O pré-natal como espaço de diálogo sobre autonomia da gestante
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Resumo
Objetivo: Analisar o entendimento de gestantes sobre autonomia, tendo a bioética como referencial de análise. Métodos: Estudo qualitativo descritivo, onde realizou-se entrevistas semiestruturadas com 11 gestantes em uma Unidade Básica de Saúde no Norte do Brasil e posteriormente, efetuou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin em 4 etapas. Resultados: A idade variou entre 19 e 39 anos, com prevalência da cor parda, o estado civil alternou entre solteiras ou em união estável, houve grande variação no grau de escolaridade, a maioria das entrevistadas não possuía ocupação remunerada. Aos dados obstétricos, parte significativa das participantes iniciou o pré-natal até 12 semanas, no momento da entrevista encontravam-se no terceiro trimestre gestacional e quanto ao número de consultas, variou de 2 a 10. Após análise de dados, originaram-se duas categorias denominadas: A percepção da gestante sobre a autonomia no trabalho de parto e parto e a importância dos profissionais de saúde na construção da autonomia da gestante. Conclusão: Evidenciou-se que as participantes não possuíam conhecimento adequado sobre autonomia no parto e a importância dos profissionais de saúde como agentes de construção de mulheres empoderadas e protagonistas de seu parto.
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