Automedicação em idosos e fatores associados

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Ezequiel Cássio Gusmão
Lorena Aguilar Xavier
Gabriel Alencar Mota
Ítalo Augusto Araújo de Deus
Laila Tamires Gomes Santana
Débora Mayra de Freitas Veloso
Marina Ramos Costa
Lanuza Borges Oliveira
João Marcus Oliveira Andrade
Igor Dorze de Alencar e Castro
Karina Andrade de Prince
Marcos Vinicius Macedo de Oliveira
Luçandra Ramos Espirito Santo

Resumo

Objetivo: Identificar fatores associados à prática da automedicação em idosos da cidade de Montes Claros/Minas Gerais/Brasil. Métodos: Este estudo tem desenho transversal, descritivo, realizado com idosos entrevistados em drogaria em Montes Claros. Realizaram-se 302 entrevistas coletando aleatoriamente dados como idade, escolaridade, fármacos estocados, condições de armazenamento e frequência da utilização. As informações coletadas foram transferidas para um banco de dados do software Statistical Package for the Social Sciences - SPSS, através do qual foram avaliadas possíveis relações de associação entre as variáveis. Foi utilizado o teste qui-quadrado para investigar a existência de associações entre as variáveis independentes. Resultados: 92,4% realizam automedicação e 97,66 % deles faz uso de algum medicamento diariamente. Houve um predomínio da automedicação na faixa etária de 60 até 66 anos (28,8%) e menor concentração entre 66 e 69 anos (22,8%). As medicações de maior utilização foram os anti-hipertensivos e anti-inflamatórios. Conclusão: Apesar de risco à saúde, a automedicação ocorre frequentemente entre idosos. Este estudo vem enfatizar a necessidade de promoção do uso racional de medicamentos neste segmento populacional.

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Como Citar
GusmãoE. C., XavierL. A., MotaG. A., Deus Ítalo A. A. de, SantanaL. T. G., VelosoD. M. de F., CostaM. R., OliveiraL. B., AndradeJ. M. O., CastroI. D. de A. e, PrinceK. A. de, OliveiraM. V. M. de, & SantoL. R. E. (2018). Automedicação em idosos e fatores associados. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11(2), e191. https://doi.org/10.25248/reas.e191.2019
Seção
Artigos Originais