Estudo epidemiológico dos casos confirmados de meningite no território brasileiro (2016-2023)

##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##

PDF
Publicado Feb 17, 2025
DOI https://doi.org/10.25248/reas.e18744.2025

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Emili da Conceição Risuenho dos Santos
Universidade Federal do Pará (UFPA)/Faculdade de Medicina (FAMED)
Rafaela Maria dos Santos Nascimento
Universidade Federal do Pará (UFPA)/Faculdade de Medicina (FAMED)
Lucas Raul Castro Pereira
Universidade Federal do Pará (UFPA)/Faculdade de Medicina (FAMED)
Arthur Gonçalves Garcia
Universidade do Estado do Pará (UEPA)/Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)
Sophya dos Santos Tito
Universidade Federal do Pará (UFPA)/Faculdade de Medicina (FAMED)
Sarah Jany Correa Silva
Universidade da Amazônia (UNAMA)
Túlio Vulcão Colares
Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Resumo

Objetivo: Descrever e analisar os casos confirmados de meningite no Brasil entre os anos de 2016 e 2023. Métodos: Trata-se de um trabalho de caráter descritivo e transversal dos casos confirmados de meningite utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), sendo consideradas variáveis como: notificação por região geográfica, sexo, faixa etária, evolução e etiologia. Resultados: Entre 2016 e 2023, o Brasil registrou um total de 109.572 casos de meningite. A enfermidade afetou principalmente homens (n=64.148), a região sudeste (n=58.860), com evolução de alta (n=84.305), e a principal faixa etária de 20 a 39 anos de idade (n=21.259). Conclusão: Este estudo analisou a epidemiologia da meningite no Brasil de 2016 a 2023, destacando a estabilidade dos casos devido à vacinação e a redução dos diagnósticos durante a pandemia da COVID-19. Os dados mostram a influência de fatores regionais e sociodemográficos na incidência, com predomínio de etiologia viral. A pesquisa sugere a necessidade de melhorias diagnósticas e políticas de saúde pública mais eficazes e que futuras pesquisas desenvolvam estudos longitudinais detalhados para melhor compreensão e controle da meningite no Brasil.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SantosE. da C. R. dos, NascimentoR. M. dos S., PereiraL. R. C., GarciaA. G., TitoS. dos S., SilvaS. J. C., & ColaresT. V. (2025). Estudo epidemiológico dos casos confirmados de meningite no território brasileiro (2016-2023). Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e18744. https://doi.org/10.25248/reas.e18744.2025
Edição
v. 25 (2025): Revista Eletrônica Acervo Saúde (ISSN 2178-2091) | Volume 25 | 2025
Seção
Artigos Originais

Copyright © | Todos os direitos reservados.

A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.

Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.

Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.

Referências

1. AGUIAR TS, et. al. Epidemiological profile of meningitis in Brazil, based on data from DataSUS in the years 2020 and 2021. Research, Society and Development. 2022;11(3):1-20.

2. BEREZIN EN. Doença Meningocócica Fascículo 1 Epidemiologia Da Infecção Meningocócica. Professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo -SP, Brasil.

3. BRITO CVB, et al. Impacto da COVID-19 em doenças de notificação compulsória no Norte do Brasil. Revista Brasileira em Promoção da Saúde. 2022;35:1-11.

4. CAVALCANTE GRV et al. Arguição do perfil epidemiológico da meningite no Brasil de 2019 a 2023. Revista de Patologia do Tocantins. 2024;11(1):331-335.

5. Duque MAA, et al. Aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais da Meningite viral: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Developed. 2023;9(1):4086-4096.

6. FRASSON RL, et al. Perfil epidemiológico da meningite bacteriana no estado do Rio Grande do Sul. Revista Ciência e Humanização. 2021;1(2):96-110.

7. GUEDES JC, et al. Doença meningocócica: Situação epidemiológica atual no Brasil. Revista de Pediatria SOPERJ. 2018;18(2):24–7.

8. IBGE. Censo 2022 | IBGE. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/22827-censo-demografico-2022.html Acessado em: 20 de junho de 2024.

