A triagem neonatal sob a ótica dos cuidadores e profissionais de saúde
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Sintetizar as publicações científicas sobre o conhecimento e atitude de profissionais de saúde e cuidadores em relação à triagem neonatal nos últimos dez anos. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, coleta de dados realizada entre março e novembro de 2024, utilizando a estratégia PEO para elaboração da pergunta de pesquisa: “Quais as evidências científicas sobre o conhecimento e atitude de profissionais de saúde e cuidadores em relação a triagem neonatal?”, realizada nas bases de dados da Pubmed, Web of Science e Bases via BVS. Critérios de inclusão: artigos completos publicados no período de 2014 a 2024, nos idiomas português, inglês e espanhol, que respondam à questão norteadora. Resultados: Foram considerados elegíveis 14 estudos, com a maioria das publicações na língua inglesa, entre 2017 a 2023, com abordagem quantitativa, sendo que mais da metade dos estudos, abordou somente a mãe. As categorias identificadas foram: Conhecimento e atitudes dos pais/mães e Conhecimento e Atitudes dos Profissionais de Saúde. Em ambas, prevaleceram conhecimentos limitados, sobretudo sobre as doenças tríadas. Considerações finais: Pode-se considerar que há uma lacuna de conhecimento entre profissionais de saúde e famílias sobre triagem neonatal, comprometendo a adesão ao tratamento adequado e oportuno das crianças afetadas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ARDUINI GAO, et al.Conhecimento das puérperas sobre o teste do pezinho. Revista Paulista de Pediatria, 2017; 35(2): 151-157.
3. BRITO LNS, et al. Adesão ao tratamento de crianças com hipotireoidismo congênito: o conhecimento dos cuidadores no estado da Bahia, Brasil. Revista Paulista de Pediatria, 2021; 39: 2020074.
4. CUNHA BGFS e FERREIRA LB. Conhecimento das puérperas sobre a triagem neonatal. Archivesof Health Investigation, 2021; 10(8): 1312–1320.
5. DANTAS HL de L, et al. Como elaborar uma revisão integrativa: sistematização do método científico. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, 2022; 12(37): 334–345.
6. DI GANGI C, et al. What mothers know about newborn bloodspot screening and the sources they use to acquire this knowledge: A pilot study in Flanders. Children (Basel, Switzerland),2023; 10(9): 1567.
7. FERREIRA D de O, et al. Comunicação entre profissionais e familiares durante internação de recém-nascidos e lactentes: revisão integrativa. Revista Enfermagem UERJ, 2022; 30(1): 60868.
8. FERREIRA MQL, et al. Conhecimento dos profissionais da Estratégia Saúde da Família sobre a triagem neonatal biológica. O Mundo da Saúde, 2023. 47; 14222022.
9. FITZGERALD C, et al. An evaluation of pregnant women's knowledge and attitudes about newborn bloodspot screening. Midwifery, 2017; 45: 21-27.
10. FLORÊNCIO A e CERQUEIRA M. A família da criança com doença crônica no domicílio: emoções no cuidar. Revista de Investigação & Inovação em Saúde, 2021; 4(2): 73–87.
11. FRANKOVÁ V, et al. Factors Influencing Parental Awareness about Newborn Screening. International Journal of Neonatal Screening, 2019; 5(3): 35.
12. KASEM A, et al. Mothers' knowledge and attitudes about newborn screening in Jordan. Journal of Community Genetics, 2022; 13(2): 215–225.
13. MALLMANN MB, et al. Neonatal screening tests in Brazil: prevalence rates and regional and socioeconomic inequalities. Jornal de Pediatria, 2020; 96(4): 487–494.
14. MARTINS RM e REIS LB. O Ser Mãe de um Filho com Doença Crônica: Vivências do Cuidar. Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais, 2022; 17(1): 17.
15. MEDEIROS PS e SILVA MRB. Conhecimento dos pais acerca da triagem neonatal. Revista Multidisciplinar do Sertão, 2022; 4(3): 286-295.
16. MENDES IC, et al. Aspectos gerais da triagem neonatal no Brasil: uma revisão. Revista Médica de Minas Gerais, 2020; 30: 3008.
17. MENDES KDS, et al. Uso do gerenciador de referências bibliográficas na seleção dos estudos primários em revisões integrativas. Texto & Contexto - Enfermagem, 2019; 28: 20170204.
18. MESQUITA APHR, et al. Profissionais de Unidades Básicas de Saúde sobre a triagem neonatal. Revista de Ciências Médicas, 2017; 26(1): 1–7.
19. MOURA RP de, et al. Triagem neonatal: conhecimento e dificuldades dos profissionais de enfermagem na Atenção Básica em Saúde. Revista da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras. 2022; 22: 2022022.
20. MUSSI RFF, et al. Pesquisa quantitativa e/ou qualitativa: distanciamentos, aproximações e possibilidades. Revista Sustinere, 2020; 7(2): 414–430.
21. OLATUNYA OS, et al. Perceptions and Practice of Early Diagnosis of Sickle Cell Disease by Parents and Physicians in a Southwestern State of Nigeria. TheScientificWorldJournal, 2020; 4801087.
22. OLIVEIRA BM. Caracterização epidemiológica e de procedimentos diagnósticos para doenças raras no brasil: um estudo baseado na rede nacional de doenças raras.Tese (Doutorado em Genética e Biologia Molecular) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2023; 134.
23. OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Mortalidade neonatal. 2024. Disponível em :https ://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/newborn-mortality. Acessado em: 19 de junho de 2024.
24. OUZZANI M, et al. Rayyan-a web and mobile app for systematic reviews. Systematic Reviews, 2016; 5: 210.
25. PAGE MJ, et al. A declaração PRISMA 2020: diretriz atualizada para relatar revisões sistemáticas. Revista Panamericana de Salud Publica. 2022; 46: 112.
26. ULPH F, et al. Consent for newborn screening: screening professionals' and parents’ views. Public Health, 2019; 178: 151-158.
27. ULPH F, et al. Parents' responses to receiving sickle cell or cystic fibrosis carrier results for their child following newborn screening. European Journal of Human Genetics, 2014; 23(4): 459–465.
28. UNIGME GRUPO INTERINSTITUCIONAL DA ONU PARA ESTIMATIVA DA MORTALIDADE INFANTIL. Taxa de mortalidade de menores de cinco anos. 2024. Disponível em: https ://childmortality.org/. Acessado em: 20 de dezembro de 2024.