Resolução 2.173/2017: análise do impacto no diagnóstico de morte encefálica
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Resumo
Objetivo: Analisar o impacto da resolução 2.173/2017 do Conselho Federal de Medicina no diagnóstico de morte encefálica e no tempo de diagnóstico. Métodos: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa. Amostra obtida a partir da análise retrospectiva dos prontuários de pacientes com diagnóstico clínico de morte encefálica nos anos de 2017 e 2018, 31 em cada ano, período antecessor e sucessor a mudança da lei que define os critérios de morte encefálica. Resultados: Dos 62 prontuários avaliados, 76% pertenciam a pacientes do sexo masculino; com a idade média de 40 anos. 52% pertenciam a Unidade de Terapia Intensiva. Das entrevistas realizadas para doação de órgãos, o procedimento foi negado em 52%. Houve um aumento no número de doações em relação aos anos avaliados, 7 em 2017 e 12 em 2018. Observou-se uma redução no tempo das avaliações clínicas e um aumento no número dos profissionais aptos a fazer as avaliações de morte encefálica. Conclusão: A resolução está diretamente ligada a celeridade no processo de diagnóstico de morte encefálica, com impacto na redução do tempo de confirmação do diagnóstico, no aumento do número dos profissionais habilitados e aumento no número de doações de órgãos.
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