Saúde fetal na Amazônia: um estudo de 10 anos sobre anomalias congênitas na região do Xingu, Pará

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Emanuele Abenassif de Souza
Fernanda Gonçalves Santos Bispo
Igreipati Kaiapo da Luz Costa
Maria Délia Portilho Brito
Iuane dos Santos Souza
Maquiely Cunha Silva
Marailza Barbosa e Barbosa
Edmilson Silva Da Graça
Alice Eduarda Cosme Loureiro Curuaia
Ilka Lorena de Oliveira Farias

Resumo

Objetivo: Descrever a prevalência da anomalia congênita em recém-nascidos na região Xingu no período de 2012 a 2022. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa sobre o perfil epidemiológico de anomalias congênitas na região Xingu, no período de 2012 a 2022. A coleta de dados foi realizada no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC); a partir da base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), em junho de 2024. Resultados: Foram identificados 327 nascidos vivos com alguma anomalia congênita; 30% deformação congênita osteomuscular. Faixa etária materna entre 20-34 anos (41%); estado civil em união consensual (43%); escolaridade de 08 a 11 anos (44%); gestação entre 37 a 41 semanas (63%), do tipo única (98%); 7 ou mais consultas pré-natal; pré-natal inadequado (27%); nascimento no hospital (98%); parto cesáreo (63%); peso acima de 2500g (72%); Apgar no 1º e 5º minuto adequado; cor parda (77%); sexo masculino (52%). Conclusão: As anomalias congênitas são passíveis de subnotificação. Sendo um estudo retrospectivo, limita-se às informações disponíveis no SINASC.

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Como Citar
SouzaE. A. de, BispoF. G. S., CostaI. K. da L., BritoM. D. P., SouzaI. dos S., SilvaM. C., BarbosaM. B. e, GraçaE. S. D., CuruaiaA. E. C. L., & FariasI. L. de O. (2025). Saúde fetal na Amazônia: um estudo de 10 anos sobre anomalias congênitas na região do Xingu, Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e18453. https://doi.org/10.25248/reas.e18453.2025
Seção
Artigos Originais

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