Sífilis congênita e fatores associados à transmissão vertical na região norte do estado do Rio Grande do Sul
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
Publicado
Mar 25, 2025
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar os novos casos de sífilis congênita (SC) e os aspectos determinantes para sua incidência no município de Passo Fundo, RS, entre 2015 e 2019. Métodos: Este estudo é do tipo observacional transversal e a coleta dos dados foi realizada na plataforma DATASUS. Resultados: Nesse período, 739 gestantes foram diagnosticadas com sífilis e 413 nascidos foram diagnosticados com SC. A maior prevalência da infecção foi em mulheres na faixa etária entre 20 e 29 anos. Em 49% dos casos o diagnóstico foi realizado no terceiro trimestre de gestação; em 43% dos casos o estágio da doença materna foi ignorado e para 74% delas o tratamento prescrito foi a penicilina. Com relação aos casos de SC, 86% das mães realizaram o pré-natal e 45% delas tiveram o tratamento considerado inadequado; 29% das gestantes não realizaram o tratamento. Conclusão: A incidência de SC no período foi superior à preconizada pela Organização Pan-Americana de Saúde, realçando a necessidade de aprimorar o atendimento pré-natal e o diagnóstico precoce.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Como Citar
MatéY. A., RezendeM. A., VincensiC. F., & KreutzL. C. (2025). Sífilis congênita e fatores associados à transmissão vertical na região norte do estado do Rio Grande do Sul. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e18809. https://doi.org/10.25248/reas.e18809.2025
Seção
Artigos Originais
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
1. ALVES PIC, et al. Temporal evolution and characterization of congenital syphilis cases in Minas Gerais, Brazil, 2007-2015. Revista Ciência e Saúde Coletiva, 2020; 25(8): 2949–2960.
2. ANDRADE ALMB, et al. Diagnóstico tardio de Sífilis Congênita: Uma realidade na atenção à saúde da mulher e da criança no Brasil. Revista Paulista de Pediatria, 2018; 36(3): 376–381.
3. ARAÚJO CL, et al. Incidência da sífilis congênita no Brasil e sua relação com a Estratégia Saúde da Família. Revista Saúde Pública, 2012; 46(3): 479-48.
4. ARAÚJO EC, et al. Evaluation of prenatal care for syphilis and HIV detection in pregnant women at-tended in a rural area of Pará State, Brazil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 2018; 9(1): 1.
5. ARAÚJO MAL, et al. Factors associated with unfavorable outcomes caused by Syphilis infection in pregnancy. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2019; 19(2): 411–4.
6. AVELLEIRA JCR e BOTIINO G. Syphilis: Diagnosis, treatment and control. Anais Brasileiros de Derma-tologia, 2006; 81(2): 111–126.
7. BEZERRA MLMB, et al. Congenital syphilis as a measure of maternal and child healthcare, Brazil. Emerging Infectious Diseases, 2019; 25(8): 1469–147.
8. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico de Sífilis 2019. Disponível em: https ://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/boletins-epidemiologicos/2019/sifilis/boletim_sifilis_2019_internet-1.pdf/view. Acessado em: 06 de maio de 2021.
9. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. 2005. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_controle_sifilis_congenita.pdf. Acessado em: 06 de maio de 2021.
10. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita: manual de bolso. 2006. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sifilis_bolso.pdf. Acessado em: 06 de maio de 2021.
11. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sífilis: Estratégias para Diagnóstico no Brasil. 2010. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sifilis_estrategia_diagnostico_brasil.pdf. Acessado em: 06 de maio de 2021.
12. BROOKS GF, et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. Porto Alegre: AMGH, 2014; 26.
13. BROWN DL e FRANK JE. Diagnosis and management of syphilis. American Family Physician, 2003; 68(2): 283-290.
14. COELHO JMR, et al. Sífilis: um panorama epidemiológico do Brasil e do município de Volta Redon-da/RJ. Brazilian Journal of Health Review, 2018; 1(1): 128–147.
15. COOPER JM e SÁNCHEZ PJ. Congenital syphilis. Seminars in Perinatology, 2018; 42(3): 176–184.
16. DOMINGUES RMSM, et al. Sífilis congênita: evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal. Revista de Saúde Pública, 2013; 47(1): 147–157.
17. GONG T, et al. Treatment evaluation to improve preventing mother to child transmission among women with syphilis. Scientific Reports, 2019; 9: 1–5.
18. MAGALHÃES DMS, et al. A sífilis na gestação e sua influência na morbimortalidade materno-infantil. Comunicação em Ciências da Saúde, 2011; 22(1): 43–54.
19. MILLER R e KARRAS DJ. Congenital syphilis - United States 2003-2008. Annals of Emergency Medici-ne, 2010; 56(3): 295–296.
20. PAHO - Pan American Health Organization. Elimination of mother-to-child transmission of hiv and syphilis in the Americas: update 2016. Disponível em: https : //iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/34072/9789275119556eng.pdf?sequence=4&isAllowed=y. Acessado em: 06 de junho de 2021.
21. PAHO - Pan American Health Organization. New generations free of HIV, syphilis, hepatitis B and Cha-gas disease in the Americas 2018. Disponível em: https ://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/50993/9789275120675_eng.pdf. Acessado em: 06 de ju-nho de 2021.
22. PIRES ACS, et al. Ocorrência de sífilis congênita e os principais fatores relacionados aos índices de transmissão da doença no Brasil da atualidade – revisão de literatura. Revista Uningá, 2014; 19(1): 58–64.
23. QIN J, et al. Reported Estimates of Adverse Pregnancy Outcomes among Women with and without Syphilis: A Systematic Review and Meta-Analysis. PLoS One, 2014; 9(7): 1–16.
24. RADOLF JD, et al. Treponema pallidum, the syphilis spirochete: Making a living as a stealth pathogen. Nature Reviews Microbiology, 2016; 14(12): 744–759.
25. RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Estado da Saúde. Departamento de Ações em Saúde. Coorde-nação Estadual de IST/Aids. Boletim Epidemiológico: HIV/Aids e Síflis. Porto Alegre: ESP/RS; 2020. Disponível em: https ://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202303/31173118-boletim-epidemiologico-hiv-aids-e-sifilis-2020.pdf. Acessado em: 06 de junho de 2021.
26. ROCHA AFB, et al. Complicações, manifestações clínicas da sífilis congênita e aspectos relacionados à prevenção: revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem, 2021; 74(4): 1–9.
27. WATSON-JONES D, et al. Syphilis in pregnancy in Tanzania. II. The effectiveness of antenatal syphilis screening and single dose benzathine penicillin treatment for the prevention of adverse pregnancy out-comes. The Journal of Infectious Diseases, 2002; 186(7): 948–957.
2. ANDRADE ALMB, et al. Diagnóstico tardio de Sífilis Congênita: Uma realidade na atenção à saúde da mulher e da criança no Brasil. Revista Paulista de Pediatria, 2018; 36(3): 376–381.
3. ARAÚJO CL, et al. Incidência da sífilis congênita no Brasil e sua relação com a Estratégia Saúde da Família. Revista Saúde Pública, 2012; 46(3): 479-48.
4. ARAÚJO EC, et al. Evaluation of prenatal care for syphilis and HIV detection in pregnant women at-tended in a rural area of Pará State, Brazil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 2018; 9(1): 1.
5. ARAÚJO MAL, et al. Factors associated with unfavorable outcomes caused by Syphilis infection in pregnancy. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 2019; 19(2): 411–4.
6. AVELLEIRA JCR e BOTIINO G. Syphilis: Diagnosis, treatment and control. Anais Brasileiros de Derma-tologia, 2006; 81(2): 111–126.
7. BEZERRA MLMB, et al. Congenital syphilis as a measure of maternal and child healthcare, Brazil. Emerging Infectious Diseases, 2019; 25(8): 1469–147.
8. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico de Sífilis 2019. Disponível em: https ://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/boletins-epidemiologicos/2019/sifilis/boletim_sifilis_2019_internet-1.pdf/view. Acessado em: 06 de maio de 2021.
9. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita. 2005. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_controle_sifilis_congenita.pdf. Acessado em: 06 de maio de 2021.
10. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita: manual de bolso. 2006. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sifilis_bolso.pdf. Acessado em: 06 de maio de 2021.
11. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sífilis: Estratégias para Diagnóstico no Brasil. 2010. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sifilis_estrategia_diagnostico_brasil.pdf. Acessado em: 06 de maio de 2021.
12. BROOKS GF, et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick e Adelberg. Porto Alegre: AMGH, 2014; 26.
13. BROWN DL e FRANK JE. Diagnosis and management of syphilis. American Family Physician, 2003; 68(2): 283-290.
14. COELHO JMR, et al. Sífilis: um panorama epidemiológico do Brasil e do município de Volta Redon-da/RJ. Brazilian Journal of Health Review, 2018; 1(1): 128–147.
15. COOPER JM e SÁNCHEZ PJ. Congenital syphilis. Seminars in Perinatology, 2018; 42(3): 176–184.
16. DOMINGUES RMSM, et al. Sífilis congênita: evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal. Revista de Saúde Pública, 2013; 47(1): 147–157.
17. GONG T, et al. Treatment evaluation to improve preventing mother to child transmission among women with syphilis. Scientific Reports, 2019; 9: 1–5.
18. MAGALHÃES DMS, et al. A sífilis na gestação e sua influência na morbimortalidade materno-infantil. Comunicação em Ciências da Saúde, 2011; 22(1): 43–54.
19. MILLER R e KARRAS DJ. Congenital syphilis - United States 2003-2008. Annals of Emergency Medici-ne, 2010; 56(3): 295–296.
20. PAHO - Pan American Health Organization. Elimination of mother-to-child transmission of hiv and syphilis in the Americas: update 2016. Disponível em: https : //iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/34072/9789275119556eng.pdf?sequence=4&isAllowed=y. Acessado em: 06 de junho de 2021.
21. PAHO - Pan American Health Organization. New generations free of HIV, syphilis, hepatitis B and Cha-gas disease in the Americas 2018. Disponível em: https ://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/50993/9789275120675_eng.pdf. Acessado em: 06 de ju-nho de 2021.
22. PIRES ACS, et al. Ocorrência de sífilis congênita e os principais fatores relacionados aos índices de transmissão da doença no Brasil da atualidade – revisão de literatura. Revista Uningá, 2014; 19(1): 58–64.
23. QIN J, et al. Reported Estimates of Adverse Pregnancy Outcomes among Women with and without Syphilis: A Systematic Review and Meta-Analysis. PLoS One, 2014; 9(7): 1–16.
24. RADOLF JD, et al. Treponema pallidum, the syphilis spirochete: Making a living as a stealth pathogen. Nature Reviews Microbiology, 2016; 14(12): 744–759.
25. RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Estado da Saúde. Departamento de Ações em Saúde. Coorde-nação Estadual de IST/Aids. Boletim Epidemiológico: HIV/Aids e Síflis. Porto Alegre: ESP/RS; 2020. Disponível em: https ://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202303/31173118-boletim-epidemiologico-hiv-aids-e-sifilis-2020.pdf. Acessado em: 06 de junho de 2021.
26. ROCHA AFB, et al. Complicações, manifestações clínicas da sífilis congênita e aspectos relacionados à prevenção: revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem, 2021; 74(4): 1–9.
27. WATSON-JONES D, et al. Syphilis in pregnancy in Tanzania. II. The effectiveness of antenatal syphilis screening and single dose benzathine penicillin treatment for the prevention of adverse pregnancy out-comes. The Journal of Infectious Diseases, 2002; 186(7): 948–957.