Avanços e estratégias terapêuticas no manejo de alergias
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar os avanços e estratégias terapêuticas aplicadas ao manejo de alergias. Revisão bibliográfica: As reações de hipersensibilidade, respostas imunológicas desencadeadas após a exposição a antígenos específicos, têm sido melhor compreendidas graças aos avanços nas biologias celular e molecular e na imunologia das alergias. Nos últimos anos, a compreensão dos mecanismos imunológicos subjacentes às alergias avançou significativamente, possibilitando o desenvolvimento de abordagens terapêuticas inovadoras. As alergias, caracterizadas por respostas exacerbadas a substâncias geralmente inofensivas, como pólen, alimentos e ácaros, afetam milhões de pessoas em todo o mundo, impactando a qualidade de vida e sobrecarregando os sistemas de saúde. Entre os avanços, destacam-se a imunoterapia com veneno para alergias a picadas de insetos, o desenvolvimento de vacinas específicas para hipersensibilidades alimentares e estratégias terapêuticas futuras. Diagnósticos, como no caso da rinite alérgica, baseiam-se em históricos clínicos relacionados à exposição ao alérgeno, e o biomédico desempenha um papel essencial nesses processos, habilitado a realizar coletas de amostras biológicas e procedimentos diagnósticos especializados, conforme regulamentado pelo Conselho Regional de Biomedicina. Considerações finais: Os avanços na imunologia têm evidenciado um grande potencial no tratamento de hipersensibilidades. Nesse contexto, o biomédico desempenha um papel crucial no desenvolvimento de pesquisas voltadas para a criação de novas tecnologias, promovendo a evolução da biomedicina e da imunologia. Essa evolução não apenas amplia a compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças, como também abre novas fronteiras terapêuticas, beneficiando diretamente a qualidade de vida dos pacientes.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALKHATIB EH, et al. Case Report: Insulin hypersensitivity in youth with type 1 diabetes. Frontiers in Endocrinology, 2023; 14.
3. BRACKETT NF, et al. New Frontiers: Precise Editing of Allergen Genes Using CRISPR. Frontiers in Allergy, 2022; 2.
4. BREITENEDER H, et al. Biomarkers for diagnosis and prediction of therapy responses in allergic diseases and asthma. Allergy, 2020; 75(12): 3039-3068.
5. CFBM. RESOLUÇÃO do CFBM Nº 78/2002, 2002. Disponível em: https://cfbm.gov.br/wp-content/uploads/2021/12/RESOLUCAO-CFBM-No-78-DE-29-DE-ABRIL-DE-2002.pdf. Acessado em: 19 de dezembro de 2024.
6. CFBM. RESOLUÇÃO do CFBM Nº 2.145/2016, 2016. Disponível em: https://portal.cfm.org.br/wp-content/uploads/2020/09/2145_2016.pdf. Acessado em: 19 de dezembro de 2024.
7. CORREA JMM, ZULIANI A. Imunidade relacionada à resposta alérgica no início da vida. Jornal de Pediatria, 2001; 77(6).
8. DISPENZA MC. Classification of hypersensitivity reactions. Allergy and Asthma Proceedings, 2019; 40(6): 470-473.
9. DRAMBURG S, et al. Molecular Allergology User’s Guide 2.0. Pediatric Allergy and Immunology, 2023; 34(S28).
10. FENG H, et al. Prevalence and Influencing Factors of Food Allergy in Global Context: A Meta-Analysis. International Archives of Allergy and Immunology, 2023; 184(4): 320-352.
11. FREI R, et al. Environmental influences on childhood allergies and asthma — The Farm effect. Pediatric Allergy and Immunology, 2022; 33(6).
12. GURECZNY T, et al. Allergy screening with extract‐based skin prick tests demonstrates higher sensitivity over in vitro molecular allergy testing. Clinical and Translational Allergy, 2023; 13(2).
13. GUTOWSKA-ŚLESIK J, et al. The increase in allergic conditions based on a review of literature. Advances in Dermatology and Allergology, 2023; 40(1): 1-7.
14. HAMILTON RG, et al. Advances in IgE Testing for Diagnosis of Allergic Disease. The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice, 2020; 8(8): 2495-2504.
15. HAN X, et al. Advances and novel developments in mechanisms of allergic inflammation. Allergy, 2020; 75(12): 3100-3111.
16. KLANGKALYA N, et al. Skin prick test and serum specific IgE in predicting dust mite-induced allergic rhinitis diagnosed from nasal provocation test in chronic rhinitis children. Asian Pacific journal of allergy and immunology, 2023.
17. KUCUKSEZER UC, Mechanisms of allergen-specific immunotherapy and allergen tolerance. Allergology International, 2020; 69(4): 549-560.
18. MALIK B, GHATOL A. Understanding How Monoclonal Antibodies Work, 2024.
19. MOGA A. The Reaction and Type of Hypersensitivity. Journal Wetenskap Health, 2020. 1(1):21-25.
20. POTACZEK DP. et al. Epigenetic Mechanisms in Allergy Development and Prevention. 2021:331-357.
21. SHARMA G, et al. CRISPR-Cas9: A Preclinical and Clinical Perspective for the Treatment of Human Diseases. Molecular Therapy, 2021; 29(2): 571-586.
22. SOLÉ D, et al. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 1 - Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia, 2018; 2,(1).
23. TURNER PJ, et al. Fatal Anaphylaxis: Mortality Rate and Risk Factors. The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice, 2017; 5(5): 1169-1178.
24. USMAN N, ANNAMARAJU P. Type III Hypersensitivity Reaction. 20224.
25. YANG L, KULIS M. Hypoallergenic Proteins for the Treatment of Food Allergy. Current Allergy and Asthma Reports, 2019; 19(2):15. 19634.