Prevalência de óbitos e perfil sociodemográfico por uso de drogas psicoativas na região metropolitana de Belém entre os anos de 2015 a 2022
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar a distribuição de óbitos pelo uso de substâncias psicoativas em pessoas de 20-59 anos, o número de casos de óbitos por ocorrência e residência, compreender dados sociodemográficos da população da Região Metropolitana de Belém. Métodos: Estudo epidemiológico, ecológico, descritivo de análise quantitativa de dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Na distribuição, os óbitos de drogas foram álcool em 2020 (33) e fumo em 2021 (19). No estudo por óbitos e ocorrência se destacaram Belém (171), Ananindeua (51), Castanhal (48), Santa Isabel (35). Na prevalência por ocorrências, Santa Isabel foi maior (6,2358 casos) e o menor Barcarena (0,3044 casos). No estudo por residência, se destacaram Belém (153), Ananindeua (46), Castanhal (45) e Santa Isabel (36). E na prevalência por ocorrência, Santa Isabel foi o maior (6,4140 casos) e o menor ficou Barcarena (0,3044 casos). A maioria dos casos ocorreu em uma faixa de 20 a 59 anos (51,84%), sexo masculino (80,37%), baixa escolaridade (35,51%) e cor parda (79,45%). Conclusão: Percebeu-se um aumento de óbitos na região, principalmente de 2020 a 2021, e por consumo de álcool e fumo, com maior prevalência em homens economicamente ativos, baixa escolaridade e pardos.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. AMORIM RAB. Uso de substâncias psicotrópicas e fatores associados: comparação entre duas coortes de nascimento em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, Dissertação (Mestrado), Universidade de São Paulo – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, 2020.
3. BARBOSA OG, et al. Adolescência e uso de substâncias psicoativas: avaliação do comportamento e competência social. Revista de Psicologia, Educação e Cultura, 2023; 27(1): 92-109.
4. BOCHNER R e FREIRE MM. Análise dos óbitos decorrentes de intoxicação ocorridos no Brasil de 2010 a 2015 com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Ciência & amp; Saúde Coletiva, 2020; 25 (2): 761-772.
5. BORGES AL e SOUSA TR. Estigmatização e discriminação: desafios no tratamento do uso de substâncias. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2020.
6. BRASIL. DATASUS - Departamento de Informática do SUS. [Tabet - Mortalidade - Brasil]. Disponível em: http ://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/obt10uf.def. Acessado em 25 de setembro de 2023.
7. CARVALHO MM. O impacto do estigma na busca por tratamento para usuários de drogas. Revista Saúde & Sociedade, 2018; 14(4): 89-105.
8. COUTINHO C, et al. Epidemiologia do uso de substâncias psicoativas no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2019; 39: 1-27.
9. CUNHA LR e ALMEIDA GJ. Desafios no monitoramento do uso de drogas psicoativas em municípios menores. Revista Brasileira de Epidemiologia, 2019; 16(2):102-118.
10. FAYAL FP e NETO OGF. Internações decorrentes do uso de substâncias psicoativas em Belém entre 2011 e 2021. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022.
11. FERREIRA EM e SILVA J. Os desafios do sistema de saúde brasileiro frente às drogas psicoativas. Revista de Saúde Pública, 2020; 54(9): 22-37.
12. FERREIRA LM. Impactos da pandemia de COVID-19 sobre o uso de substâncias no Brasil. Revista Brasileira de Psicologia, 2021; 27(2): 78-90.
13. IPEA. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA E APLICADA. Dinâmica demográfica brasileira recente: padrões regionais de diferenciação: texto para discussão. Rio de Janeiro, setembro de 2018.
14. MORAES D e ANDRADE J. O impacto do consumo de álcool em tempos de crise. Revista Brasileira de Estudos Sociais, 2020: 29(1): 66-82.
15. MOREIRA RMM, et al. Transtorno mental e risco de suicídio em usuários de substâncias psicoativas: uma revisão integrativa. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), 2020; 16(1): 1-10.
16. NOGUEIRA JR e SANTOS L. e PEREIRA C. Intervenções locais no enfrentamento dos desafios das drogas psicoativas. Revista Ciência & Saúde Coletiva,2021; 26(10): 91-107.
17. OLIVEIRA EN, et al. Risco de suicídio em usuários de substâncias psicoativas: revisão integrativa. Essentia - Revista de Cultura, Ciência e Tecnologia,2020; 21(2): 31-38.
18. OLIVEIRA MC e SANTOS PB. Fatores de risco e proteção para o uso de drogas psicoativas nas grandes cidades brasileiras. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 2020; 25(4): 110-125.
19. SIEBRA SMS, et al. Prevalência do consumo de substâncias psicoativas entre estudantes de medicina no interior do Nordeste brasileiro. Revista Brasileira de Educação Médica. 2021; 45(4): 1-9.
20. SILVA IST, et al. Consumo de substâncias psicoativas pelos estudantes de medicina e sua relação com programa de mentoria. Rev Med UFC. 2021; 61(1): 1-8.
21. UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME (UNODC)/WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). World Drug Report 2018. Vienna, 2018.
22. UNITED NATIONS OFFICE ON DRUGS AND CRIME (UNODC)/WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). World drug report 2023: United Nations, 2023.