O impacto da polifarmácia e da capacidade cognitiva em idosos institucionalizados
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Resumo
Objetivo: Descrever o impacto da polifarmácia e da capacidade cognitiva em idosos institucionalizados. Métodos: Estudo transversal descritivo realizado entre julho e outubro de 2024, com idosos residentes em uma instituição de longa permanência (ILPI) na cidade de Pelotas. A análise foi realizada por meio de prontuários médicos, testes como o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para avaliar a capacidade cognitiva, o Time Up And Go (TUG) para o risco de quedas e o Teste de Alcance Funcional (TAF) para o equilíbrio e Força de preensão manual (FPM) para força. Resultados: A amostra foi composta, em sua maioria, por mulheres com idades acima de 81 anos, alta prevalência de polifarmácia 79,8% multimorbidades 82,4%. Identificou-se que 76,9% dos idosos apresentavam declínio cognitivo e 65,5% tinham alto risco de quedas. Observou-se que idosos com comprometimento cognitivo e risco de quedas elevado, era do sexo feminino. Conclusão: A partir disso, evidencia-se a necessidade de implementar estratégias para monitorar a polifarmácia e o estado cognitivo de idosos em ILPI, e a importância da fisioterapia a fim de reduzir o risco de quedas e promover uma qualidade de vida para essa população.
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