Projeto de educação em saúde sobre as manifestações neurológicas da esclerose múltipla
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Descrever a vivência em um projeto de educação voltado para a esclerose múltipla para o público acadêmico e leigo por meio de experiências sensitivas semelhantes às vivenciadas por pessoas com a doença, além de analisar a repercussão dessas experiências na rotina diária dos indivíduos acometidos. Relato de experiência: O projeto consistiu em uma tenda com estações que demonstravam experiências sensitivas e motoras análogas às dificuldades enfrentadas por pessoas com EM, voltado ao público universitário da área da saúde. Além da experiência física, foram fornecidas informações sobre a doença. A vivência foi realizada em 2019, e em praças públicas em 2025. A equipe foi composta por acadêmicos de medicina, pela professora coordenadora do projeto e pela presidente da Associação Mineira de Apoio a Pessoas com Esclerose Múltipla (AMAPEM). As simulações ocorreram por meio da interação dos participantes com objetos que representavam diferentes modalidades sensoriais: fraqueza, ataxia, espasticidade, diplopia e parestesia. Considerações finais: Observou-se a persistência de estigmas e a escassez de conhecimento sobre a EM. Dessa forma, a proposta da tenda mostrou-se eficaz na promoção da compreensão das manifestações clínicas e das questões biopsicossociais que envolvem os indivíduos acometidos pela doença.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. CERQUEIRA JJ, et al. Time matters in multiple sclerosis: can early treatment and long-term follow-up ensure everyone benefits from the latest advances in multiple sclerosis?. Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, 2018; 89(8): 844-850.
3. DA SILVA LL, et al. Qualidade de vida em pacientes diagnosticados com esclerose múltipla: revisão de literatura. Revista Foco, 2024; 17(3): e4555.
4. DOBSON R, GIOVANNONI G. Multiple sclerosis: a review. European Journal of Neurology, 2019; 26 (1): 27-40.
5. HIRT J, et al. Clinical trial evidence of quality-of-life effects of disease-modifying therapies for multiple sclerosis: a systematic analysis. Journal Of Neurology, 2024; 271(6):3131-3141.
6. LOPEZ-GOMES J, et al. Clinically isolated syndrome: diagnosis and risk of developing clinically definite multiple sclerosis. Neurología, 2023; 38(9): 663-670.
7. MCGINLEY MP, et al. Diagnosis and treatment of multiple sclerosis: a review. JAMA, 2021, 325(8):765-779.
8. MECA-LALLANA V, et al. Cognitive impairment in multiple sclerosis: diagnosis and monitoring. Neurological Sciences, 2021; 42 (12): 5183-5193.
9. PENNER IK, et al. Neuropsychologische und Magnetresonanztomographie (MRT)-Diagnostik bei sekundär progredienter Multipler Sklerose. Der Nervenarzt, 2021; 92(12): 1293-1301.
10. PIACENTINI C, et al. Cognitive impairment in multiple sclerosis: "classic" knowledge and recent acquisitions. Arq. Neuro-Psiquiatr, 2023; 81 (6): 585-596.
11. ROMMER PS, et al. Symptomatology and symptomatic treatment in multiple sclerosis: Results from a nationwide MS registry. Multiple Sclerosis Journal. 2018;25(12):1641-1652.
12. SILVA DF, NASCIMENTO VMS. Esclerose múltipla: imunopatologia, diagnóstico e tratamento - artigo de revisão. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente, 2014; 2(3): 81-90.
13. SILVA MCN, CAVALCANTI DBA. Avaliação da qualidade de vida em portadores de esclerose múltipla: impacto da fadiga, ansiedade e depressão. Fisioterapia e Pesquisa, 2019; 26(4): 339-345.
14. SOLOMON AJ, et al. Challenges in multiple sclerosis diagnosis: misunderstanding and misapplication of the McDonald criteria. Multiple Sclerosis Journal, 2020; 27 (2): 250-258.
15. SOTIROPOULOS MG, et al. Relapse recovery in multiple Sclerosis: Effect of Treatment and contribution to long-term disability. Multiple Sclerosis Journal – Experimental, Translational and Clinical, 2021; 7(2): 20552173211015503.
16. TRAVERS BS, et al. Multiple sclerosis: diagnosis, disease-modifying therapy and prognosis. Aust J Gen Pract, 2022; 51 (4): 199-206.
17. THE LANCET NEUROLOGY. Multiple Sclerosis under the spotlight. The Lancet Neurology, 2021; 20(7): 497.
18. THROWER BW. Clinically isolated syndromes: predicting and delaying multiple sclerosis. Neurology, 2007; 68 (24): S12-S15.
19. UHER T, et al. Diagnostic delay of multiple sclerosis: prevalence, determinants and consequences. Multiple Sclerosis Journal, 2023; 29(11-12): 1437-1451.
20. ZHANG Y, et al. Feelings of depression, pain and walking difficulties have the largest impact on the quality of life of people with multiple sclerosis, irrespective of clinical phenotype. Multiple Sclerosis Journal, 2020; 27(8): 1262-1275.