Distribuição espacial e perfis epidemiológicos da hanseníase em Anápolis (GO): um estudo de 2019-2024

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Isabella de Oliveira e Castro
Luísa Campos Castro
Sofia Fonseca Mattos Chaul
Luciana Vieira Queiroz Labre

Resumo

Objetivo: Descrever os dados epidemiológicos e demográficos do município de Anápolis – Goiás quanto à infecção por hanseníase. Métodos: Trata-se de um trabalho de natureza quantitativa, descritiva, observacional e transversal realizado em Anápolis, na Secretaria Municipal de Saúde - unidade de saúde Dr. Ilion Fleury Jr. Os dados foram coletados sistematicamente, levando em consideração sexo, faixa etária e endereço residencial. A análise concentrou-se na descrição e interpretação dos dados disponíveis, com foco em identificar tendências e padrões gerais. Resultados: Com relação aos resultados do trabalho, os dados revelam uma predominância de casos entre homens, sendo que a faixa etária mais afetada se encontra no intervalo de 50 a 64 anos. Os dados sobre o local de residência dos pacientes mostram que os casos de hanseníase estão espalhados por diversos bairros de Anápolis, sem uma concentração em uma única área. Conclusão: Dessa forma, o estudo revelou que a hanseníase em Anápolis é mais prevalente entre homens de 50 a 64 anos, distribuídos por diversos bairros de Anápolis.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
CastroI. de O. e, CastroL. C., ChaulS. F. M., & LabreL. V. Q. (2025). Distribuição espacial e perfis epidemiológicos da hanseníase em Anápolis (GO): um estudo de 2019-2024. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e18718. https://doi.org/10.25248/reas.e18718.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ARAÚJO SM, SILVA LN. Vulnerabilidades em casos de hanseníase na atenção primária à saúde. Revista Científica da Escola Estadual de Saúde pública de Goiás – Cândido Santiago, 2019; 5(3): 38-50.

2. BARBOSA CC, et al. Tendência do risco epidemiológico da hanseníase no estado de Goiás entre 2010 e 2021. Revista do SUS, 2024; 33:e20231435 .

3. BOIGNY RN, et al. Persistência da hanseníase em redes de convívio domiciliar: sobreposição de casos e vulnerabilidade em regiões endêmicas no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2019; 35(2):e00105318.

4. BRASIL. Guia de vigilância em saúde. 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_5ed_rev_atual.pdf. Acessado em: 16 de agosto 2024.

5. BRASIL. Estratégia Nacional para Enfrentamento à Hanseníase 2024-2030. 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/hanseniase/estrategia-nacional-para-enfrentamento-a-hanseniase-2024-2030/@@download/file. Acessado em: 20 agosto 2024.

6. BRASIL. Boletim Epidemiológico Hanseníase. 2018. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2017/11/Boletim_epidemiologico_hanseniase_2018.pdf. Acessado em: 05 setembro 2024.

7. BRASIL. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da hanseníase. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hanseniase/publicacoes/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-da-hanseniase-2022/@@download/file. Acessado em: 10 agosto 2024.

8. GOUVÊA AR, et al. Interrupção e abandono no tratamento da hanseníase. Brazilian Journal of health Review, 2020; 3(4): 10591-10603.

9. IKEHARA E, et al. Escala Salsa e grau de Incapacidades da Organização Mundial de Saúde: avaliação da limitação de atividades e deficiência na hanseníase. Acta Fisiatr. 2010; v. 17, n. 4, p. 169-174.

10. JESUS ILR, et al. Hanseníase e Vulnerabilidade: uma revisão de escopo. Ciências e Saúde coletiva, 2023; 28(1): 143-154.

11. LEITE TRC, et al. Ações de controle da hanseníase na atenção primária à saúde: uma revisão integrativa. Vitalle - Revista de Ciências da Saúde, 2020; 32(3): 175-186.

12. OLIVEIRA SB, et al. Avaliação do nível de informação sobre Hanseníase de profissionais da Estratégia de Saúde da Família. Revista de Pesquisa em Saúde, 2017; 18(3):139-143.

13. PEREIRA DL, et al. Estudo da prevalência das formas clínicas da hanseníase na cidade de Anápolis-GO. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, 2012; 16(1): 55-67.

14. PINHEIRO MGC, et al. Análise contextual da atenção à saúde na alta em hanseníase: uma revisão integrative. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2019; 40:e20180258.

15. RESENDE DM, et al. Hanseníase na Atenção Básica de Saúde: principais causas da alta prevalência de hanseníase na cidade de Anápolis-GO. Hansenologia Internationalis, 2009; 34(1): 27-36.

16. ROLIM MFR, et al. Fatores relacionados ao abandono ou interrupção do tratamento da hanseníase. Journal of Medicine and Health Promotion, 2016; 1(3): 254-266.

17. SARAIVA ER, et al. Aspectos relacionados ao diagnóstico e tratamento da hanseniase: uma revisão sistemática. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020; 12 (12) e4681.

18. TAVARES CM, et al. Características demográficas, sociais e clínicas de mulheres em idade fértil atingidas pela Hanseníase. Revista de Enfermagem da UFSM, 2018; 8(2): 320-333.

19. VELÔSO DS, et al. Perfil Clínico Epidemiológico da Hanseníase: Uma Revisão Integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2018; 10(1): 1429-1437.

20. VÉRAS GCB, et al. Perfil epidemiológico e distribuição espacial dos casos de hanseniase na Paraíba. Cadernos Saúde Coletiva, 2023; 31 (2):e31020488.