Hospitalização por septicemia em menores de cinco anos: tendência temporal e padrão espacial no Brasil
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar padrões temporais e espaciais na distribuição das taxas de internação de crianças menores de cinco anos por septicemia no Brasil. Métodos: Estudo ecológico com dados obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde de internações por septicemia no período de 2008 a 2019. Foram calculadas taxas por mil crianças e analisada a tendência temporal pela Regressão Joinpoint. Foram construídos o mapa de varredura Scan e o MoranMap univariado e bivariado. Resultados: Houve tendência de aumento significativo para o Brasil (APC= 1,7% IC95% 1,0-2,3) e para a região sul (APC= 3,8% IC95% 2,7-5,0). Houve formação de clusters de elevadas taxas de internação nas Regiões sul e sudeste do Brasil. A análise bivariada mostrou a formação de clusters de elevadas taxas de internação onde havia baixa oferta de leitos de pediatria e UTI pediátricas. Conclusão: Há tendência de aumento de internação por septicemia de crianças no Brasil, estando relacionada à baixa oferta de serviços pediátricos de saúde.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AQUINO R, et al. Impact of the family health program on infant mortality in Brazilian municipalities. American Journal of Public Health, 2009; 99(1): 87-93.
3. BARBOSA AP. Neonatal and pediatric intensive care in Brazil: the ideal, the real, and the possible. Jornal de Pediatria, 2004; 80(6):437-438. https://doi.org/10.1590/S0021-75572004000800002
4. BLOCK R. Software review: scanning for clusters in space and time: a tutorial review of SatScan. Social Science Computer Review, 2007; 25(2): 272-278. https://doi.org/10.1177/0894439307298562
5. BRAUNER VM. Fatores de risco para internação em UTI Neonatal na região central do Rio Grande do Sul. 2015. Artigo (Graduação) – Curso de Enfermagem, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado, 01 dez. 2015. Disponível em: http://hdl.handle.net/10737/1178.
6. DANTAS AP, et al. Analysis of suicide mortality in Brazil: spatial distribution and socioeconomic context. Brazilian Journal of Psychiatry, 2018; 40(1): 12-18. https://doi.org/10.1590/1516-4446-2017-2241
7. DORTAS ARF et al. Fatores de risco associados a sepse neonatal: Artigo de revisão. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2019; 7: e1861. https://doi.org/10.25248/reac.e1861.2019
8. FACCHINI LA, TOMASI E, DILÉLIO AS. Quality of Primary Health Care in Brazil: advances, challenges and perspectives. Saúde em debate, 2018; 42: 208-223. https://doi.org/10.1590/0103-11042018S114
9. FLEISCHMANN C, et al. Hospital Incidence and Mortality Rates of Sepsis. Deutsches Ärzteblatt International, 2016; 113:159-166. http://dx.doi.org/10.3238/arztebl.2016.0159
10. FLEISCHMANN-STRUZEK C, et al. The global burden of paediatric and neonatal sepsis: a systematic review. The Lancet Respiratory Medicine, 2018; 6(3): 223-230. http://dx.doi.org/10.1016/s2213-2600(18)30063-8
11. HARZHEIM E, et al. New funding for a new Brazilian Primary Health Care. Ciência & Saúde Coletiva, 2020; 25(4): 1361-1374. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232020254.35062019
12. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades e Estados. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados. Acesso em: 20 fev. 2022.
