Impactos da depressão pós-parto na prática do aleitamento materno
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Resumo
Objetivo: Identificar as correlações dos sintomas de depressão pós-parto (DPP) e o nível de autoeficácia para amamentar, bem como analisar a existência de possível relação entre essas duas circunstâncias Métodos: Trata-se de uma revisão Integrativa da literatura, que se limitou aos artigos em língua portuguesa e inglesa, publicados no período entre 2014 e 2024. As bases de dados utilizados foram: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Inicialmente foram encontrados 638 artigos, entretanto, após aplicação dos critérios de exclusão e inclusão, foram selecionados 10 artigos. Resultados: Os achados indicam que há uma forte associação entre os sintomas de depressão pós-parto, como estresse, medo e tristeza, e o desmame precoce. Além disso, baixos níveis de ocitocina-plasmática no pré-natal e pós-parto podem ser indicativo de interrupção precoce ou ausência da amamentação. Considerações finais: As análises dos diferentes tipos de estudos demonstram que a DPP configuras-se uma problemática que interfere na prática de aleitamento materno exclusivo, desta forma, propõe a promoção de programas e projetos sociais que orientem o adequado acompanhamento pré-natal da gestante de forma a prevenir ou atenuar os efeitos deletérios da DPP.
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