Desafios no enfrentamento da Neurocisticercose
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar os obstáculos para enfrentamento da Neurocisticercose. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada entre abril e junho de 2024, com base na pergunta norteadora: "Quais os desafios encontrados para o enfrentamento da neurocisticercose?", que foi configurada a partir da combinação dos descritores com os operadores booleanos “AND” e “OR”: “Neurocisticercose AND (Diagnóstico OR Epidemiologia OR Terapia OR Transmissão)”. Para realizar esta revisão, foram selecionados artigos publicados entre 2014 e 2023 nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via PubMed, Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), através dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Resultados: A busca resultou em 10 artigos que contemplam os principais tópicos para compreensão da doença. Os principais achados englobam as dificuldades no diagnóstico correto e na compreensão da epidemiologia, da transmissão e da terapia adequada para a doença, que se revelaram como desafios para o combate dessa infecção, mas permitem identificar perspectivas para o enfrentamento da patologia. Considerações finais: O diagnóstico tardio, a sintomatologia inespecífica, as más condições sanitárias e econômicas, a necessidade de exames de imagem e a prevenção ineficaz dificultam o enfrentamento da neurocisticercose.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BALLÓN-MANRIQUE B, et al. Características clínicas de la neurocisticercosis en un hospital referencial del norte del Perú 2016-2018. Revista chilena de infectología, 2020; 37(6): 690-693.
3. BUTALA C, et al. Neurocysticercosis: Current Perspectives on Diagnosis and Management. Frontiers in Veterinary Science, 2021; 8.
4. DEL BRUTTO OH. Diagnostic criteria for neurocysticercosis, revisited. Pathogens and global health, 2012; 106(5): 299-304.
5. FLISSER A. State of the art of Taenia solium as compared to Taenia asiatica. The Korean journal of parasitology, 2013; 51(1): 43.
6. GARCÍA HH, et al. Taenia solium cysticercosis. The lancet, 2003; 362(9383): 547-556.
7. GUIMARÃES RR, et al. Neurocisticercose: Atualização sobre uma antiga doença. Revista Neurociências, 2010; 18(4): 581-594.
8. HOSSAIN MS, et al. Insights into the diagnosis, vaccines, and control of Taenia solium, a zoonotic, neglected parasite. Parasit Vectors, 2023; 16(1): 380.
9. LACERDA KM, et al. Fatores desencadeantes da epilepsia em quadros de neurocisticercose: revisão bibliográfica. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021; 2(1): 35.
10. LIMONTA ELS, et al. Diagnóstico y tratamiento de la neurocisticercosis en una mujer joven. Medisan, 2014; 18(2): 271-275.
11. MENDES W, ALVES K. Neurocisticercose e seu diagnóstico através da ressonância magnética e tomografia computadorizada. UNILUS Ensino e Pesquisa, 2016; 13(31): 106-111.
12. MORALES-SANDOVAL JJ, et al. Neurocisticercosis extraparenquimatosa: reto terapéutico. A propósito de un caso. Revista de la Facultad de Medicina de la UNAM, 2020; 63(4): 19-27.
13. NASCIMENTO TAT, et al. Aspectos clínicos e tratamento da neurocisticercose. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2023; 43: e11865-e11865.
14. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Diretrizes da OMS para o manejo da neurocisticercose por Taenia solium. 2022. Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/56646/9789275725245_por.pdf. Acessado em 10 de maio de 2024.
15. OYARCE A, et al. Riesgo e distribuição geográfica de neurocisticercose no Chile segundo egresos hospitalares (2002-2019). Revista Chile, 2022; 2: 222-231.
16. PARRA-CÁRDENAS D, et al. Subarachnoid racemose neurocysticercosis with cerebellar involvement: an old friend in an infrequent location?. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 2021; 63(43).
17. PASSOS ET, RODRIGUES GMM. Medidas profiláticas e métodos de diagnósticos da neurocisticercose. Revista Liberum Accessum, 2022; 14(1): 7-14.
18. ROJAS-PANTA G, et al. Perfil clínico y epidemiológico de los pacientes con diagnóstico de neurocisticercosis en dos hospitales de Chiclayo, Perú. Horizonte Médico, 2017; 17(1): 11-17.
19. SANCHEZ-LARSEN A, et al. Neurocisticercosis racemosa subaracnoidea gigante y ventricular: a propósito de un caso. Revista argentina de microbiología, 2015; 47(3): 201-205.
20. TAKAYANAGUI OM, LEITE JP. Neurocisticercose. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2001; 34: 283-290.
21. VELASQUEZ SALAZAR R, et al. Neurocisticercosis: enfermedad infecciosa desatendida, olvidada y emergente. A propósito de un caso. Comunidad y Salud, 2016; 14(2): 14-23.
22. ZAMORA GONZÁLEZ V, et al. Diagnóstico y tratamiento en un caso de neurocisticercosis. Revista Cubana de Oftalmología, 2018; 31(4): 82-87.