Conhecimento, atitude e prática da gestante e do agente comunitário de saúde sobre desenvolvimento infantil e aleitamento materno

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Daniella Bandim Cruz
Camila Carvalho dos Santos
Maria de Fátima Costa Caminha
Suzana Lins da Silva
Malaquias Batista Filho
Cláudia Roberta Selfes de Mendonça
Lígia Cristina Câmara Cunha
Janaína Natália Alves de Lima Belo
Carolina Ferreira Farias
Renan de Azeredo Gomes

Resumo

Objetivo: Identificar conhecimento, atitude e prática da gestante e do agente comunitário de saúde sobre desenvolvimento infantil e aleitamento materno conforme a Caderneta de Saúde da Criança. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, tipo inquérito Conhecimento, Atitude e Prática, com coleta de dados entre dezembro/2018 e fevereiro/2019. Os dados foram analisados no Stata 12.1, utilizou-se o Teste ANOVA, considerado valor p < 0,05. Resultados: Analisadas 500 gestantes e 41 Agentes Comunitários de Saúde (ACS), e encontrado em ambos os participantes maior frequência de conhecimento adequado sobre vínculo paterno e pega da mama, e inadequado sobre a importância dos brinquedos para o desenvolvimento infantil. Na comparação das médias dos escores de atitude com variáveis sociodemográficas das gestantes e dos agentes comunitários, a idade da gestante apresentou significância estatística (p=0,005) no quesito desenvolvimento infantil. A prática do aleitamento materno exclusivo em gestantes com filhos ≤ 60 meses foi de 56,0% (70/125) e do uso de chupeta de 50,4% (67/133). Conclusão: A similaridade das respostas adequadas e inadequadas sobre conhecimento das gestantes e dos ACS’s, ressalta a importância do trabalho desse profissional no acompanhamento às pessoas de uma comunidade. Sugere-se orientação individualizada e ações educativas voltada as gestantes e educação continuada aos ACS’s.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
CruzD. B., SantosC. C. dos, CaminhaM. de F. C., SilvaS. L. da, Batista FilhoM., MendonçaC. R. S. de, CunhaL. C. C., BeloJ. N. A. de L., FariasC. F., & GomesR. de A. (2024). Conhecimento, atitude e prática da gestante e do agente comunitário de saúde sobre desenvolvimento infantil e aleitamento materno. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 24(12), e18756. https://doi.org/10.25248/reas.e18756.2024
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ABEP. Estratificação Socioeconômica e Consumo no Brasil. Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, 2018. Disponível em: Critério Brasil - ABEP. Acessado em: 20 de abril de 2019.

2. ALVARENGA P, et al. Escolaridade materna e indicadores desenvolvimentais na criança: mediação do conhecimento materno sobre o desenvolvimento infantil. Psico, 2020; 51(1): 31622.

3. BOCCOLINI CS, et al. Trends of breastfeeding indicators in Brazil from 1996 to 2019 and the gaps to achieve the WHO/UNICEF 2030 targets. BMJ Global Health, 2023; 8(9): 12529.

4. BRASIL. Caderneta de Saúde da Criança. Ministério da Saúde; 2023. Disponível em: caderneta da crianca 2023 Ministério da Saúde. Acessado em: 15 de abril de 2024.

5. BRASIL. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Programa Nacional de Atenção Básica em Saúde - PNAB. Ministério da Saúde; 2017. Disponível em: Programa Nacional de Atenção Básica. Acessado em: 15 de abril de 2024.

6. BRÁULIO TIC, et al. Conhecimento e atitudes paternas acerca da importância do aleitamento materno. Escola Anna Nery, 2021; 25(4): 20200473.

7. CAMINHA MFC. Desenvolvimento infantil em um aglomerado urbano subnormal (favela) do Recife, PE. Relatório de Pós-Doutorado - Recife: Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira-IMIP; 2016.

