Análise da relevância do diagnóstico precoce de hanseníase na Atenção Primária à Saúde

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Marcos Enge Sousa Ribeiro
Gustavo Barros Lopes
Raquel Silva dos Santos
Maria Rayssa Pereira Nobre
Ariamiro dos Santos Silva Junior
Ana Cely de Sousa Coelho
Antônia Regiane Pereira Duarte Valente
Lívia de Aguiar Valentim
Elenn Suzany Pereira Aranha
Tatiane Costa Quaresma

Resumo

Objetivo: Extrair informações acerca do diagnóstico precoce da hanseníase na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de estudos científicos selecionados nas plataformas PubMed e Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo utilizados como descritores de busca os termos Hanseníase, diagnóstico precoce e Atenção Primária à Saúde. Foram incluídos artigos completos de junho de 2014 e junho de 2024, nos idiomas português e inglês. Foram excluídos estudos do tipo revisões sistemáticas, estudos de caso, relatos de casos, editoriais e estudos do tipo dissertações, teses. Resultados: Foram selecionados 12 artigos, sendo seus conteúdos diretamente relacionados à temática de diagnóstico precoce em hanseníase. Conclusão: O diagnóstico precoce é de extrema relevância no combate e no controle da hanseníase na Atenção Primária à Saúde, principalmente na diminuição de casos de incapacidade física e dos danos na qualidade de vida dos pacientes.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
RibeiroM. E. S., LopesG. B., SantosR. S. dos, NobreM. R. P., Silva JuniorA. dos S., CoelhoA. C. de S., ValenteA. R. P. D., ValentimL. de A., AranhaE. S. P., & QuaresmaT. C. (2025). Análise da relevância do diagnóstico precoce de hanseníase na Atenção Primária à Saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e19648. https://doi.org/10.25248/reas.e19648.2025
Seção
Revisão Bibliográfica

Referências

1. ARAÚJO MG. Hanseníase no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2003; 36:373-382.

2. BETRU KT, MAKUA T. Challenges Experienced and Observed during the Implementation of Leprosy Strategies, Sidama Region, Southern Ethiopia: An inductive thematic analysis of qualitative study among health professionals who working with leprosy programs. PLOS Neglected Tropical Diseases, 2023; 17(11): e0011794.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Boletim Epidemiológico Hanseníase. Número Especial. 2024. 20 p. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemioloEtapasgicos/especiais/2024/be_hansen-2024_19jan_final.pdf. Acessado em: 25 de junho de 2024.

4. CAVALCANTE MDMA, et al. Múltiplas dimensões da gestão do cuidado à hanseníase e os desafios para a eliminação. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2020; 54:e03649.

5. COSTA MR, et al. A cost-effectiveness analysis of a novel algorithm to sequentially diagnose leprosy based on manufactured tests under the SUS perspective. Cadernos de Saúde Pública, 2024; 40: e00038723.

6. DE OLIVEIRA SERRA MAA, et al. Individual, socioeconomic and healthcare access factors influencing the delays in leprosy presentation, diagnosis and treatment: a qualitative study. Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, 2023; 117(12): 852-858.

7. FROES LAR, et al. Leprosy: clinical and immunopathological characteristics. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2022; 97(3): 338-347.

8. GOVINDASAMY K, et al. A comparison of three types of targeted, community-based methods aimed at promoting early detection of new leprosy cases in rural parts of three endemic states in India. Plos one, 2021; 16(12):e0261219.

9. GUERRERO M, et al. Retraso en el diagnóstico de lepra como factor pronóstico de discapacidad en una cohorte de pacientes en Colombia, 2000-2010. Revista Panamericana de Salud Pública, 2013; 33: 137-143.

10. JESUS ILR, et al. Hanseníase e vulnerabilidade: uma revisão de escopo. Ciência & Saúde Coletiva, 2023; 28:143-154.

11. KUKKARO P, et al. Target product profiles: leprosy diagnostics. Bulletin of the World Health Organization, 2024; 102(4): 288.

12. LEMA T, et al. Reaching those at risk: Active case detection of leprosy and contact tracing at Kokosa, a hot spot district in Ethiopia. Plos one, 2023; 18(6):e0264100.

13. MAMO E, et al. Training and active case detection to prevent Leprosy: Effect on knowledge, attitude and skills of health workers on early diagnosis of leprosy in a leprosy hotspot district in Ethiopia. Tropical Medicine and Infectious Disease, 2024; 9(3):51.

14. MARCIANO AFN, et al. Tempo para o diagnóstico da hanseníase e sua relação com fatores sociodemográficos e clínicos. Ciencia, Cuidado e Saude,2020; 19: e53976.

15. MORAES PC, et al. Epidemiological characteristics of leprosy from 2000 to 2019 in a state with low endemicity in southern Brazil. Anais Brasileiros de Dermatologia, 2023; 98: 602-610.

16. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Estratégia Global de Hanseníase 2021–2030 – “Rumo à zero hanseníase”. 2021. 30 p. Disponível em: https://www.who.int/pt/publications/i/9789290228509. Acessado em: 25 junho de 2024.

17. SHEN YL, et al. Suspicious symptom monitoring for leprosy: an optimal practice for early detection under a low endemic situation in Zhejiang Province, China. International Journal of Dermatology, 2022; 61(12): 1532-1539.

18. SHUMET T, et al. Prevalence of disability and associated factors among registered leprosy patients in all Africa tb and leprosy rehabilitation and training centre (ALERT), Addis Ababa, Ethiopia. Ethiopian journal of health sciences, 2015; 25(4): 313-320.

19. SILVA JSR, et al. Variáveis clínicas associadas ao grau de incapacidade física na hanseníase. Revista Cuidarte, 2019; 10(1): e618.

20. SOUZA MT, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), 2010; 8: 102106.

21. VAN BRAKEL W, et al. Disability in people affected by leprosy: the role of impairment, activity, social participation, stigma and discrimination. Global health action, 2012; 5(1): 18394.

22. VIEIRA NF, et al. Primary care quality and its effects on leprosy monitoring indicators. Revista Brasileira de Enfermagem, 2020; 73(4): e20190038.