Desafios das infecções puerperais: epidemiologia, fatores de risco e estratégias de manejo

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Publicado Jan 21, 2025
DOI https://doi.org/10.25248/reas.e19031.2025

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Elissa Beatriz Araújo Ribeiro
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Jovita Eduarda de Mendonça Maciel
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Juliana Zeferino Reinaldo
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Maria Pia Toledo Barros de Moraes Navarro
Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)
Mariana Delboni Paiva Silva
Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)
Mariah Peres de Andrade Oppermann
Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ)
Marcela Calio Martin Boso
Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)
Juliana Dillem Pansini Liparizi
Multivix - Faculdade de Medicina de Cachoeiro
Victória Vieira Borba Lomba Tavares
Faculdade de medicina de Petrópolis (FMP)
Kathleen Priscila Correia Coelho
Universidad Nacional de Rosário

Resumo

Objetivo: Identificar e analisar as estratégias mais eficazes de prevenção de infecções puerperais com base em práticas e recomendações atuais para reduzir sua incidência no pós-parto. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa utilizando a base de dados PubMed Central (PMC). A estratégia de pesquisa envolveu o termo: (("prevent" OR "prevention and control") AND ("puerperal infection"[MeSH Terms] OR ("puerperal")). A busca inicial resultou em 1.422 artigos, dos quais 16 foram selecionados após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: A profilaxia antimicrobiana adequada, principalmente antes de cesáreas, práticas rigorosas de higiene e conscientização das gestantes sobre cuidados pós-natais são as principais estratégias de prevenção. A revisão também destacou fatores associados ao aumento do risco de infecções puerperais, incluindo conhecimento limitado sobre práticas preventivas, falta de acesso a cuidados médicos, variações nas práticas de profilaxia antibiótica, cesáreas não planejadas, partos prolongados ou com múltiplos exames vaginais, anemia ferropriva, diabetes gestacional, obesidade materna, idade avançada, fertilização in vitro, pré-natal inadequado e baixo peso ao nascer. Considerações finais: É necessária a implementação de protocolos padronizados de profilaxia antimicrobiana e programas educacionais para profissionais de saúde e gestantes, além de uma abordagem integrada para reduzir as altas taxas de infecções puerperais.

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Como Citar
RibeiroE. B. A., MacielJ. E. de M., ReinaldoJ. Z., NavarroM. P. T. B. de M., SilvaM. D. P., OppermannM. P. de A., BosoM. C. M., LipariziJ. D. P., TavaresV. V. B. L., & CoelhoK. P. C. (2025). Desafios das infecções puerperais: epidemiologia, fatores de risco e estratégias de manejo. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e19031. https://doi.org/10.25248/reas.e19031.2025
Edição
v. 25 (2025): Revista Eletrônica Acervo Saúde (ISSN 2178-2091) | Volume 25 | 2025
Seção
Revisão Bibliográfica

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