8. CRIPPA BL, et al. From dyad to triad: a survey on fathers' knowledge and attitudes toward breastfeeding. European Journal Pediatrics, 2021; 180(9): 2861-2869.

9. DARLING JC, et al. The First Thousand Days: early, integrated and evidence-based approaches to improving child health: coming to a population near you? Archives of Disease in Childhood, 2020; 105(9): 837-841.

10. FELDMAN JS, et al. Duration of Breastfeeding and Supportive Paternal Caregiving in Early Childhood and the Potential Mediating Function of Maternal Caregiving. Journal of Developmental & Behavioral Pediatrics. 2023; 44(4): 309-314.

11. GARCEZ BBD, et al. Avaliação do conhecimento sobre aleitamento materno de primíparas atendidas em uma maternidade de Teresina, Piauí. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2020; 12(11): 4640.

12. HILÁRIO JSM, et al. Desenvolvimento infantil e visita domiciliar na primeira infância: mapa conceitual. Acta Paulista Enfermagem, 2022; 35: APE003652.

13. MARCEAU K, et al. Prenatal influences across the life course: Biobehavioral mechanisms of development. Developmental Psychology. 2024; 60(9): 1533-1543.

14. MUNN AC, et al. The Impact in the United States of the Baby-Friendly Hospital Initiative on Early Infant Health and Breastfeeding Outcomes. Breastfeeding Medicine, 2016; 11: 222-30.

15. NOBARI TZ, et al. Baby-Friendly Hospital Initiative and Breastfeeding Among WIC-Participating Infants in Los Angeles County. Journal of Human Lactation, 2017; 33(4): 677-683.

16. OLIVEIRA DS, et al. Duração do aleitamento materno e fatores associados entre 1960 e 2000. Jornal de Pediatria, 2017; 93: 130-5.

17. PINHEIRO BM, et al. Fatores que influenciam o desmame precoce do aleitamento materno: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, 2021; 11: 7227.

18. SANTOS CVR, et al. Conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre o aleitamento materno. Revista Enfermagem UERJ, 2023; 31: 78287.

19. SANTOS KO e RIBEIRO DFS. Aleitamento materno: desmame precoce e suas consequências: uma revisão de literatura. Revista Educação em Saúde, 2024; 12(1): 26-36.

20. SILVA VAAL, et al. Maternal breastfeeding: indicators and factors associated with exclusive breastfeeding in a subnormal urban cluster assisted by the Family Health Strategy. Jornal de Pediatria, 2019; 95(3): 298-305.

21. SOARES ACO, et al. Pain in the neonatal unit: the knowledge, attitude and practice of the nursing team. Cogitare Enfermagem, 2016; 21(2): 1-10.

22. VICTORA CG, et al. Amamentação no século 21: epidemiologia, mecanismos, e efeitos ao longo da vida. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2016: 1-24.

23. WHO. Guideline: Counselling of Women to Improve Breastfeeding Practices. Geneva: World Health Organization; 2018a. Disponível em: Guideline: counselling of women to improve breastfeeding practices (who.int). Acessado em 08 de outubro de 2024.

24. WHO. Implementation guidance: protecting, promoting and supporting breastfeeding in facilities providing maternity and newborn services – the revised Baby-friendly Hospital Initiative. Geneva: World Health Organization, 2018b. Disponível em: Implementation guidance - the revised Baby-friendly Hospital Initiative 2018. Acessado em: 15 de abril de 2024.

25. WHO/UNICEF. Indicators for assessing infant and young child feeding practices: definitions and measurement methods. WHO/UNICEF technical expert advisory group on nutrition monitoring (TEAM). 2021a. Disponível em: WHO/UNICEF TEAM 2021. Acessado em: 06 de outubro de 2024.

26. WHO/UNICEF. The extension of the 2025 maternal, infant and young child nutrition targets to 2030. UNICEF DATA. 2021b. Disponível em: The Extension of the 2025 Maternal, Infant and Young Child Nutrition Targets to 2030 - UNICEF DATA. Acessado em: 06 de outubro de 2024.