Análise do perfil epidemiológico dos casos de hanseníase

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Lenilma Bento de Araújo Meneses
Valéria Leite Soares
Luca Silva Tavares
Maria Cláudia Monteiro de Moura
Alana Carla da Silva Viturino
Maristela de Araújo
Maria Gilmara de Lima Pereira
Jozicleide Barbosa dos Santos
Débora Araújo de Barros Vieira
Paula Soares Carvalho

Resumo

Objetivo: Analisar o Perfil Epidemiológico dos casos de hanseníase na Região Metropolitana de João Pessoa-PB. Métodos: Estudo exploratório, documental, analítico, quantitativo, descritivo-retrospectivo com dados fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES), presentes no SINAN estadual, no período de 2019 a 2023. Os dados foram organizados por meio dos registros enviados pela SES e tabulados no Microsoft Excel 2019®. Para o processamento utilizou-se o software Jamovi®. Resultados: Foram analisados 1.370 casos para o perfil epidemiológico, com maior registro no ano de 2019 com 362 casos notificados, e um coeficiente de 27,75 casos/ 100.000 habitantes. O perfil das pessoas com hanseníase é predominantemente: masculino 56,5%; cor parda 75,4%; idade de 35 a 64 anos 57,5%; ensino fundamental incompleto 40,4%. A maioria dos casos apresenta a forma dimorfa da doença 40,8%, grau zero de incapacidade 40,9% e caracterização multibacilar 71,6%. Conclusão:  Apesar do aumento na detecção precoce, busca ativa e acompanhamento adequado, a região analisada mostra-se endêmica.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MenesesL. B. de A., SoaresV. L., TavaresL. S., MouraM. C. M. de, ViturinoA. C. da S., AraújoM. de, PereiraM. G. de L., SantosJ. B. dos, VieiraD. A. de B., & CarvalhoP. S. (2025). Análise do perfil epidemiológico dos casos de hanseníase. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e18948. https://doi.org/10.25248/reas.e18948.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALMEIDA CMM, et al. Perfil clínico epidemiológico de pacientes diagnosticados com Hanseníase no estado de Alagoas no período de 2017 a 2021. Brazilian Journal of Health Review, 2023;

2. ALVES ED, et al. Hanseníase: Avanços e Desafios: Núcleo de estudos em educação e promoção de saúde - NESPROM/UnB, 2014; [s. n.].

3. ARAÚJO KMFDA, et al. Análise espacial do risco de adoecimento da hanseníase em um estado do nordeste brasileiro. Rev Baiana Enferm, 2020; 7;34.

4. BASSO MEM, et al. Tendência dos indicadores epidemiológicos da hanseníase em um estado endêmico da região amazônica. Rev Gaúcha Enferm, 2021; 42:20190520.

5. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2023. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/panorama. Acesso em: 03 ago. 2024.

6. BRASIL, Manual do Ministério da Saúde, 2021. Disponível em:https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2021/boletim-hanseniase-_-25-01.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024.

7. BRASIL, Manual do Ministério da Saúde. Disponível em:https://antigo.aids.gov.br/pt-br/hanseniase/diagnostico#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20de%20caso%20de. Acesso em: 31 jan. 2024.

8. BRASIL, Manual do Ministério da Saúde. 2021. Disponível em:https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021/janeiro/diagnostico-precoce-e-chave-para-reduzir-a-hanseniase#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20precoce%20e%20a. Acesso em: 03 ago. 2024.

9. BRASIL, Manual do Ministério da Saúde. 2024. Disponível em:https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/hanseniase/estrategia-nacional-para-enfrentamento-a-hanseniase-2024-2030/view. Acesso em: 3 ago. 2024.

10. BRASIL, Manual do Ministério da Saúde. 2002. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024.

11. BRASIL, Manual do Ministério da Saúde. 2015. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf. Acesso em: 03 ago. 2024.

