Avaliação da força de preensão palmar na hemodiálise: aspectos associados ao distúrbio mineral ósseo
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar a associação entre a Força de Preensão Palmar com o estado nutricional e com os marcadores bioquímicos do Distúrbio Mineral e Ósseo de pacientes em terapia hemodialítica em um centro de referência. Métodos: Realizou-se estudo transversal, através da análise dos dados sociodemográficos, antropométricos, bioquímicos e FPP. Resultados: O estado nutricional foi divergente entre o índice de massa corporal e demais marcadores antropométricos. Foram encontradas alterações laboratoriais, como hipocalcemia (16,8%), hipercalcemia (28,2%), hiperfosfatemia (42%), hipovitaminose D (45,8%), elevação dos níveis séricos do paratormônio (67,2%) e fosfatase alcalina (20,6%) na população estudada. Resultados insatisfatórios de FPP estiveram presentes em 90,8% da amostra, com força média de 21,7kg em adultos e 15,3kg nos idosos. Assim, constatou-se a presença de alterações laboratoriais, expressivar edução da FPP e distúrbios nutricionais na população estudada. Conclusão: Por se tratar de um estudo transversal, houve como limitação a dificuldade no estabelecimento de causalidade. É importante enfatizar que são necessários mais estudos voltados para avaliação do estado nutricional, níveis de FPP, bioquímica e eficiência dialítica relacionados às alterações ósseas em indivíduos que estão em tratamento hemodialítico.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ALMEIDA ES, et al. Associação entre força de preensão manual e indicadores nutricionais em pacientes em tratamento hemodialítico. DEMETRA: Alimentação, Nutrição &Saúde, 2021; 16: 51176.
3. AMARAL LMB, et al. Avaliação de sarcopenia, inflamação e força muscular emdiabéticos com Doença Renal Crônica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2024; 24(12): e17401.
4. ASSUNÇÃO JVP e BRITOTVR, et al. Avaliação das VariáveisLaboratoriais de DistúrbiosMinerais e Ósseo em Pacientes Submetidos à Hemodiálise. RBAC, 2023; 55(3): 224-228.
5. BERNARDOMF, et al. Estado nutricional e qualidade de vida de pacientesemhemodiálise. Medicina (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto, Brasil, 2019; 52(2): 128–135.
6. BLACKBURN GL e THORNTON PA. Nutricional assessment of the hospitalized patients. Med Clin North Am. 1979; 63(5): 1103-15.
7. BOUSQUET-SANTOS K, et al. Estado nutricional de portadores de doença renal crônicaemhemodiálise no Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 2019; 24: 1189-1199.
8. CARBONARA C, et al. Osteodistrofia renal e desfechos clínicos: dados do Registro Brasileiro de Biópsias Ósseas – REBRABO, 2020; 42(2): 138-146.
9. CLAUDINOLM e DE SOUZA TF, et al. Relação entre eficiência da hemodiálise e estado nutricional em pacientes com doença renal crônica. Scientia Medica, [S. l.], 2018; 28(3): 31674.
10. DE ALMEIDA JNM, et al. Prevalência de hiperfosfatemia e consumo de fósforoemportadores de doença renal crônica em tratamento hemodialítico em um município brasileiro de médio porte. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 2020; 15: 43799.
11. DRACZEVSKI L e TEIXEIRA ML. Avaliação do Perfil Bioquímico e Parâmetros Hematológico sem Pacientes Submetidos à Hemodiálise. Saúde e Pesquisa, 2011; 4(1).
12. FIACCADORI E, et al. ESPEN guideline on clinical nutrition in hospitalized patients with acute or chronic kidney disease. Clinical Nutrition, 2021; 40(4): 1644-1668.
13. FRISANCHO AR. Anthropometric Standards for the Assessment of Growth and Nutritional Status.Ann Arbor, Michigan: Universityof Michigan Press, 1990.
14. IKIZLERTA, et al. KDOQI clinical practice guideline for nutrition in CKD: 2020 update. American Journal of Kidney Diseases, 2020; 76(3): 1–107.
15. JUNIOR WSL, et al. Nutritional Status and Serum Mineral Levels in Patients with Renal Insufficiency in Hemodiálise. Saúdeem Foco, 2019; 6(2): 40-51.
16. KARAM Z e TUAZON JA. Anatomic and Physiologic Changes of the Aging Kidney. Clinics in Geriatric Medicine, 2013; 29(3): 555-564.
