Avaliação da qualidade de vida de pacientes com acne
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos pacientes com diagnóstico de acne atendido no ambulatório de dermatologia da Clínica Escola Saúde e Bem-Estar em uma instituição de ensino no estado do Maranhão. Métodos: Trata-se de uma pesquisa observacional, transversal, qualiquantitativa e descritiva, na qual, os pesquisadores avaliaram a qualidade de vida de pacientes com diagnóstico de acne através da aplicação de questionário socioeconômico e Dermatology Life Quality Index (DLQI). Resultados: Entre os pacientes, 80% eram do sexo feminino; 80% e 60% não realizam acompanhamento psicológico e não possuem renda própria, respectivamente. Em contrapartida, 60% afirmaram praticar atividades físicas regulares e alimentação saudável. Os dados obtidos pelo questionário DLQI indicam que a acne impacta a qualidade de vida dos pacientes em diferentes intensidades. Cerca de 20% dos pacientes relatam que a acne afeta "realmente muito" sua pele; 40% sofreram constrangimento e 20% interferência em atividades sociais e de lazer. Para os demais itens perguntados, não relataram impacto significativo. Quanto mais grave a acne, maior o impacto na qualidade de vida. Conclusão: A acne exerce um impacto específico na qualidade de vida dos pacientes, especialmente nos aspectos psicossociais e emocionais. A alta prevalência de efeitos negativos, demonstra a necessidade de abordagens terapêuticas multiprofissionais.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ANDRADE MC (Coord.); BRITO MVH; DOMINGUES RJS. Boas práticas em estatística. 1 ed. Belém: Ximango, 2018; 59p.
3. BARBOSA GSL. et al. Tratamentos medicamentosos para acne vulgar em adolescentes e jovens adultos. Research, Society and Development, 2021; 10(5): e39010515094-e39010515094.
4. BHATE KW. Epidemiologia da acne vulgar. British Journal of Dermatology, 2013;168(3): e474-485.
5. BRENNER FM. Acne: um tratamento para cada paciente. Revista de ciências médicas, 2006;15(3).
6. COSTA I e VELHO GMCC. Acne vulgar no adulto. Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, 2018;76(3): e299-312.
7. DA CUNHA MG, et al. Androgenic hormone profile of adult women with acne. Dermatology, 2013; 226:e167-71.
8. DE RESENDE LGAL, et al. O Impacto Psicossocial da Acne Vulgar. Revista de psicologia, 2021; 15(58): e 351-367.
9. DIAS MJC. Impacto Psicossocial da ACNE: Influência do tratamento com isotretinoína. 2014
10. FERREIRA RR, et al. Os impactos da acne vulgar na qualidade de vida do paciente. Brazilian Journal of Health Review, 2023;6(1): e1366-1375.
11. FIGUEIREDO A. et al. Avaliação e tratamento do doente com acne–Parte I: Epidemiologia, etiopatogenia, clínica, classificação, impacto psicossocial, mitos e realidades, diagnóstico diferencial e estudos complementares. 2011.
12. HENG AHS, CHEW FT. Systematic review of the epidemiology of acne vulgaris. Scientific reports, 2020; 10(1): e5754.
13. KUTLU Ö, et al. Acne no adulto versus acne no adolescente: revisão narrativa com foco na epidemiologia e no tratamento. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2023; 98(1): e75-83.
14. LIMA YVN, et al. O impacto das mídias sociais no tratamento da acne vulgar. Surgical & Cosmetic Dermatology, 2023; 15.
15. NEVES CR. Acne e saúde pública: um contributo. Tese de Doutorado (Doutorado em ciências da vida na especialidade de saúde público) - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2016; 24p.
16. NOVELO L, et al. Avaliação da qualidade de vida dos pacientes com acne vulgar antes e após o uso de isotretinoína oral em um consultório particular e no ambulatório de dermatologia de uma universidade do sul do país. Artigo submetido ao Curso de Medicina da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina, 2015; 15p.
17. PEREIRA JG, et al. Acne vulgar: associações terapêuticas estéticas e farmacológicas. Revista Brasileira Militar de Ciências, 2019; 5(13).
18. ROCHA M. et al. Desafios do tratamento da acne–Recomendações de consenso de especialistas latino‐americanos. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2024; 99(3): e414-424.
19. SMITHARD A. et al. Acne prevalence, knowledge about acne and psychological morbidity in mid‐adolescence: a community‐based study. British Journal of Dermatology, 2001; 145(2): e274-279.
20. SCHMITT JV, et al. Padrões clínicos de acne em mulheres de diferentes faixas etárias. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2009; 84: e349-354.
21. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Perfil nosológico das consultas dermatológicas no Brasil. An Bras Dermatol, 2006; 81(6): e549-5.
22. TAN JK. Psychosocial impact of acne vulgaris: eva-luating the evidence. Skin Therapy Lett, 2004; 9(7): e1-3.
23. TEIXEIRA V, et al. Impacto psicossocial da acne. Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, 2012; 70(3): e291-291.
24. UHLENHAKE E, et al. Acne vulgaris and depression: a retrospective examination. Journal of cosmetic dermatology, 2010; 9(1): e59-63.
25. YANG J, et al. A Review of Advancement on Influencing Factors of Acne: An Emphasis on Environment Characteristics. Frontiers in Public Health, 2020.
26. ZUCHETO G, et al. Acne e seus tratamentos: uma revisão bibliográfica. An. Educ. e Ciênc. na Era Digit, 2011.