Principais complicações infecciosas no pós-operatório de transplante hepático: desafios diagnósticos e estratégias terapêuticas e profiláticas
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Resumo
Objetivo: Analisar as principais complicações infecciosas no pós-operatório de transplante hepático e suas respectivas profilaxias, com foco nas infecções bacterianas, fúngicas, virais, parasitárias e por organismos multirresistentes. Revisão bibliográfica: As infecções bacterianas são frequentemente causadas por patógenos como Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, e a profilaxia para estas doenças inclui o uso de antibióticos perioperatórios e medidas de controle de infecção hospitalar. As infecções fúngicas, com destaque para os fungos Candida spp. e Aspergillus spp., são prevenidas com antifúngicos profiláticos e controle ambiental rigoroso. Infecções virais como as causadas pelo citomegalovírus (CMV), vírus de Epstein-Barr (EBV) e as hepatites B e C exigem monitoramento contínuo e profilaxia antiviral. As infecções parasitárias, embora menos comuns, podem ser graves e requerem profilaxia específica para parasitas como Toxoplasma gondii e Strongyloides stercoralis. Infecções por organismos multirresistentes representam um desafio crescente, com necessidade de estratégias de controle de infecção rigorosas e uso criterioso de antibióticos. Considerações finais: O estudo destaca a importância de uma abordagem multidisciplinar e integrada para o manejo das infecções no pós-operatório de transplante hepático, embora a resistência crescente aos antimicrobianos apresente uma limitação significativa para o tratamento eficaz.
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