O saber profissional sobre Educação Permanente em Saúde e Sífilis Congênita na Estratégia de Saúde da Família
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Resumo
Objetivo: Analisar o conhecimento dos profissionais de uma Estratégia de Saúde da Família, localizada em um município do estado do Rio de Janeiro, sobre Sífilis Congênita e Educação Permanente em Saúde (EPS).
Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa de natureza descritiva, realizada em uma Unidade Básica de Saúde de um município de São Pedro da Aldeia. Os participantes incluíram médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Para a coleta de dados, foi utilizada a entrevista semiestruturada, e a análise foi realizada com base na metodologia de Bardin. Resultados: A análise das entrevistas revelou duas categorias principais. A primeira aponta a falta de clareza dos profissionais sobre o conceito de EPS, frequentemente confundido com Educação Continuada. Além disso, não foi mencionada a relevância do trabalho em equipe ou a discussão dos processos de trabalho. A segunda categoria destaca o conhecimento insuficiente acerca da sífilis congênita e dos protocolos relacionados, sendo que a maioria dos profissionais não fez referência ao protocolo medicamentoso. Conclusão: É imprescindível reforçar a Educação Permanente em Saúde, enfatizando conceitos e práticas que aprimorem a qualidade do atendimento. Esse esforço é essencial para enfrentar a sífilis congênita de maneira eficaz e promover a integração e o desenvolvimento das equipes de saúde.
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