Desafios no enfrentamento da Neurocisticercose

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Nicole de Souza Galvão
André Vitor Ribeiro Pinheiro
Flávia Rafaela Diógenes Ferreira
Francisco Henrique Rodrigues Moraes do Carmo
João Marcos Cordeiro Ribeiro Filho
José Carlos Gomes Patriota Neto
Pedro Arthur Farias Sampaio Leal
Tassya Jordana Coqueiro Batalha
Gabriela Dantas Carvalho

Resumo

Objetivo: Analisar os obstáculos para enfrentamento da Neurocisticercose. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada entre abril e junho de 2024, com base na pergunta norteadora: "Quais os desafios encontrados para o enfrentamento da neurocisticercose?", que foi configurada a partir da combinação dos descritores com os operadores booleanos “AND” e “OR”: “Neurocisticercose AND (Diagnóstico OR Epidemiologia OR Terapia OR Transmissão)”. Para realizar esta revisão, foram selecionados artigos publicados entre 2014 e 2023 nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via PubMed, Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), através dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Resultados: A busca resultou em 10 artigos que contemplam os principais tópicos para compreensão da doença. Os principais achados englobam as dificuldades no diagnóstico correto e na compreensão da epidemiologia, da transmissão e da terapia adequada para a doença, que se revelaram como desafios para o combate dessa infecção, mas permitem identificar perspectivas para o enfrentamento da patologia. Considerações finais: O diagnóstico tardio, a sintomatologia inespecífica, as más condições sanitárias e econômicas, a necessidade de exames de imagem e a prevenção ineficaz dificultam o enfrentamento da neurocisticercose.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
GalvãoN. de S., PinheiroA. V. R., FerreiraF. R. D., CarmoF. H. R. M. do, Ribeiro FilhoJ. M. C., Patriota NetoJ. C. G., LealP. A. F. S., BatalhaT. J. C., & CarvalhoG. D. (2025). Desafios no enfrentamento da Neurocisticercose. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e19592. https://doi.org/10.25248/reas.e19592.2025
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. AGUIAR FO, et al. Aspectos laboratoriais ao diagnóstico da neurocisticercose: uma revisão bibliográfica. Ciência em Movimento, 2020; 22(43): 15-21.

2. BALLÓN-MANRIQUE B, et al. Características clínicas de la neurocisticercosis en un hospital referencial del norte del Perú 2016-2018. Revista chilena de infectología, 2020; 37(6): 690-693.

3. BUTALA C, et al. Neurocysticercosis: Current Perspectives on Diagnosis and Management. Frontiers in Veterinary Science, 2021; 8.

4. DEL BRUTTO OH. Diagnostic criteria for neurocysticercosis, revisited. Pathogens and global health, 2012; 106(5): 299-304.

5. FLISSER A. State of the art of Taenia solium as compared to Taenia asiatica. The Korean journal of parasitology, 2013; 51(1): 43.

6. GARCÍA HH, et al. Taenia solium cysticercosis. The lancet, 2003; 362(9383): 547-556.

7. GUIMARÃES RR, et al. Neurocisticercose: Atualização sobre uma antiga doença. Revista Neurociências, 2010; 18(4): 581-594.

8. HOSSAIN MS, et al. Insights into the diagnosis, vaccines, and control of Taenia solium, a zoonotic, neglected parasite. Parasit Vectors, 2023; 16(1): 380.

9. LACERDA KM, et al. Fatores desencadeantes da epilepsia em quadros de neurocisticercose: revisão bibliográfica. Revista Multidisciplinar em Saúde, 2021; 2(1): 35.

10. LIMONTA ELS, et al. Diagnóstico y tratamiento de la neurocisticercosis en una mujer joven. Medisan, 2014; 18(2): 271-275.

11. MENDES W, ALVES K. Neurocisticercose e seu diagnóstico através da ressonância magnética e tomografia computadorizada. UNILUS Ensino e Pesquisa, 2016; 13(31): 106-111.

12. MORALES-SANDOVAL JJ, et al. Neurocisticercosis extraparenquimatosa: reto terapéutico. A propósito de un caso. Revista de la Facultad de Medicina de la UNAM, 2020; 63(4): 19-27.

13. NASCIMENTO TAT, et al. Aspectos clínicos e tratamento da neurocisticercose. Revista Eletrônica Acervo Científico, 2023; 43: e11865-e11865.

14. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Diretrizes da OMS para o manejo da neurocisticercose por Taenia solium. 2022. Disponível em: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/56646/9789275725245_por.pdf. Acessado em 10 de maio de 2024.

15. OYARCE A, et al. Riesgo e distribuição geográfica de neurocisticercose no Chile segundo egresos hospitalares (2002-2019). Revista Chile, 2022; 2: 222-231.

16. PARRA-CÁRDENAS D, et al. Subarachnoid racemose neurocysticercosis with cerebellar involvement: an old friend in an infrequent location?. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, 2021; 63(43).

17. PASSOS ET, RODRIGUES GMM. Medidas profiláticas e métodos de diagnósticos da neurocisticercose. Revista Liberum Accessum, 2022; 14(1): 7-14.

18. ROJAS-PANTA G, et al. Perfil clínico y epidemiológico de los pacientes con diagnóstico de neurocisticercosis en dos hospitales de Chiclayo, Perú. Horizonte Médico, 2017; 17(1): 11-17.

19. SANCHEZ-LARSEN A, et al. Neurocisticercosis racemosa subaracnoidea gigante y ventricular: a propósito de un caso. Revista argentina de microbiología, 2015; 47(3): 201-205.

20. TAKAYANAGUI OM, LEITE JP. Neurocisticercose. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2001; 34: 283-290.

21. VELASQUEZ SALAZAR R, et al. Neurocisticercosis: enfermedad infecciosa desatendida, olvidada y emergente. A propósito de un caso. Comunidad y Salud, 2016; 14(2): 14-23.

22. ZAMORA GONZÁLEZ V, et al. Diagnóstico y tratamiento en un caso de neurocisticercosis. Revista Cubana de Oftalmología, 2018; 31(4): 82-87.