Percepções de enfermeiros sobre sua atuação profissional na avaliação e classificação de risco em pediatria
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar as percepções dos enfermeiros sobre a classificação de risco em pediatria, seus conhecimentos sobre o uso dos protocolos de triagem e suas dificuldades na avaliação com acolhimento e classificação de risco (AACR). Métodos: Estudo de caráter exploratório e descritivo com abordagem qualitativa, realizado com 10 enfermeiros atuantes em unidades de pronto atendimento de um município do Centro-Oeste do estado do Paraná. A pesquisa se deu após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foi conduzida através de um questionário semi estruturado pelos autores, a mesma foi gravada e posteriormente transcrita compondo um corpus textual que passou pela análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados: Os resultados foram divididos em duas categorias: “A atuação do enfermeiro na AACR e a adesão ao protocolo de triagem” e “As fragilidades na AACR da criança no Pronto Atendimento”. Conclusão: Verificou-se falha na adesão ao protocolo de triagem evidenciado pela falta de padronização e diferença de condutas e na avaliação dos sinais vitais das crianças. Além disso, pontos como excesso de demandas e comunicação com os pais como pontos dificultantes. Ressalta-se falta de capacitação desses profissionais, sendo ponto chave para uma prática adequada e baseada em evidências científicas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: 2011; Edições 70, pág 229.
3. BARCELOS LN, et al. Contribuições para enfermeiros frente ao processo de morte e morrer em emergência pediátrica: Percepção e estratégias de enfrentamento. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 2021; v. 10, n. 9, p. e46210918250.
4. BIASIBETTI C, et al. Segurança do paciente em pediatria: percepções da equipe multiprofissional. REME - Revista Mineira de Enfermagem, 2020; 24 (1).
5. BRASIL. Ministério da Saúde. (2009). Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_classificaao_risco_servico_urgencia.pdf Acesso em julho de 2024.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. 2013. Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS) Foreign Affairs. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_rede_atencao_urgencias.pdf. Acessado em: 25 de junho de 2024.
7. CABRAL KB, et al. Classificação de risco em um serviço pediátrico: avaliação da estrutura, processo e resultado. Revista Brasileira de Enfermagem, 2022; 75(1), e20210022.
8. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução número 423/2012. Brasília, 2012. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4232012_8956.html. Acessado em: 26 de julho de 2024.
9. FERREIRA KM, BALSANELLI AP; SANTOS JLG. Competência profissional de enfermeiros em unidades de urgências e emergências: estudo de método misto. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2023; 31, e3935.
10. GODOY AS. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. RAE - Revista de Administração de Empresas, 1995; v. 35, n. 3, p. 20–29.
11. LACERDA ASB, et al. Embracement with risk classification: relationship of justice with the user. Revista Brasileira de Enfermagem, 2019; 72(6), 1496-1503.
12. LEITE DHB, et al. Habilidades e competências dos enfermeiros para atuarem em emergências pediátricas: estudo bibliométrico. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 2024; 7(15), e151425.
13. MAGALHÃES FJ et al. Classificação de risco de crianças e adolescentes: prioridade de atendimento na unidade de emergência. Revista Brasileira de Enfermagem, 2020; 73, e20190679.
14. MINAYO, MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: Hucitec, 2014; 14ª edição.
15. OWUSU-ANSAH S et al. (2020). Pediatric readiness in emergency medical services systems. Pediatrics, 2020; 145(1).
16. PHIRI M, HEYNS T, COETZEE I. Patients' experiences of triage in an emergency department: A phenomenographic study. Appl Nurs Res, 2020; 54, 151271.
17. PIRES LS et al. Assistência emergencial à vítimas pediátricas decorrente de acidentes automobilísticos. Revista Jurídica Uni Andrade, 2019; 30(2), 59-71.
18. PWAVRA JBP, et al. Practice of paediatric triage among nurses in human-resource constrained setting: A cross-sectional study in the Tamale metropolis of Ghana. International Journal of Africa Nursing Sciences, 2023; 18 - 100516.
19. SILVA BR et al. Perfil de crianças atendidas em um serviço de urgência e emergência no sul do Brasil. Journal of Nursing and Health, 2021; v. 11, nº 1.
20. TONG A,SAINSBURY P, CRAIG J. Consolidated criteria for reporting qualitative research (COREQ): a 32-item checklist for interviews and focus groups, International Journal for Quality in Health Care, 2007; Volume 19, Issue 6, pag 349–357
21. VERAS JEGLF, et al. Classificação de risco em pediatria realizada por enfermeiros com enfoque nas condições clínicas. Revista Rene, 2019; 20, e4092.8.