Conexão cavopulmonar parcial como primeiro estágio no tratamento do coração univentricular em um centro na Amazônia: resultados imediatos
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Resumo
Objetivo: Analisar a eficácia da conexão cavopulmonar parcial como paliação primária no tratamento do coração univentricular em pacientes com mais de três meses. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente os prontuários de pacientes portadores de cardiopatias congênitas com fisiologia univentricular submetidos à conexão cavopulmonar como primeiro estágio. Foram avaliados os seguintes parâmetros: idade, sexo, diagnóstico anatômico, cardiopatias associadas, tempo de circulação extracorpórea, tempo de intubação, tempo de internação hospitalar, complicações pós-operatórias, saturação periférica de oxigênio e da pressão sistólica da artéria pulmonar pré e pós-operatória. Resultados: Foram identificados 11 casos de crianças submetidas a conexão cavopulmonar parcial como paliação primária. A média de idade foi 10,54 meses, com leve prevalência do sexo feminino (54,54%). As principais características anatômicas das cardiopatias foram Atresia tricúspide e Ventrículo Único tipo esquerdo. Houve aumento na saturação de oxigênio variando de uma média de 74,46% para 88,27% (p<0,01), com adequação da pressão sistólica de artéria pulmonar de 20,80mmHg para 17,80mmHg (p<0,05). Ocorreram dois casos de paresia frênica e um caso de quilotórax os quais foram corrigidos cirurgicamente. Não houve óbitos na amostra. Conclusão: A conexão cavopulmonar parcial como paliação primária no tratamento do coração univentricular teve resultados imediatos satisfatórios quando realizada após os três meses de idade.
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