12. BRASIL. Manual do Ministério da Saúde. 2017 Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_hanseniase.pdf Acessado em: 02 ago. 2024.

13. BRASIL, Manual do Ministério da Saúde. 2023. Disponível em:https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2023/boletim_hanseniase-2023_internet_completo.pdf. Acesso em: 17 ago. 2024.

14. BRASIL, Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba. 2023. Disponível em:https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/arquivos-1/vigilancia-em-saude/boletim-epidemiologico-de-hanseniase-2024.pdf. Acesso em: 25 ago. 2024.

15. BRASIL, Secretaria de Saúde da Paraíba, 2024. Disponível em:https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/arquivos-1/vigilancia-em-saude/boletim-hanseniase-2023-final_corrigido.pdf. Acesso em: 18 ago. 2024.

16. BRASIL, SINAN. Sistema de Informação de Agravos de Notificação, 2024. Disponível em:https://portalsinan.saude.gov.br/. Acesso em: 10 mar. 2024.

17. BRITO KKG, et al. Epidemiologia da hanseníase em um estado do nordeste brasileiro. Rev Enferm UFPE, 2017.

18. CASTRO LMAM e FACHIN LP. Análise Epidemiológica da Hanseníase na Região Nordeste do Brasil no Período de 2012 a 2022. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2023.

19. CRISTINNE BVG, et al. Características sociodemográficas e epidemiológicas relacionadas ao grau de incapacidade física em hanseníase no estado da Paraíba, Brasil. Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas, 2023; 18; 48:1-15.

20. FREITAS DV, et al. Perfil Epidemiológico da Hanseníase no Município de Ilhéus-BA, no período de 2010 a 2014. J Health Sci, 2017;19(4).

21. LOPES VAS e RAQUEL EM. Hanseníase e vulnerabilidade social: uma análise do perfil socioeconômico de usuários em tratamento irregular. Saúde Debate. 2014; 8;38(103).

22. MAIA RC. Recidiva de hanseníase em pacientes tratados com poliquimioterapia 12 doses. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Instituto Oswaldo Cruz, 2019.

23. MELO JP, et al. Perfil Epidemiológico dos casos de hanseníase de uma unidade de saúde. Rev Saúde Col UEFS, 2017; 14;7(1):29-34.

24. MONTEIRO MJS, et al. Perfil epidemiológico de casos de hanseníase em um estado do nordeste brasileiro. Rev Aten Saúde, 2017; 13;15(54):21-28.

25. NOBRE MEW, et al. Perfil e prevalência da hanseníase no Nordeste no período de 2018 a 2022. Braz J Health Rev, 2024; 9;7(1):6203-6210.

26. OLIVEIRA GSP, et al. Perfil clínico-epidemiológico de pacientes diagnosticados com hanseníase. Arq Ciênc Saúde UNIPAR. 2022 ;26(3).

27. RIBEIRO DM, et al. Panorama epidemiológico da Hanseníase, doença tropical negligenciada que assola o nordeste brasileiro. Research, Society and Development, 2022; 5;11(1).

28. SILVESTRE MPSA e LIMA LNGC. Hanseníase: considerações sobre o desenvolvimento e contribuição (institucional) de instrumento diagnóstico para vigilância epidemiológica. Rev Pan-Amaz Saúde, 2016; 7(esp):93-98.

29. VÉRAS GCB, et al. Perfil epidemiológico e distribuição espacial dos casos de hanseníase na Paraíba. Cad Saúde Coletiva, 2023; 31(2).

30. WENDLER SA, et al. Perfil epidemiológico dos indivíduos com grau dois de incapacidade física nos casos novos de hanseníase, durante 10 anos, em Guarapuava-PR. R Saúde Públ Paraná, 2018;1(2):90-100.

31. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Global tuberculosis report 2022. Disponível em:https://www.who.int/pt/publications/i/item/9789290227595. Acesso em: 3 ago. 2024.