Grau de conhecimento de universitárias sobre anticoncepcionais
##plugins.themes.bootstrap3.article.sidebar##
Publicado
May 8, 2025
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar o conhecimento das acadêmicas da Universidade Federal do Amapá sobre métodos anticoncepcionais. Métodos: Estudo analítico, observacional e transversal, realizado entre 2019 e 2023, por meio de inquérito online com questões fechadas, envolvendo 250 universitárias. A análise dos dados foi feita no software SPSS versão 26. Resultados: Os métodos mais conhecidos foram os hormonais (99,2%) e comportamentais (96,4%), enquanto os irreversíveis (52,4%) e de emergência (53,6%) foram os menos reconhecidos. Apesar disso, 55,6% das participantes não utilizavam nenhum método contraceptivo, e 41,6% tinham relações com parceiros não fixos. O dispositivo intrauterino (DIU) foi o método preferido por 57,9% das universitárias, seguido pelos implantes hormonais (23,1%). Apenas 1,5% demonstraram interesse no uso de camisinha, e 56% relataram nunca usá-la durante relações. Conclusão: As acadêmicas possuem conhecimento adequado sobre métodos contraceptivos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), mas a baixa adesão, especialmente aos métodos de barreira, representa um risco significativo à saúde. O interesse por métodos reversíveis de longa duração reflete a necessidade de estratégias para aumentar a conscientização sobre prevenção de doenças e planejamento familiar.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Como Citar
GomesL., RosaR. A., SouzaL. I. B. de, LucenaL. S. de, OliveiraV. F. dos S., NevesC. R. de A., & RêgoA. D. (2025). Grau de conhecimento de universitárias sobre anticoncepcionais. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25(5), e19695. https://doi.org/10.25248/reas.e19695.2025
Seção
Artigos Originais
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
1. ALVES AS, LOPES MHBM. Uso de métodos anticoncepcionais entre adolescentes universitários. Revista Brasileira de Enfermagem, 2008; 61(2): 170-177.
2. ALVES CA, BRANDÃO ER. Vulnerabilidades no uso de métodos contraceptivos entre adolescentes e jovens: interseções entre políticas públicas e atenção à saúde. Ciência&SaúdeColetiva, 2009; 14(2): 661-670.
3. ASSIS MR, et al. Gravidez na adolescência e sua relação com a prática do sexo seguro. RevEnferm UFPE OnLine, 2013; 7(4): 1073-1080.
4. BARBOSA RLS, SILVA CCA. A percepção, conhecimento e prática dos adolescentes de escolas públicas e particulares de Patos de Minas frente aos métodos anticoncepcionais. Rev Perquirere, 2012; 9(2): 54-69.
5. BERQUÓ E, et al. Reprodução na juventude: perfis sociodemográficos, comportamentais e reprodutivos na PNDS 2006. Revista de Saúde Pública, 2012; 46(4): 685-693.
6. BRASIL. Manual do Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016; 164p. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acessado em: 12 de dezembro de 2024.
7. BRASIL. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: RENAME 2018. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acessado em: 12 de dezembro de 2024.
8. BRASIL. Manual do Ministério da Saúde. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010; 300p. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acessado em: 12 de dezembro de 2024.
9. BRUM MM, CARRARA K. História individual e práticas culturais: efeitos no uso de preservativos por adolescentes. Estudos de Psicologia (Campinas), 2012; 29(1): 689-697.
10. CABRAL CS. Contracepção e gravidez na adolescência na perspectiva de jovens pais de uma comunidade favelada do Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública, 2003; 19(2): 283-292.
11. CALLEGARI LS, PARISI SM, SCHWARZ EB. Perceptions of intrauterine contraception among women seeking primary care. Contraception, 2013; 88(2): 269-274. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.contraception.2013.02.004. Acessado em: 12 de dezembro de 2024.
12. CAVALIERI FES. A prescrição da pílula anticoncepcional nos anos 1960: a perspectiva de médicos ginecologistas. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017; 23p.
13. CORRÊA DAS, et al. Fatores associados ao uso contraindicado de contraceptivos orais no Brasil. Revista de Saúde Pública, 2017; 51(1): 1.
14. CURTIS KM, et al. Regret following female sterilization at a young age: a systematic review. Contraception, 2006; 73(2): 205-210.
15. DELATORRE MZ, DIAS ACG. Conhecimentos e práticas sobre métodos contraceptivos em estudantes universitários. Revista da SPAGESP, 2015; 16(1): 60-73.
16. DURANTE J, et al. Consumo de métodos contraceptivos pela população do município de São José do Rio Claro – MT. Rev VisãoAcad, 2012; 13(1): 71-84.
17. FELIPE TB, et al. Avaliação do conhecimento sobre os contraceptivos orais entre as universitárias. Rev Univ Vale do Rio Doce, 2013; 11(1): 58-67.
