Avaliação da depressão no puerpério imediato e tardio
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar a frequência de depressão pós-parto em puérperas atendidas em puerpério recente e tardio. Métodos: Foram estudadas 99 puérperas atendidas em puerpério recente e tardio para avaliação de sintomas de depressão pós-parto. Para tanto, foi utilizada a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS). A seguir, o questionário foi reaplicado no período de puerpério tardio. Considerou-se com sintomas depressivos aquelas pacientes que somaram > 12 pontos no questionário aplicado. Todas as respostas foram transcritas em Excel e os dados estatísticos foram avaliados através do software Jamovi para Mac. Considerou-se p < 0,05. Resultados: Na avaliação no puerpério imediato, verificou-se que 31,3% (n=31) foram classificadas com sintomas depressivos e 68,7% (n=68) não apresentavam estes sintomas. A média de pontos identificados no EDPS foi de 9,49 + 9,00 pontos. No puerpério tardio, foi possível avaliar dados de 78 pacientes, já que 12 pacientes não foram localizadas. A avaliação, neste período, identificou 23 pacientes com sintomas depressivos (29,5%) e 55 pacientes sem sintomatologia depressiva (70,5%). A média de pontos foi de 9,04 + 5,95. Conclusão: A depressão pós-parto é presente na população e deve ser uma preocupação no atendimento destas pacientes.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ANDREWS-FIKE C. A review of postpartum depression. Prim Care Companion J Clin Psychiatry. 1999; 1(1): 9-14.
3. BOYCE PM. Risk factors for postnatal depression: a review and risk factors in Australian populations. Arch Woman Mental Health, 2003; 6: 43-50.
4. CERNADAS JMC. Postpartum depression: Risks and early detection. Arch Argent Pediatr. 2020; 118(3):154-155.
5. CHANDRAN M. Post-partum depression in a cohort of women from rural area of Tamil Nadu, India: incidence and risk factors. British J Psychiatry, 2002:181: 499-04.
6. COUTINHO MLP e SARAIVA ERA. As representações sociais da depressão pós-parto elaboradas por mães puérperas. Psicol. Cienc. Prof, 2008; 28 (2): 244-59.
7. COUTINHO MPL e SARAIVA RA. As representações sociais da depressão pós-parto. Universidade Federal da Paraíba. Psicologia, Ciência e Profissão. 2008. Disponível online https ://www.scielo.br/j/pcp/a/rQnTkNhpf3cmcWPK9Cq5ZJq/?format=pdf&lang=pt.
8. COX JL, et al. Detection of postnatal depression. Development of the 10-item Edinburgh Postnatal Depression Scale. Br J Psychiatry. 1987; 150(6): 782-6.
9. DIAS CC e FIGUEIREDO B. Breastfeeding and depression: a systematic review of literature. Affect Disord. 2015; 171: 142-54.
10. FALANA SD e CARRINGTON JM. Postpartum Depression: Are You Listening? Nurs Clin North Am. 2019; 54(4): 561-567.
11. FARIAS SCS, et al. Avaliação clínica e epidemiológica da depressão pós-parto no contexto brasileiro: uma revisão integrativa de literatura. Braz J Implantol Health Sci, 2024; 6(4): 2431–43.
12. FEBRASGO. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Depressão Pós-parto. São Paulo: FEBRASGO; 2021. (Protocolo Febrasgo de Obstetrícia, nº 3/Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério). Disponível online < https ://sogirgs.org.br/area-do-associado/Depressao-Pos-parto-2021.pdf> Acessado em outubro de 2024.
13. FEBRASGO. FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA. Depressão pós-parto. Femina, 2020; 48(8): 454-61.
14. GARFIELD L, et al. Risk factors for postpartum depressive symptoms in low-income women with very low-birth-weight infants. Adv Neonatal Care. 2015; 15(1): E3-8.
15. ISEKI A e OHASHI K. Relationship in Japan between maternal grandmothers' perinatal support and their self-esteem. Nursing and Health Sciences, 2014: 16: 157-163.
16. KIM JJ, et al. Suicide risk among perinatal women who report thoughts of self-harm on depression screens. Obstet Gynecol, 2015; 125(4): 885-93.
17. KJELDSEN MZ, et al. Family history of psychiatric disorders as a risk factor for maternal postpartum depression: a systematic review protocol. Syst Rev. 2022; 11(1): 68.
18. LEBEL C, et al. Sintomas depressivos maternos pré e pós-parto estão relacionados à estrutura cerebral das crianças na pré-escola. Psiquiatria Biológica, 2016; 80(11): 859-68.
19. LIU X, et al. Prevalence and Risk Factors of Postpartum Depression in Women: A Systematic Review and Meta-analysis. J Clin Nurs, 2022: 31(19-20): 2665-77.
20. LOBATO G, et al. Magnitude da depressão pós-parto no Brasil: uma revisão sistemática. Rev. Bras. Saúde Matern Infant. 2011; 11(4): 369-79.
21. MALLOY-DINIZ LF, et al. Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburg: análise fatorial e desenvolvimento de uma versão de seis itens. Disponível online < https ://www.scielo.br/j/rbp/a/PkHvnnVVy4X9SssRV3nPWWj/?format=pdf&lang=pt> Acessado em outubro de 2024.
22. MONTEIRO FNS, et al. Escala de depressão pós-parto de Edimburgo: revisão sistemática de estudos de validação em puérperas. 2020. Disponível online< https ://tcc.fps.edu.br/bitstream/fpsrepo/938/1/Escala%20de%20depress%c3%a3o%20p%c3%b3s-parto %20de%20Edimburgo%20revis%c3%a3o%20sistem%c3%a1tica%20de%20estudos%20de%20valida%
c3%a7%c3%a3o%20em%20pu%c3%a9rperas.pdf> Acessado em outubro de 2024.
23. OLIVEIRA TA, et al. Screening of Perinatal Depression Using the Edinburgh Postpartum Depression Scale. Rev Bras Ginecol Obstet, 2022: 44(5): 452-457.
24. PAYNE JL e MAGUIRE J. Pathophysiological mechanisms implicated in postpartum depression. Front Neuroendocrinol, 2019; 52: 165-180.
25. ROGERS A, et al. Associação entre depressão e ansiedade perinatal materna e desenvolvimento infantil e adolescente: uma metanálise. JAMA Pediatr, 2020; 174 (11): 1082-92.
26. SANTOS IS, et al. Validation of the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) in a sample of mothers from the 2004 Pelotas Birth Cohort Study. Cad. Saúde Pública, 2007; 23(11): 2577-88.
27. SARAIVA ERA e COUTINHO MPL. A estrutura das representações sociais das mães puérperas acerca da depressão pós-parto. Rev Psico USF, 2011; 12(2): 319- 26.
28. STEEN M e FRANCISCO AA. Bem-estar e saúde mental materna. Acta Paul Enferm, 2019; 32 (4): 3-6.
29. XIAO M, et al. Prevalence of suicidal ideation in pregnancy and the postpartum: A systematic review and meta-analysis. J Affect Disord. 2022; 296: 322: 115467.
30. ZINGA D, et al. Depressão pós-parto: sabemos os riscos, mas podemos preveni-la? Braz. J. Psiquiatr., 2005; 27: 56-64.