Saúde fetal na Amazônia: um estudo de 10 anos sobre anomalias congênitas na região do Xingu, Pará
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Resumo
Objetivo: Descrever a prevalência da anomalia congênita em recém-nascidos na região Xingu no período de 2012 a 2022. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa sobre o perfil epidemiológico de anomalias congênitas na região Xingu, no período de 2012 a 2022. A coleta de dados foi realizada no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC); a partir da base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), em junho de 2024. Resultados: Foram identificados 327 nascidos vivos com alguma anomalia congênita; 30% deformação congênita osteomuscular. Faixa etária materna entre 20-34 anos (41%); estado civil em união consensual (43%); escolaridade de 08 a 11 anos (44%); gestação entre 37 a 41 semanas (63%), do tipo única (98%); 7 ou mais consultas pré-natal; pré-natal inadequado (27%); nascimento no hospital (98%); parto cesáreo (63%); peso acima de 2500g (72%); Apgar no 1º e 5º minuto adequado; cor parda (77%); sexo masculino (52%). Conclusão: As anomalias congênitas são passíveis de subnotificação. Sendo um estudo retrospectivo, limita-se às informações disponíveis no SINASC.
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