9. JUNIOR AMM de, et al. Meningite: Breve análise sobre o perfil epidemiológico no Brasil-BR, nos anos de 2018 e 2019. International Journal of Development Research. 2021;43751–43756.

10. LOUGON IT, et al. Análise do Perfil Clínico-Epidemiológico-Pediátrico de pacientes com Meningite no Brasil entre 2012 a 2022. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences. 2024;6(1).

11. MARTINS GS,et al. Perfil Epidemiológico de Meningite no Estado do Tocantins entre 2009 e 2019. Revista de Patologia Tocantins. 2021;8(2):42-7.

12. MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2024. Situação Epidemiológica. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/meningite/situacao-epidemiologica. Acessado em: 27 março 2024.

13. MORAES GQF, et al. Impacto da meningite entre os anos de 2010 a 2020 no Brasil: um estudo documental. Revista de Ciências Médicas Biológicas. 2022;21(3):505-513.

14. NASCIMENTO B, et al. Meningite bacteriana: Revisão de literatura. Revista Ensaios Pioneiros. 2022;6(1):57-69.

15. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE OMS. 2021. OMS e parceiros pedem ação urgente contra a meningite. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/28-9-2021-oms-e-parceiros-pedem-acao-urgente-contra-meningite. Acessado em: 27 mar. 2024.

16. PAIM ACB, et al. Perfil Epidemiológico da Meningite no estado de Santa Catarina no período de 2008 a 2018. Arquivos Catarinenses de Medicina. 2019; 48(4):111-25.

17. PEÑATA A, et al. Molecular diagnosis of meningitis and meningoencephalitis with an automated real-time multiplex polymerase chain reaction in a tertiary reference complex in Medellín, Colombia. Revista Instituto Medicina Tropical São Paulo. 2020;62:77.

18. PEREIRA JL,et al. Epidemiological and etiological profile of the causes of hospitalization for meningitis in Cascavel- PR from 2017 to 2021 . Revista Multidisciplinar em Saúde. 2023;12(6):1-11.

19. PEREIRA JRG,et al. Perfil epidemiológico de Meningite no estado do Ceará no período de 2010 a 2019. Revista Multidisciplinar em Saúde. 2023;4(3):36-41.

20. RAMALHO GVC, et al. Arguição do perfil epidemiológico da Meningite no Brasil de 2019 a 2023. Revista de Patologia Tocantins. 2024;11(1):331-335.

21. ROCHA CAO, et al. Impact of the COVID-19 pandemic on compulsory notification of meningitis during the first wave of the pandemic in Brazil: an ecological study using P-score. São Paulo Medical Journal. 2022; 140(2):305–309.

22. ROLLER L de F,et. al. O Perfil Epidemiológico da Meningite no estado de Goiás entre 2010 e 2020. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences. 2023;5(5):4769-78.

23. SAMPAIO BR,et al. Análise do perfil epidemiológico da taxa de Meningite no estado da Bahia durante o período de 2018 até 2023. The Brazilian Journal of Infectious Diseases. 2023;27.

24. SANTIAGO MSB, et al. Perfil epidemiológico da meningite bacteriana no Brasil: correlação entre incidência e cobertura vacinal. Brazilian Journal of Health Review. 2024;7(2):1-17.

25. SILVA A DOS R, et al. Meningites bacterianas e virais: Dados dos custos, óbitos, internações e busca na internet no Brasil. Diálogos & Ciência. 2024;3(2):34–43.

26. SILVA LHV, et al. Meningite viral. Revista Eletrônica Acervo Médico. 2023;23(4):1-7.

27. SILVA TA, et al. O impacto da cobertura vacinal contra a meningite meningocócica C sobre o número de casos de meningite no Brasil entre 2008 e 2022. The Brazilian Journal of Infectious Diseases. 2023;27(1):152-153.

28. SOUTO EJ, et al. Meningite: Sinais, sintomas e suas formas de disseminação da doença. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences. 2024;6(2):1050-1058.

29. YU ALF, et. al. Vigilância e controle de doenças de transmissão respiratória. Boletim Epidemiológico Paulista. 2023;20(220):1-56.