Uso de plantas medicinais durante a pandemia da Covid-19 em Belém do Pará

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Etienne de Aguiar Martins Barros
João Paulo Ribeiro Benjamin
Luciana de Cássia Silva do Nascimento
Érica dos Santos Sarges

Resumo

Objetivo: Identificar as plantas medicinais utilizadas com mais frequência durante a pandemia da Covid-19 em Belém do Pará, analisar o perfil dos consumidores e os fatores associados ao seu uso. Métodos: trata-se de uma pesquisa transversal descritiva, fazendo uso de coleta de dados através de questionário eletrônico. Os dados coletados foram organizados e tabulados em planilhas do software Microsoft Excel®, permitindo a categorização e análise das respostas. Resultados: O presente estudo permitiu identificar e compreender as práticas relacionadas ao uso de plantas medicinais durante a pandemia da Covid-19 na cidade de Belém, Pará. Os resultados revelaram uma ampla diversidade de espécies utilizadas, evidenciando o papel das plantas medicinais como uma alternativa terapêutica em um cenário de crise sanitária, marcado pela sobrecarga dos serviços de saúde e pela busca por soluções acessíveis e culturalmente relevantes. Conclusão: A riqueza de conhecimento local e o aumento da procura por fitoterápicos reforçam a importância da valorização das práticas integrativas na atenção primária à saúde, especialmente em regiões com biodiversidade abundante, como a Amazônia. 

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
BarrosE. de A. M., BenjaminJ. P. R., NascimentoL. de C. S. do, & Sarges Érica dos S. (2025). Uso de plantas medicinais durante a pandemia da Covid-19 em Belém do Pará. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e19581. https://doi.org/10.25248/reas.e19581.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALCANTARA RGL et al. Plantas medicinais: o conhecimento e uso popular. Revista APS, 2015; 18 (4): 470-482.

2. BARBOSA, RLQ et al. A busca pelo uso de plantas medicinais na prevenção de infecção por COVID-19, no interior do estado do Tocantins, Brasil. Revista Humanidades e Inovação, Palmas, v. 9, n. 10, 2022. ISSN 2358-8322.

3. BRASIL, Ministério da Saúde. Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), 2006.

4. BRASIL, ministério da Saúde. Plantas medicinais e fitoterápicos, 2024.

5. CASTILHOS PF, et al.; Prevalência e fatores associados à utilização de plantas medicinais e fitoterapia no Brasil. Revista Fitos, Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 400-410, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.32712/2446-4775.2023.1477. Acesso em: 24 nov. 2024.

6. CHEROBIN F, et al.; Plantas medicinais e políticas públicas de saúde: novos olhares sobre antigas práticas. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 32, n. 3, e320306, 2022. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312022320306.

7. DA SILVA IB, DA SILVA GPL. Uso de plantas medicinais por comunidades quilombolas brasileiras: uma revisão integrativa. AMAZÔNIA: SCIENCE & HEALTH, 2024; 12 (3): 258-272.

8. DA SILVA EB, et al. Plantas medicinais durante a pandemia da COVID-19 na região Amazônica: estudo populacional. Brazilian Journal of Health Review, 2023; 6 (6): 27496-27512.

9. DE SOUZA AC, et al. Levantamento etnobotânico com fins medicinais como instrumento de educação na Comunidade Taquarussú, Conceição do Castelo-ES. Cadernos Camilliani, 2021; 15 (3): 705-721.

10. DRESCH, RR, et al. Compilação de levantamentos de uso de plantas medicinais no Rio Grande do Sul. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2019; 31 (2): e310.

11. DOMINGUES GHC, et al. Estudo FT-IR da infusão das plantas medicinais C. barbatus Benth e C. Citratus Stapf. Revista Brasileira de Iniciação Científica, 2021; e021016-e021016.

12. ENUMO SRF, et al. Enfrentando o estresse em tempos de pandemia: proposição de uma cartilha. Estudos de Psicologia (Campinas), 2020; 37: e200065.

13. HAWKINS C, BARTHOLOW C. Disparidades de gênero na participação em pesquisa. Research Studies Quarterly, 2019; 28 (3): 232-245.

14. ISER BPM, et al. Definição de caso suspeito da COVID-19: uma revisão narrativa dos sinais e sintomas mais frequentes entre os casos confirmados. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2020; 29: e2020233.

15. MINIKOWSKI AG, LUCCA PSR. O uso de plantas medicinais e fitoterápicos por jovens em um município na região oeste do Paraná. Revista Thêma et Scientia, v. 11, n. 2, p. 215-2017, jul./dez. 2021.

16. MOUZINHO JHG et al. FITOTERAPIA E PLANTAS MEDICINAIS NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DO IDOSO. Caderno Impacto em Extensão, 2024; 5 (2): 202.

17. NASCIMENTO AS, et al. Complementary therapies in public health: A study on the use of medicinal plants in rural areas. Public Health Perspectives, 2019; 88 (3): 374-383, 2019.

18. OLIVEIRA FILHO LM, et al. Os saberes tradicionais e a utilização de plantas medicinais durante o período de pandemia da Covid-19. Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade, 2021; 8 (18): 276-292.

19. OMS. 2019. Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS). Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMS-Organiza%C3%A7%C3%A3o-Mundialda-Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-mundial-da-saude-omswho.html. Acesso em: 04 fev. 2024.

20. PATRÍCIO KP, et al. O uso de plantas medicinais na atenção primária à saúde: revisão integrativa. Ciência & Saúde Coletiva, 2022; 27: 677-686.

21. SCHMIDT AM, et al. Journal of Traditional and Complementary Medicine, 2018; 5 (1): 65-75.

22. SCHWAMBACH K.H. Utilização de plantas medicinais e medicamentos no autocuidado no município de Teutônia, RS 2007. 98p. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

23. SOUZA MBR, et al. Boldo e seus Benefícios em Doenças Gastrointestinais. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 4, n. 9, p. 15–26, 2021. DOI: 10.5281/zenodo.5079879.

24. TAVARES AS, et al. Plantas medicinais. – Brasília, DF: EMATER-DF, 2015.

25. XAVIER RA, LIMA RA. O papel das mulheres na construção do conhecimento em Etnobotânica na região norte: uma revisão integrativa. Conhecimento & Diversidade, Niterói, 2020; 12 (27): 51-63.