Perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional no Estado do Pará no período de 2019 a 2023.

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Henri Gabriel Monteiro dos Santos
Geovanna Vitória Borges Moreira
Alany karina dos santos Brito
Bruno Gonçalves Pinheiro
Alany karina dos Santos Brito
Andressa Santa Brígida da Silva
Bruno Gonçalves Pinheiro
Tais Vanessa Gabbay Alves
Bruno José Martins da Silva

Resumo

Objetivo: Investigar o perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional no Estado do Pará no período de 2019 a 2023. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, quantitativo e retrospectivo com análise de dados secundários coletados através do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: No período do estudo, foram notificados 1.816 casos de toxoplasmose gestacional no Estado do Pará. A maioria dos casos ocorreram em mulheres da cor parda (75,14%), na faixa etária de 20 a 39 anos (71,92%), com escolaridade de nível médio completo (30,66%), além do maior número de notificações no 2º trimestre de gestação (48,73%). Conclusão: O número expressivo de casos notificados evidencia a relevância da toxoplasmose gestacional como uma questão de saúde pública no Estado do Pará. A predominância entre mulheres pardas, de 20 a 39 anos e com ensino médio, além das notificações concentradas no 2º trimestre, destaca a necessidade de atenção a esses grupos. Este estudo fornece dados importantes sobre a epidemiologia da toxoplasmose gestacional no Estado do Pará, reforçando a importância de um pré-natal eficiente na detecção e tratamento da doença.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
SantosH. G. M. dos, MoreiraG. V. B., BritoA. karina dos santos, PinheiroB. G., BritoA. karina dos S., SilvaA. S. B. da, PinheiroB. G., AlvesT. V. G., & SilvaB. J. M. da. (2025). Perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional no Estado do Pará no período de 2019 a 2023. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e19188. https://doi.org/10.25248/reas.e19188.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ARAÚJO DS, et al. Attention to women’s health in prenatal and puerperium in times of COVID-19: a descriptive review. Res Soc Dev. 2020 set;9(9):e944997644.

2. BÁRTHOLO BBG, et al. Toxoplasmose na gestação. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, 2015; 14(2).

3. BICHARA CC, et al. Toxoplasmose congênita. In: SOUZA W, BELFORT JR R, orgs. Toxoplasmose & Toxoplasma gondii. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2014; pp. 137-155.

4. BIF SM, et al. TOXOPLASMOSE EM MULHERES EM IDADE FERTIL: UM OLHAR CIENTÍFICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA E A RELEVÂNCIA DO PLANEJAMENTO FAMILIAR ESTRATÉGICO. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2024; 6(1): 2120-2132.

5. BISSATI KE, et al. Global initiative for congenital toxoplasmosis: an observational and international comparative clinical analysis. Emerg Microbes Infect., 2018; 7(1): 165.

6. Bollani L, et al. Congenital Toxoplasmosis: The State of the Art. Front Pediatr. 2022 Jul 6;10:894573.

7. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de Notificação e Investigação: Toxoplasmose gestacional e congênita. 2018. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_notificacao_investigacao_toxoplasmose_gestacio nal_congenita.pdf. Acessado em: 17 de outubro de 2024.

8. BRESSAN ALP, et al. ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA TOXOPLASMOSE GESTACIONAL NO MATO GROSSO DURANTE O PERÍODO DE 2019 A 2023. Revista Contemporânea, 2024; 4(9): e5748.

9. CHÁVEZ FG, et al. A proinflammatory immune response might determine Toxoplasma gondii vertical transmission and severity of clinical features in congenitally infected newborns. Frontiers in Immunology, 2020; 11: e390.

10. COSTA FF, et al. Preventive behavior for toxoplasmosis in pregnant adolescents in the state of Ceará, Brazil. BMC Public Health, 2012; 12(1):73.

11. DA ROSA HJ, et al. Perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional no estado do Amazonas: Toxoplasmose gestacional no Amazonas. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 2024; 6(1): 981–991.

