Perfil sociodemográfico das infecções por Hepatites B e C no município de Anápolis - GO

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Ana Paula Macedo Pereira
Letícia Faria Déroulède
Milena Lima Silva
Jalsi Tacon Arruda
Luciana Vieira Queiroz Labre

Resumo

Objetivo: Descrever os dados epidemiológicos e demográficos do município de Anápolis – Goiás quanto à infecção por hepatite B e C. Métodos: Trata-se de estudo descritivo, quantitativo, observacional e transversal, com dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis, referentes a Unidade Notificadora das hepatites virais de Anápolis. Foram analisados os dados das fichas de notificação referentes a sexo, faixa etária e região de saúde dos casos de hepatite B e C no município, entre 2019-2024. Resultados: Para hepatite B, 433 casos foram notificados, com prevalência para o sexo masculino (n=247) e com faixa etária de 35-49 anos (n=157). Quanto a hepatite C, observou-se um total de 144 casos notificados, sendo que 85 destes eram do sexo masculino e que a faixa etária de maior incidência foi de 50-64 anos (n=50). Constatou-se prevalência de casos da hepatite B nos bairros Centro (n=25) e Jundiaí (n=16), enquanto os de hepatite C prevaleceram no Centro (n=17) e Maracanã (n=14). Conclusão: Conclui-se que, em Anápolis, há maior incidência da hepatite B em detrimento da C, e que, para ambas, a ocorrência no sexo masculino e na fase adulta é predominante, com maior distribuição de casos na região central do município.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
PereiraA. P. M., DéroulèdeL. F., SilvaM. L., ArrudaJ. T., & LabreL. V. Q. (2024). Perfil sociodemográfico das infecções por Hepatites B e C no município de Anápolis - GO. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(11), e18658. https://doi.org/10.25248/reas.e18658.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. BANDEIRA LLB, et al. Epidemiologia das hepatites virais por classificação etiológica. Rev Soc Bras Clin Med., 2018; 16(4):227-231.

2. BARBOSA GFS e FERRAZ SF. Situação epidemiológica das hepatites virais no estado de Goiás: 2013 a 2017. Rev Cient Esc Estadual Saúde Pública Goiás Cândido Santiago, 2019; 5(1):3-11.

3. BORGES FRS, et al. Perfil Clínico e Epidemiológico da Hepatite C em Anápolis-Goiás: Uma Análise Retrospectiva Entre os Anos de 2012 e 2018, Revista Conceito & Saúde, 2022; 22(45):e10590.

4. BRITO CVB, et al. Impacto da COVID-19 em doenças de notificação compulsória no Norte do Brasil. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2022; 35:1-11.

5. CELLA WR, et al. Prevalência de hepatite B e C em comunidades terapêuticas de dependentes químicos e usuários de álcool. Perspectiva Erechim, 2015; 39(145):109-120.

6. COLARES TV, et al. Análise epidemiológica da Hepatite B no Brasil, nos anos de 2019 a 2021, no contexto de pandemia de SARS-Cov-2. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(8):1-11.

7. COSTA LPC, et al. Epidemiologia e possíveis intervenções para as hepatites virais em Juiz de Fora, Minas Gerais. SANARE - Revista de Políticas Públicas, 2022; 21(2):42-52.

8. CRUZ CRB, et al. Comparação do perfil epidemiológico das hepatites B e C em um serviço público de São Paulo. Arq Gastroenterol, 2009; 46(3):225-229.

9. DA SILVA AL, et al. Hepatites virais: B, C e D: atualização. Rev Bras Clin Med, 2012; 10(3):206-218.

10. DUARTE G, et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: hepatites virais. Epidemiol. Serv. Saúde, 2021; 30(1):e2020834.

11. DIAS CM, et al. Epidemiologia das hepatites virais no Brasil. Revista Baiana de Saúde Pública, 2020; 44(4):76-92.

12. FERREIRA CT e SILVEIRA TR. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Rev. bras. epidemiol., 2004; 7(4):473-487.

13. GRANDI G, et al. Regional diferences and temporal trend analysis of Hepatitis B in Brazil. BMC Public Health, 2022; 22(1931):1-10.

14. KOCOGLU H, et al. Hepatitis B and C rates are significantly increased in certain solid tumors: A large retrospective study. Journal of cancer research and therapeutics, 2018; 14(10):774-778.

15. MACEDO TFS, et al. Hepatites virais - uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, 2014; 5(1):55-58.

16. NELSON PK, et al. Global epidemiology of hepatitis B and hepatitis C in people who inject drugs: results of systematic reviews. The Lancet, 2011; 378(9791):571-583.

17. OMS - Organização Mundial da Saúde. Global hepatitis report 2024: Action for access in low- and middle-income countries. Geneva: Organização Mundial da Saúde, 2024. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/376461/9789240091672-eng.pdf?sequence=1. Acessado em: 22 de setembro de 2024.

18. PEREIRA POLA. Hepatite B e C – sua importância em infecções cruzadas em Odontologia. 2018. Tese (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2018.

19. PINHEIRO DM e TAVARES LS. Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis/ Superintendência de Vigilância em Saúde/Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. Perfil epidemiológico de hepatites B e C no estado de Goiás, 2019 a 2023. Boletim Epidemiológico, 2024; 25(6):1-15. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2024/07/1563006/perfil-epidemiologico-de-hepatites-b-e-c-no-estado-de-goias-20_m8JYlYg.pdf. Acessado em: 22 de setembro de 2024.

20. SILVA VG, et al. Diagnóstico e prevenção da hepatite B: um ensaio acadêmico sobre transmissão e controle. Revista Foco, 2023; 16(12):e3712.

21. VIANA DR, et al. Hepatite B e C: diagnóstico e tratamento. Revista de Patologia do Tocantins, 2017; 4(3):73-79.

22. VILARINHO US, et al. Perfil da Hepatite C em Goiás: Epidemiologia, Distribuição Genotípica e Carga Viral. Revista Científica da Escola Estadual de Saúde Pública de Goiás - “Cândido Santiago”, 2023; 9(9g6):1-18.