17. LAMEU EB, et al. Adductor Policis Muscle: A New Anthropometric Parameter. Revista do Hospital das ClínicasFaculdade de Medicina de São Paulo, 2004; 59(2): 57-62.
18. LEITE JA, et al. Análise dos fatores associados ao risco nutricional de pacientes em hemodiálise. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2021; 34.
19. LEMOS KCR, et al. Association between malnutrition-inflammation score (MIS) and quality of life in elderly hemodyalisis patients. Brazilian Journal of Nephrology [online]. 2024; 46(4).
20. LOPES LCC, et al. A baixaforça de preensão manual estáassociada a piorcapacidadefuncional e maior inflamação em pessoas em hemodiálise de manutenção. Nutrição, 2022; 93: 111469.
21. MARTINS ECV, et al. Tempo de hemodiálise e o estado nutricional em pacientes com doença renal crônica. Braspen J, 2017; 32(1): 54-57.
22. MERCADO EFO, et al. Calidad de hemodiálisis en pacientes con enfermedad renal crónica en el Hospital Nacional de Itauguá. Revista Virtual de la Sociedad Paraguaya de Medicina Interna, 2022; 9(1): 11-22.
23. NERBASS FB, et al. Diferençasnafosfatemia e frequência de consumo de fontesdietéticas de fósforoempacientesemhemodiálise no sul e norte do Brasil. Braz J Nephrol [Internet]. 2019; 41(1): 83–8.
24. NEVES PDMM, et al. Brazilian Dialysis Census: analysis of data from the 2009-2018 decade. Brazilian Journal of Nephrology [online]. 2020; 42(2): 191-200.
25. OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Physical status: yhe use and interpration of anthropometry. Geneva: WHO, 1995.
26. OPAS. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA. XXXVI Reunión del ComitêAsesor de Ivestigacionesem Salud – EncuestraMulticêntrica – Salud Beinestar y Envejecimeiento (SABE) em América Latina e el Caribe – Informe Preliminar, 2002.
27. PASSOS CB e GALLON CW. Estado nutricional e o seu impacto na saúde dos pacientes submetidos à hemodiálise: revisão de literatura. Rev Bras Nutr Clin, 2015; 30(1): 81-90.
28. PINTO AP, et al. Impacto da sessão de hemodiálise na força de preensão manual. BrazilianJournalofNephrology, 2015; 35: 451-457.
29. PRETTO ADB e SCHIATTI JCVSS. Composição corporal como fator protetor para mortalidade em pacientes em tratamento dia lítico: uma revisão sistemática. BRASPEN Journal, 2023; 36(1): 75-92.
30. SALAZARJT, et al. "Tasa de reducción de la urea" como marcador de adecuación en diálisis en pacientes del h.o. N°2 C.N.S.-2009. Gac Med Bol. 2010; 33(1): 17-22.
31. SCHLÜSSEL MM, et al. Reference values of handgrip dynamometry of healthy adults: a population-based study. Clin Nutr. 2008; 27(4): 601-7.
32. SIEBRA BJL, et al. Análise do distúrbio mineral ósseoempacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2024; 24(11): 16564.
33. SBF. SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Nefrologia para o cuidado do paciente renal. BRASPEN, 2021.
34. SOSTISSO CF, et al. Handgrip strength as an instrument for assessing the risk of malnutrition and inflammation in hemodialysis patients. Brazilian Journal of Nephrology [online]. 2020; 42(4): 429-436.
35. TELINI LSR, et al. Associação do músculoadutor do polegar com diferentes marcadores nutricionais em pacientes em hemodiálise. Revista Unifev: Ciência & Tecnologia, 2023; 3(1): 19-41.
36. TRUYTS CAM. Análise do impacto do distúrbio mineral e ósseo na sobrevida dos pacientes com doença renal crônica em diálise peritoneal. 2019. Dissertação (Mestrado em Nefrologia) - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.
37. YILMAZ SK e RAKICIOĞLU N. Assessment of Relationship Between Nutritional Status and Handgrip Strength in Hemodialysis Patients. Galician medical journal, 2020; 27(3): 202034.
38. ZANIN C, et al. Força de preensão palmar emidosos: uma revisãointegrativa. PAJAR - Pan-American Journal of Aging Research, [S. l.], 2018; 6(1): 22–28.
39. ZIOLWOWSKI SL, et al. Chronic Kidney Disease and the Adiposity Paradox: Valid or Confounded? Journal of renal nutrition: the official journal of the Council on Renal Nutrition of the National Kidney Foundation, 2019; 29(6): 521–528.