18. FERREIRA JM, et al. Uso de contraceptivos reversíveis de longa duração e a relação entre taxas de descontinuidade devido à menopausa e à esterilização de homens e mulheres. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2016; 38(5): 210.
19. FINOTTI M. Manual de anticoncepção. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 2015.
20. GOMES VLO, et al. Percepções de casais heterossexuais acerca do uso da camisinha feminina. Escola Anna Nery, 2011; 15(1): 22-30.
21. GONZAGA VAS, et al. Organizational barriers to the availability and insertion of intrauterine devices in Primary Health Care Services. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2017; 51: e03270.
22. HARDY E, et al. Risk factors for tubal sterilization regret, detectable before surgery. Contraception, 1996; 54(3): 159-162.
23. KOERICH MS, et al. Sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e contracepção: atuação da enfermagem com jovens de periferia. Revista de Enfermagem UERJ, 2010; 18(2): 265-271.
24. LEITE MTF, et al. Saber e prática contraceptiva e prevenção de DST/HIV/AIDS em universitários da área da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 2007; 60(4): 434-438.
25. MAIA LLQGN, et al. Opção contraceptiva de universitários da região centro-oeste de Minas Gerais. RevEnferm Cent-Oeste Min, 2011; 1(4): 435-444.
26. MATTINSON A, MANSOUR D. Female sterilisation: is it what women really want? Journal of Family Planning and Reproductive Health Care, 2003; 29(3): 136-139.
27. MENDES SS, et al. Saberes e atitudes dos adolescentes frente à contracepção. Revista Paulista de Pediatria, 2011; 29(3): 385-391.
28. OLIVEIRA NS, et al. Conhecimento e promoção do uso do preservativo feminino por profissionais de Unidades de Referência para DST/HIV de Fortaleza-CE: o preservativo feminino precisa sair da vitrine. Saúde e Sociedade, 2008; 17(1): 106-116.
29. PASSOS EP, et al. Rotinas em Ginecologia. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
30. PATIAS ND, DIAS ACG. Sexarca, informação e uso de métodos contraceptivos: comparação entre adolescentes. Psico-USF, 2014; 19(1): 13-22.
31. PIROTTA KCM. Não há guarda-chuva contra o amor: estudo do comportamento reprodutivo e de seu universo simbólico entre jovens universitários da USP. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, 2002.
32. PRADO DS, SANTOS DI. Contracepção em usuárias dos setores público e privado de saúde. Rev Bras GinecolObstet, 2011; 33(7): 143-149.
33. SANTIAGO IMFL, et al. Análise das condições de saúde sexual e reprodutiva das mulheres atendidas no programa de atenção integral à mulher do serviço municipal de saúde de Campina Grande/PB. Qualit@sRevistaEletrônica, 2013; 14(2).
34. SILVA ÂWP, et al. O conhecimento e uso de métodos anticoncepcionais por mulheres nordestinas. Revista de APS, 2020; 23(3).
35. SILVA FC, et al. Diferenças regionais de conhecimento, opinião e uso de contraceptivo de emergência entre universitários brasileiros de cursos da área de saúde. Cadernos de Saúde Pública, 2010; 26(9): 1821-1831.
36. TEIXEIRA AMFB, et al. Adolescentes e o uso de preservativos: as escolhas dos jovens de três capitais brasileiras na iniciação e na última relação sexual. Cadernos de Saúde Pública, 2006; 22(7): 1385-1396.
2. ALVES CA, BRANDÃO ER. Vulnerabilidades no uso de métodos contraceptivos entre adolescentes e jovens: interseções entre políticas públicas e atenção à saúde. Ciência&SaúdeColetiva, 2009; 14(2): 661-670.
3. ASSIS MR, et al. Gravidez na adolescência e sua relação com a prática do sexo seguro. RevEnferm UFPE OnLine, 2013; 7(4): 1073-1080.
4. BARBOSA RLS, SILVA CCA. A percepção, conhecimento e prática dos adolescentes de escolas públicas e particulares de Patos de Minas frente aos métodos anticoncepcionais. Rev Perquirere, 2012; 9(2): 54-69.
5. BERQUÓ E, et al. Reprodução na juventude: perfis sociodemográficos, comportamentais e reprodutivos na PNDS 2006. Revista de Saúde Pública, 2012; 46(4): 685-693.
6. BRASIL. Manual do Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016; 164p. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acessado em: 12 de dezembro de 2024.
7. BRASIL. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: RENAME 2018. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acessado em: 12 de dezembro de 2024.
8. BRASIL. Manual do Ministério da Saúde. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010; 300p. Disponível em: http://www.saude.gov.br. Acessado em: 12 de dezembro de 2024.
9. BRUM MM, CARRARA K. História individual e práticas culturais: efeitos no uso de preservativos por adolescentes. Estudos de Psicologia (Campinas), 2012; 29(1): 689-697.