12. DIAS VA, ORTIZ MAL. Toxoplasmose na gestação – causas e consequências. Uningá Review, 2017; 29(1).

13. DJAKOVIĆ OD, et al. Toxoplasmosis: overview from a One Health perspective. Food and Waterborne Parasitology, 2019; 15: e00054.

14. DUNAY IR, et al. Treatment of Toxoplasmosis: Historical Perspective, Animal Models, and Current Clinical Practice. Clinical Microbiology Reviews, 2018; 31(4).

15. ELBEZ-RUBINSTEIN A, et al. Congenital toxoplasmosis and reinfection during pregnancy: case report, strain characterization, experimental model of reinfection, and review. The Journal of Infectious Diseases, 2009; 199(2): 280-285.

16. FILHO CAL de et al. Perfil epidemiológico da toxoplasmose adquirida na gestação e congênita no período de 2019 a 2021 na I região de saúde de Pernambuco. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(5): e11828.

17. FORMIGOSA CAC, et al. Impacto da COVID-19 em doenças de notificação compulsória no Norte do Brasil. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2022; 35: 11.

18. GUO M, et al. Prevalence and risk factors for Toxoplasma gondii infection in meat animals and meat products destined for human consumption. J. Food Protect., 2015; 78(2): 457-476.

19. IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2022. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/pesquisa/10070/64506 Acessado em: 18 de outubro de outubro.

20. JUNIOR PAB, et al. Fatores de risco associados à infecção por Toxoplasma gondii em gestantes atendidas em uma unidade de saúde especializada no município de Curitiba-Paraná. Archives of Veterinary Science, 2020; 25(1): 67-79.

21. KAMAL AM, et al. Seropositivity of toxoplasmosis in pregnant women by ELISA at Minia University Hospital, Egypt. Korean J Parasitol, 2015; 53(5):605-610.

22. MELO CO, et al. Perfil sorológico para toxoplasmose em mulheres na idade reprodutiva, Santa Cruz, Rio Grande do Norte. Revista de Saúde Coletiva da UEFS, 2022; 12(2): e7541.

23. MESQUITA, HLM, et al. Perfil epidemiológico da toxoplasmose gestacional no estado Ceará, entre o período de 2019 a 2023. Caderno Pedagógico, 2024; 21(6): e467

24. MONTOYA JG, LIESENFELD O. Toxoplasmosis. Lancet. 2004 Jun 12;363(9425):1965-76.

25. MOREIRA LMO. Toxoplasmose congênita. Depto. da Neonatologia da SBP, 2012.

26. MOURA IPS, et al. Conhecimento e comportamento preventivo de gestantes sobre Toxoplasmose no município de Imperatriz, Maranhão, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 2019; 24: 3933-3946.

27. OLIVEIRA OP, de et al. Análise epidemiológica da toxoplasmose em gestantes na região do Xingu no período de 2016 a 2022. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(12): e14382.

28. PEYRON F, et al. Maternal and congenital toxoplasmosis: diagnosis and treatment recommendations of a French multidisciplinary working group. Pathogens, 2019; 8(1): 2

29. RIGHI NC, et al. Perfil epidemiológico dos casos de toxoplasmose gestacional e congênita decorrentes do surto populacional. Scientia Medica, 2021; 31(1): e40108.

30. RODRIGUES NJL, et al. Atualizações e padrões da toxoplasmose humana e animal. Veterinária e Zootecnia, 2022; 29: 001-015.

31. SANTOS JVC, et al. Conhecimento dos profissionais de saúde acerca da toxoplasmose gestacional e congênita. Medicina Veterinária, 2022; 16(4): 249-256.

32. SILVA MG, et al. Prevalence of toxoplasmosis in pregnant women and vertical transmission of Toxoplasma gondii in patients from basic units of health from Gurupi, Tocantins, Brazil, from 2012 to 2014. PLoS One, 2015; 10(11):1-15.

33. TABILE PM, et al. Toxoplasmose gestacional: uma revisão da literatura. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, 2015; 5(3): 158-162.

34. WALLON M, PEYRON F. Congenital toxoplasmosis: A plea for a neglected disease. Pathogens, 2018; 7: