Complicações e segurança no uso de fenol na estética dermatológica
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Revisar a segurança do uso de fenol em concentrações baixas em tratamentos estéticos faciais, com foco nas práticas de mitigação de riscos. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa de literatura, com busca de artigos na base de dados PubMed Central (PMC), abrangendo publicações entre 2019 e 2024. A pesquisa inicial resultou em 1.228 artigos, dos quais 19 foram selecionados após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Os estudos incluídos abordam o uso de fenol em concentrações baixas e suas respectivas complicações e medidas de segurança, principalmente em tratamentos relacionados ao rejuvenescimento facial. Foram incluídas análises sobre procedimentos segmentares e o uso de óleo de cróton como alternativa. Resultados: A literatura indica que o fenol, especialmente em concentrações reduzidas e aplicado de forma segmentar, oferece eficácia terapêutica com menores complicações, sendo uma alternativa promissora para áreas sensíveis. Considerações finais: Pode se considerar que o fenol, quando utilizado com técnica apropriada e em concentrações adequadas, oferece segurança e resultados superiores, desde que haja monitorização adequada, especialmente em procedimentos mais invasivos. Seu uso em concentrações baixas em áreas segmentares reduz a necessidade de monitoramento cardíaco, mantendo a eficácia terapêutica.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BORELLI C, et al. The rise of chemical peeling in 19th‐century European dermatology: emergence of agents, formulations and treatments. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, 2020; 34(9): 1890-1899.
3. CARDOSO FADM, et al. Phenol–croton oil peel enhances type‐1 and type‐3 collagen amounts by stimulating SIRT‐6 and SIRT‐7. International Journal of Dermatology, 2022; 61(2).
4. COSTA IMC, et al. Is there still a place for deep chemical peels in the treatment of perioral wrinkles? Journal of Cosmetic Dermatology, 2020; 19(10): 2634-2636.
5. DA SILVA JA, et al. Depth of injury of Hetter's phenol-croton oil chemical peel formula using 2 different emulsifying agents. Journal of the American Academy of Dermatology, 2020; 82(6): 1544-1546.
6. Downs JW, Wills BK. Phenol Toxicity. In StatPearls. StatPearls Publishing, 2023.
7. El-MOFTY M, et al. Site‐oriented depigmentation in vitiligo patients using Q‐switched Nd: YAG laser (1,064/532 nm), cryotherapy and chemical peels: a comparative study. Dermatologic Therapy, 2019; 32(5): e13052.
8. LANDAU M, BAGEORGEOU F. Update on Chemical Peels. The Clinics Journals: Dermatologic Clinics, 2024; 42: 13-20.
9. LEE KC, et al. Segmental phenol–Croton oil chemical peels for treatment of periorbital or perioral rhytides. Journal of the American Academy of Dermatology, 2019; 81(6): e165-e166.
10. LIAPAKIS IE, et al. Clinical aspects and risks of the phenol/croton oil. Experimental and Therapeutic Medicine, 2024; 28(5): 1-5.
11. MAHGOUB D, et al. Clinical and trichoscopic evaluation of trichloroacetic acid 35% vs phenol 88% peels in treatment of alopecia areata. J Cosmet Dermatol, 2020; 19(1): 1-7.
12. NOGUEIRA GC, et al. Static glabellar lines can be treated using a superlocalized phenol-croton peel. JAAD International, 2023; 11: 63-64.
13. PAIVA LM, et al. Skin of color repigmentation after phenol-croton oil chemical peel. JAMA Academy Dermatology, 2023; vol 89; 5: 1068-1070.
14. PATHAK A, et al. Chemical peels: role of chemical peels in facial rejuvenation today. Plastic and reconstructive surgery, 2020; 145(1): 58e-66e.
15. PLATSIDAKI E, et al. Efficacy and Safety of Phenol and Trichloroacetic Acid Combination Peel for the Management of Dark Circles. Actas dermo-sifiliogr. (Ed. impr.), 2022: 988-990.
16. PRASAD N, et al. Comparative Efficacy of Chemical Peeling Agents in the Treatment of Melasma. Cureus, 2023; 15(10).
17. STARKMAN SJ, MANGAT DS. Chemical Peel (Deep, Medium, Light). Facial Plastic Surgery Clinics of North America, 2020; 28(1): 45–57.
18. STEEB, T. et al. Chemical peelings for the treatment of actinic keratosis: a systematic review and meta‐analysis, 2021; 35(3): 641–649.
19. STERLING, J. Barton et al. Depth map for face and neck deep chemical peel resurfacing. Dermatologic Surgery, 2020; 46(9): 1204-1209.
20. WAMBIER CG, et al. Advanced chemical peels: phenol-croton oil peel. Journal of the American Academy of Dermatology, 2019; 81(2): 327-336.