O manejo clínico do paciente queimado na UTI

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Geovane Souza Pereira
Wilson de Oliveira Filho

Resumo

Este estudo aborda o manejo clínico de pacientes queimados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), com o objetivo de identificar lacunas e propor estratégias de intervenção para melhorar o atendimento desses pacientes. Objetivo: a pesquisa visa explorar métodos eficazes de controle de infecção, manejo de fluidos e personalização do uso de antimicrobianos, com foco na redução de complicações e na mortalidade associada a queimaduras graves. Revisão bibliográfica: pacientes com queimaduras extensas estão mais suscetíveis a infecções, como a sepse, devido à perda da barreira cutânea. Estudos demonstram que estratégias rigorosas de controle de infecção e o uso criterioso de antimicrobianos, incluindo infusões estendidas, são essenciais para prevenir resistência bacteriana. O manejo de fluidos, principalmente nas primeiras 48 horas, é crucial para estabilização hemodinâmica e prevenção de sobrecarga hídrica. A abordagem multidisciplinar, que inclui médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas, é fundamental para atender às complexas necessidades desses pacientes. Considerações finais: o manejo em UTI é complexo e requer intervenções baseadas em evidências, mas ainda há desafios a serem superados, como a padronização de protocolos e o acesso limitado a tecnologias avançadas. O estudo sugere que mais pesquisas são necessárias para otimizar práticas clínicas e melhorar os desfechos, reforçando a importância de uma abordagem integrada e personalizada.

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Como Citar
PereiraG. S., & FilhoW. de O. (2025). O manejo clínico do paciente queimado na UTI. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e18938. https://doi.org/10.25248/reas.e18938.2025
Seção
Revisão Bibliográfica

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