10. CABRAL CS. Contracepção e gravidez na adolescência na perspectiva de jovens pais de uma comunidade favelada do Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública, 2003; 19(2): 283-292.
11. CALLEGARI LS, PARISI SM, SCHWARZ EB. Perceptions of intrauterine contraception among women seeking primary care. Contraception, 2013; 88(2): 269-274. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.contraception.2013.02.004. Acessado em: 12 de dezembro de 2024.
12. CAVALIERI FES. A prescrição da pílula anticoncepcional nos anos 1960: a perspectiva de médicos ginecologistas. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017; 23p.
13. CORRÊA DAS, et al. Fatores associados ao uso contraindicado de contraceptivos orais no Brasil. Revista de Saúde Pública, 2017; 51(1): 1.
14. CURTIS KM, et al. Regret following female sterilization at a young age: a systematic review. Contraception, 2006; 73(2): 205-210.
15. DELATORRE MZ, DIAS ACG. Conhecimentos e práticas sobre métodos contraceptivos em estudantes universitários. Revista da SPAGESP, 2015; 16(1): 60-73.
16. DURANTE J, et al. Consumo de métodos contraceptivos pela população do município de São José do Rio Claro – MT. Rev VisãoAcad, 2012; 13(1): 71-84.
17. FELIPE TB, et al. Avaliação do conhecimento sobre os contraceptivos orais entre as universitárias. Rev Univ Vale do Rio Doce, 2013; 11(1): 58-67.
18. FERREIRA JM, et al. Uso de contraceptivos reversíveis de longa duração e a relação entre taxas de descontinuidade devido à menopausa e à esterilização de homens e mulheres. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2016; 38(5): 210.
19. FINOTTI M. Manual de anticoncepção. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, 2015.
20. GOMES VLO, et al. Percepções de casais heterossexuais acerca do uso da camisinha feminina. Escola Anna Nery, 2011; 15(1): 22-30.
21. GONZAGA VAS, et al. Organizational barriers to the availability and insertion of intrauterine devices in Primary Health Care Services. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2017; 51: e03270.
22. HARDY E, et al. Risk factors for tubal sterilization regret, detectable before surgery. Contraception, 1996; 54(3): 159-162.
23. KOERICH MS, et al. Sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e contracepção: atuação da enfermagem com jovens de periferia. Revista de Enfermagem UERJ, 2010; 18(2): 265-271.
24. LEITE MTF, et al. Saber e prática contraceptiva e prevenção de DST/HIV/AIDS em universitários da área da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 2007; 60(4): 434-438.
25. MAIA LLQGN, et al. Opção contraceptiva de universitários da região centro-oeste de Minas Gerais. RevEnferm Cent-Oeste Min, 2011; 1(4): 435-444.
26. MATTINSON A, MANSOUR D. Female sterilisation: is it what women really want? Journal of Family Planning and Reproductive Health Care, 2003; 29(3): 136-139.
27. MENDES SS, et al. Saberes e atitudes dos adolescentes frente à contracepção. Revista Paulista de Pediatria, 2011; 29(3): 385-391.
28. OLIVEIRA NS, et al. Conhecimento e promoção do uso do preservativo feminino por profissionais de Unidades de Referência para DST/HIV de Fortaleza-CE: o preservativo feminino precisa sair da vitrine. Saúde e Sociedade, 2008; 17(1): 106-116.
29. PASSOS EP, et al. Rotinas em Ginecologia. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
30. PATIAS ND, DIAS ACG. Sexarca, informação e uso de métodos contraceptivos: comparação entre adolescentes. Psico-USF, 2014; 19(1): 13-22.
31. PIROTTA KCM. Não há guarda-chuva contra o amor: estudo do comportamento reprodutivo e de seu universo simbólico entre jovens universitários da USP. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, 2002.
32. PRADO DS, SANTOS DI. Contracepção em usuárias dos setores público e privado de saúde. Rev Bras GinecolObstet, 2011; 33(7): 143-149.
33. SANTIAGO IMFL, et al. Análise das condições de saúde sexual e reprodutiva das mulheres atendidas no programa de atenção integral à mulher do serviço municipal de saúde de Campina Grande/PB. Qualit@sRevistaEletrônica, 2013; 14(2).
34. SILVA ÂWP, et al. O conhecimento e uso de métodos anticoncepcionais por mulheres nordestinas. Revista de APS, 2020; 23(3).
35. SILVA FC, et al. Diferenças regionais de conhecimento, opinião e uso de contraceptivo de emergência entre universitários brasileiros de cursos da área de saúde. Cadernos de Saúde Pública, 2010; 26(9): 1821-1831.
36. TEIXEIRA AMFB, et al. Adolescentes e o uso de preservativos: as escolhas dos jovens de três capitais brasileiras na iniciação e na última relação sexual. Cadernos de Saúde Pública, 2006; 22(7): 1385-1396.