Evolução multidisciplinar de um caso de adrenoleucodistrofia ligada ao X pelo sistema público de saúde

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Juliana Callegaris Gomes
Gustavo Santos Cerqueira
Maria Julia Nogueira Borges
Mariana Oliveira Silva
Jaqueline Gleice Aparecida de Freitas
Marc Alexandre Duarte Gigonzac
Thais Cidália Vieira Gigonzac

Resumo

Objetivo: Destacar as contribuições do aconselhamento genético e suporte multiprofissional, em um relato de caso de adrenoleucodistrofia no serviço público de saúde. Detalhamento do caso: Esse estudo foi realizado através do acompanhamento e análise de prontuário no sistema de prontuário eletrônico de pacientes em um hospital público de referência em reabilitação em Goiás, sendo um estudo retrospectivo e observacional. Trata-se de um caso de uma criança do sexo masculino, com 5 anos, histórico de distúrbios neurológicos e comportamentais, com regressão do quadro clínico, além do diagnóstico clínico de transtorno do espectro autista (TEA). Foi realizada ampla coleta de informações clínicas, bem como dados relevantes da investigação genética, foi possível observar a alteração específica no gene ABCD1. Após o aconselhamento genético, a hipótese de alteração genética rara foi confirmada, sendo necessário suporte e acompanhamento multiprofissional, com protocolos específicos e tratamentos individualizados para estabilizar e monitorar a evolução clínica. Considerações finais: Dada a complexidade e etiologia genética da doença, o aconselhamento genético forneceu informações essenciais para o diagnóstico genético, manejo pela equipe multidisciplinar, facilitando decisões informadas, suporte emocional e acesso a cuidados especializados.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
GomesJ. C., CerqueiraG. S., BorgesM. J. N., SilvaM. O., FreitasJ. G. A. de, GigonzacM. A. D., & GigonzacT. C. V. (2025). Evolução multidisciplinar de um caso de adrenoleucodistrofia ligada ao X pelo sistema público de saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e19206. https://doi.org/10.25248/reas.e19206.2025
Seção
Estudos de Caso

Referências

ANTUNES LRC, et al. Doença de Adrenoleucodistrofia: uma abordagem diagnóstica, evolução clínica e revisão. Brazilian Journal of Health Review, 2023; 6(5): 21922–21931.

2. BASTA M, PANDYA AM. Genetics, X-Linked Inheritance. StatPearls, 2023.

3. BISWAL J, KUNWAR A. Adrenoleukodystrophy: A Rare Clinical Scenario. Indian Journal of Private Psychiatry, 2024;18(1): 45–47.

4. BONAVENTURA E, et al. Corrigendum: Newborn screening for X-linked adrenoleukodystrophy in Italy: diagnostic algorithm and disease monitoring. Frontiers in Neurology, 2024; 6(15).

5. JIMÉNEZ PJC, TINITANA GL. T E S L A Revista Científica Adrenoleucodistrofia ligada al cromosoma x. Reporte de caso. X-linked adrenoleukodystrophy. Case report. 2023; 3,(1):139.

6. DANYLCHUK NR, et al. Telehealth for genetic counseling: A systematic evidence review. Journal of Genetic Counseling, 2021; 30(5): 1361–1378.

7. DONG B, et al. Identification of Two Novel Mutations of ABCD1 Gene in Pedigrees with X-Linked Adrenoleukodystrophy and Review of the Literature. International Journal of Endocrinology, 2022; 2022(1)..

8. ENGELEN M, et al. International Recommendations for the Diagnosis and Management of Patients with Adrenoleukodystrophy: A Consensus-Based Approach. Neurology,2022; 99(21): 940–951.

9. GUJRAL J, SETHURAM S. An update on the diagnosis and treatment of adrenoleukodystrophy. Current Opinion in Endocrinology, Diabetes and Obesity, 2023; 30(1): 44–51.

10. HE R, et al. Novel mutations in the ABCD1 gene caused adrenomyeloneuropathy in the Chinese population. Frontiers in Neurology, 2023; 14.

11. KOINONIA F, et al. Adrenoleucodistrofia ligada al cromosoma x. Revista Arbitrada Interdisciplinaria de Ciencias de la Salud. Salud y Vida, 2022; 6(3): 597–606.

12. MA, CY, et al. Management of adrenoleukodystrophy: From pre-clinical studies to the development of new therapies. Biomedicine & Pharmacotherapy, 2021;143.

13. OLIVA NO, et al. Adrenoleucodistrofia ligada ao x em uma criança: relato de caso e revisão de literatura. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar, 2023; 4,(5): 453098–453098.

14. PALAKUZHIYIL SV, et al. Deciphering the modifiers for phenotypic variability of X-linked adrenoleukodystrophy. World Journal of Biological Chemistry, 2020; 11(3): 99..

15. PARASAR P, et al.Pathophysiology of X-Linked Adrenoleukodystrophy: Updates on Molecular Mechanisms. Journal of biotechnology and biomedicine, 2024; 7(2): 277.

16. POSADA BUSTOS S, et al. Adrenoleucodistrofia ligada a X: Un caso de presentación aguda cerebral infantil. Andes pediatrica, 2021; 92(4): 602–608.

17. TURK, BR, et al. X-linked adrenoleukodystrophy: Pathology, pathophysiology, diagnostic testing, newborn screening and therapies. International Journal of Developmental Neuroscience, 2020; 80(1): 52–72.

18. VANDERVER, A., et al. Clinical consequences of ABCD1 mutations: A review on early diagnosis and management of adrenoleukodystrophy. Journal of Inherited Metabolic Disease, 2021; 44(5): 1045-1057.

19. VARMA A, et al. Patient-reported impact of symptoms in adrenoleukodystrophy (PRISM-ALD). Orphanet Journal of Rare Diseases, 2024; 19,(1): 1–22.

20. VIDEBÆK C, et al. Newborn screening for adrenoleukodystrophy: International experiences and challenges. Molecular Genetics and Metabolism, 2023; 140(4).

21. VLACHOU S, et al. Adrenal Insufficiency Due to X-Linked Adrenoleukodystrophy. Endotext, 2024.