Epidemiologia de gestantes com HIV no Brasil
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Resumo
Objetivo: Identificar as evidências científicas disponíveis sobre o perfil epidemiológico de gestantes portadoras de HIV/AIDS no Brasil. Métodos: A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão integrativa da literatura, abrangendo publicações entre 2020 e 2024. Resultados: Nesse período, observou-se um aumento no número de casos detectados, indicando tanto uma ampliação da testagem quanto a persistência da transmissão do vírus. A transmissão vertical, que ocorre da mãe para o filho durante a gestação, parto ou amamentação, representa um dos principais desafios para a saúde pública. No entanto, as intervenções profiláticas, como a administração de terapia antirretroviral (TAR) durante a gestação, o parto e no recém-nascido, têm demonstrado eficácia na redução dessa forma de transmissão. A implementação de políticas públicas de saúde é considerada essencial para o controle da epidemia entre gestantes. Ainda assim, desafios significativos permanecem, incluindo dificuldades na adesão ao tratamento, desigualdades no acesso aos serviços de saúde e barreiras sociais e econômicas que afetam o acompanhamento adequado dessas pacientes. Considerações finais: A conscientização, o fortalecimento de ações educativas e a oferta de atendimento contínuo e humanizado são fundamentais para reduzir a incidência de novos casos e promover melhores desfechos materno-infantis. Estratégias integradas de saúde pública e iniciativas de educação continuada são indispensáveis para enfrentar os obstáculos remanescentes e melhorar a qualidade de vida das gestantes e de seus filhos.
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