13. KIM HJ, et al. Comparability of Segmented Line Regression Models. Biometrics, 2004; 60(4): 1005-1014. http://dx.doi.org/10.1111/j.0006-341x.2004.00256.x
14. KIM HJ, et al. Permutation tests for joinpoint regression with applications to cancer rates. Statistics In Medicine, 2000; 19(3): 335-351. http://dx.doi.org/10.1002/(sici)1097-0258(20000215)19:33.0.co;2-z
15. KULLDORFF M, NAGARWALLA N. Spatial disease cluster: detection and inference. Statistics in Medicine, 1995; 14(8): 799-810. http://dx.doi.org/10.1002/sim.4780140809
16. MACHADO AP, et al. Clássicos e novos biomarcadores de sepse neonatal. Saúde (Santa Maria), 2017; 43(3): 1-8. http://dx.doi.org/10.5902/2236583423659
17. MACINKO J, GUANAIS FC, SOUZA MFM. Evaluation of the impact of the Family Health Program on infant mortality in Brazil, 1990-2002. Journal of Epidemiology & Community Health, 2006; 60(1): 13-19. http://dx.doi.org/10.1136/jech.2005.038323
18. MAIA LG, et al. Hospitalizations due to primary care sensitive conditions: an ecological study. Revista de Saúde Pública, 2019; 53: e2. http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2019053000403
19. MARKWART R, et al. Epidemiology and burden of sepsis acquired in hospitals and intensive care units: a systematic review and meta-analysis. Intensive Care Medicine, 2020; 46(8): 1536-1551. http://dx.doi.org/10.1007/s00134-020-06106-2
20. NAIDON AM, et al. Gestation, delivery, birth and hospitalization of newborns in neonatal intensive therapy: mother’s report. Texto & Contexto – Enfermagem, 2018; 27(2): e5750016. https://doi.org/10.1590/0104-070720180005750016
21. NAPOLITANO LM. Sepsis 2018: definitions and guideline changes. Surgical Infections, 2018; 19(2): 117-125. http://dx.doi.org/10.1089/sur.2017.278
22. NEIRA RAQ, HAMACHER S, JAPIASSU AM. Epidemiology of sepsis in Brazil: Incidence, lethality, costs, and other indicators for Brazilian Unified Health System hospitalizations from 2006 to 2015. PLoS ONE, 2018; 13(4): e0195873. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0195873
23. OLIVEIRA LL, et al. Maternal and neonatal factors related to prematurity. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2016; 50(3): 382-389. http://dx.doi.org/10.1590/s0080-623420160000400002
24. PALMA DCA, SANTOS ES, IGNOTTI E. Analysis of spatial patterns and characterization of suicides in Brazil from 1990 to 2015. Cadernos de Saúde Pública, 2020; 36(4): e00092819. https://doi.org/10.1590/0102-311X00092819
25. PRUSAKOWSK, MK, CHEN AP. Pediatric Sepsis. Emergency Medicine Clinics of North America, 2017; 35(1): 123-138. http://dx.doi.org/10.1016/j.emc.2016.08.008
26. RUDD KE, et al. Global, regional, and national sepsis incidence and mortality, 1990-2017: analysis for the Global Burden of Disease Study. The Lancet, 2020; 395(10219): 200-211. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(19)32989-7
27. RUDD KE, et al. The global burden of sepsis: barriers and potential solutions. Critical Care, 2018; 22: e232. Crit Care. 2018. http://dx.doi.org/10.1186/s13054-018-2157-z
28. SANTOS ZMA, OLIVEIRA APF, SALES TM. O. Sepse neonatal, avaliação do impacto: uma revisão integrativa. Bionorte, 2020; 9(1): 47-58.
29. SILVA SM, et al. Late-onset neonatal sepsis in preterm infants with birth weight under 1.500g. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2015; 36(4): 84-89. http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2015.04.50892
30. SILVA TTSC, et al. Conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre sepse - estudo em um hospital universitário de Fortaleza/Ceará. Revista de Medicina da UFC, 2017; 57(3): 24-29. https://doi.org/10.20513/2447-6595.2017v57n3p24-29
31. SOUZA DC, BARREIRA ER, FARIA LS. The Epidemiology of Sepsis in Childhood. Shock, 2017; 47(suppl. 1): 2-5. http://dx.doi.org/10.1097/shk.0000000000000699
32. THAVAMANI A, et al. Epidemiology, Clinical and Microbiologic Profile and Risk Factors for Inpatient Mortality in Pediatric Severe Sepsis in the United States From 2003 to 2014: a large population analysis. Pediatric Infectious Disease Journal, 2020; 39(9): 781-788. http://dx.doi.org/10.1097/inf.0000000000002669
33. VERAS D, et al. Incidência de Gestantes com Infecção do Trato Urinário e Análise da Assistência de Saúde Recebida na UBS. Temas em Saúde, 2016; 16(4): 47-62.