE, et al. Endometriose na adolescência: prevalência aumenta com a idade na ressonância magnética. Fertility and Sterility. volume 119, número 4, p626-633, dezembro, 2022.

22. NOGUEIRA NJ, et al. Classificação cirúrgica da endometriose. Femina. 2022;50(8):454-60.

23. NORRIS TL. Porth - Fisiopatologia. 10 ed. Rio de Janeiro-RJ: Grupo GEN; 2021

24. PIRIYEV E, et al. Abordagem Laparoscópica na Endometriose Vesical, Resultados Intra e Pós-Operatórios. In Vivo. 2023 Jan; 37 (1) 357-365.

25. PIRTEA P, et al. Investigação da infertilidade: investigando a endometriose. Fertility and sterility. volume 118, número 1, p29-33, maio, 2022.

26. ROLLA E. Endometriose: avanços e controvérsias na classificação, patogênese, diagnóstico e tratamento. F1000Res. 2019 Abr 23; 8:F1000 Faculdade Rev-529.

27. TAKEUCHI M, et al. Características de imagem por ressonância magnética da endometriose polipoide e revisão da literatura. The Journal of Obstetrics and Gynaecology Research. volume 48, edição 10, julho, 2022.

28. TAYLOR HS, et al. Endometriosis is a chronic systemic disease: clinical challenges and novel innovations. Lancet. 2021 Feb 27;397(10276):839-852.

29. ZHANG S, et al. Cirurgia laparoendoscópica de sítio único para endometriose infiltrativa profunda baseada na anatomia dos espaços pélvicos retroperitoneais: um estudo retrospectivo. Sci Rep. 2023 4 de julho; 13(1):10785.