Diagnóstico e tratamento de problemas de insônia infantil e os transtornos do ritmo circadiano
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Discutir aspectos relacionados ao diagnóstico e tratamento de problemas da insônia infantil e os transtornos do ritmo circadiano. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa em bancos de dados específicos, como SciELO; PubMed; Scopus; ScienceDirect e BVS Enfermagem, onde foram definidos e catalogados trabalhos originais com temas relacionados. Foi utilizado o recorte temporal com publicações dos últimos cinco anos, entre 2020 e 2024. Resultados: É possível identificar as razões por trás dos comportamentos inadequados da criança em relação ao sono, e assim desenvolver um plano de intervenção eficaz. Muitos desses comportamentos estão relacionados à rotina dos pais, problemas clínicos e uso excessivo de dispositivos eletrônicos e tecnológicos. Considerações finais: A origem da insônia e as alterações do ciclo circadiano infantil podem ser classificadas tendo por base razões clínicas, biológicas, genéticas e comportamentais, e precisa ser diagnosticada e tratada corretamente, pois a falta de controle interfere no desenvolvimento integral e na sociabilidade da criança. Dessa forma, o tratamento dos distúrbios do sono e alterações do ciclo circadiano na faixa pediátrica, requer assistência médica, além do acompanhamento de pais e cuidadores no apoio a princípios bem conhecidos de higiene do sono.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BACELAR A, et al. Insônia: do diagnóstico ao tratamento. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2019; 174.
3. BARRETO NA, et al. Avaliação do impacto das telas de dispositivos eletrônicos na qualidade do sono de crianças em tempos de pandemia pelo novo coronavírus em Aracaju – Sergipe. Research, Society and Development, 2023; 12(10): 185-192.
4. BITNERS AC e ARENS R. Evaluation and management of children with obstructive sleep apnea syndrome. Lung, 2020; 198(2): 257-270.
5. BONACINA CF, et al. Associação entre a presença de distúrbio do sono dos cuidadores e bruxismo do sono em crianças: estudo observacional transversal. Research, Society and Development, 2022; 11(9): 223-240.
6. BUXTON OM, et al. Sleep in the modern family: protective family routines for child and adolescent sleep. Sleep Health, 2020; 1(1): 15-27.
7. CAMPOS PF, et al. A insônia na pediatria e as principais formas de abordagem diagnóstica e terapêutica. Brazilian Journal of Development, 2021; 7(8): 84494-84507.
8. DONG L, et al. A transdiagnostic sleep and circadian intervention for adolescents: six-month follow-up of a randomized controlled trial. J. Child Psychol Psychiatry, 2020; 61(6): 653-661.
9. EL HALAL CS e NUNES ML. Distúrbios do sono na infância. Residência Pediátrica, 2018; 8(1): 86-92.
10. ERCOLE FF, et al. Revisão integrativa versus revisão sistemática. REME Revista Mineira de Enfermagem, 2014; 18(1): 9-11.
11. GALVÃO TF e PEREIRA MG. Revisões sistemáticas da literatura: passos para sua elaboração. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2014; 23(1): 183-184.
12. GEIB LTC. Desenvolvimento dos estados do sono na infância. REBEN Revista Brasileira de Enfermagem, 2017; 60(3): 323-6.
13. GOMES AM, et al. Quality of life in children with sleep-disordered breathing. Braz J Otorhinolaryngol, 2021; 78(5): 12-21.
14. HARVEY AG, et al. A randomized controlled trial of the Transdiagnostic Intervention for Sleep and Circadian Dysfunction (TranS-C) to improve serious mental illness outcomes in a community setting. J Consult Clin Psychol, 2021; 89(6): 537–550.
15. HASAN R e SOUSA BRASIL ISP. Conceitos e classificação do transtorno da insônia. In: BACELAR A, PINTO JÚNIOR LR. Insônia: do diagnóstico ao tratamento. São Paulo: Difusão Editora, 2019; 174.
16. LLAGUNO NS, et al. Elaboração e validação da cartilha “Higiene do Sono para Crianças”. Acta Paul Enferm, 2021; 34(12): 245-260.
17. NAGATA, JM, et al. Screen time for children and adolescents during the coronavirus disease 2019 pandemic. Obesity, 2020; 28(9): 1582-1605.
18. OLIVEIRA DR, et al. Hábitos e perturbações do sono numa população pediátrica. Gazeta Médica, 2021; 2(8): 158-174.
19. PICINATO-PIROLA M, et al. Hábitos de sono e autoavaliação miofuncional orofacial de crianças com risco para distúrbios respiratórios do sono. CoDAS, 2024; 36(1): 368-382.
20. RABELO SMFM, et al. Associação entre distúrbios do sono em crianças, fatores sociodemográficos e sono de cuidadores. Revenf Edición Semestral, 2021; 41(14): 305-321.
21. RAFIF-FERREIRA RE, et al. Tratamento multicomponente para insônia infantil e seus efeitos nos padrões, hábitos e rotinas de sono. Psico, 2020; 51(4): 1-12.
22. WIECKIEWICZ M, et al. (2020). Genetic basis of sleep bruxism and sleep apnea-response to a medical puzzle. Scientific Reports, 2020; 10(1): 7497-7462.
23. ZAMPOLI LC e SANTOS NCL. Sintomas mentais e comportamentais estão diretamente relacionados a idade em crianças com transtornos neurológicos. Coopex, 2024; 15(2): 4855-4871.
24. ZHANG X, et al. Association between Physical Activity and Mood States of Children and Adolescents in Social Isolation during the COVID-19 Epidemic. International Journal of Environmental Research and Public Health, 2020; 17(08): 7666-7678.