Perfil antropométrico e consumo alimentar entre crianças prematuras
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Identificar e descrever o perfil antropométrico e a alimentação praticada pelas crianças prematuras atendidas em um ambulatório de referência. Métodos: Estudo transversal, quantitativo e descritivo, com 54 entrevistados, realizado em um Ambulatório de Seguimento de referência no Pará, através de questionário digital durante entrevista presencial. Resultados: A idade das crianças variou entre 0 meses e 4 anos, sendo que em ambas as faixas etárias analisadas, de 0 a 2 anos e entre 2 a 5 anos, as crianças apresentaram peso adequado para idade, com 75,7% e 90,4%. Quanto a alimentação praticada, verificou-se que mais de 90% das crianças consomem diariamente alimentos in natura ou minimamente processados, entretanto, apesar de satisfatório, a pesquisa também revelou um consumo alarmante de alimentos ultraprocessados em todas as categorias dispostas nos marcadores de consumo. Conclusão: Apesar da maioria das crianças estarem atualmente com o peso adequado para idade, verificou-se a necessidade de educação em saúde para mudar perfil da alimentação praticada por estas diariamente, desse modo, apesar das limitações encontradas quanto a não possibilidade de aferição da altura, e do número amostral reduzido, a pesquisa pode contribuir positivamente para melhora do cuidado nutricional.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. BRASIL. Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil – DATASUS/MS. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), 2024. Óbitos por causa evitáveis em menores de 5 anos. Disponível em: http ://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/evita10uf.def. Acessado em: 5 de novembro de 2024b.
3. BRASIL. Diretrizes do Ministério da Saúde. 2019b. Método canguru: diretrizes do cuidado. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/metodo_canguru_diretrizes_cuidado_revisada.pdf. Acessado em: 21 de setembro de 2024.
4. BRASIL. Guia do Ministério da Saúde. 2016. Guia de orientações para o Método Canguru na Atenção Básica: cuidado compartilhado. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_orien tacoes_metodo_canguru.pdf. Acessado em: 10 de setembro de 2024.
5. BRASIL. Guia do Ministério da Saúde. 2019a. Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos. Disponível em: https ://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-alimentar-melh or/Documentos/pdf/guia-alimentar-para-criancas-brasileiras-menores-de-2-anos.pdf/view. Acessado em: 20 de setembro de 2024.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. 2019. Atlas da Obesidade Infantil no Brasil. Disponível em: https ://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/promocao-da-saude/programa-crescer-saudavel/publi cacoes/dados_atlas_obesidade.pdf/view. Acesso em: 7 de novembro de 2024.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. 2023. Projeto PIPAS 2022: Indicadores de desenvolvimento infantil integral nas capitais brasileiras. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/projeto_pipas_ 2022_resumo_executivo.pdf. Acessado em: 5 de novembro de 2024.
8. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Relatórios do Estado nutricional dos indivíduos acompanhados por período, fase do ciclo da vida e índice, 2024. Disponível em: https ://sisaps.saude.gov.br/sisvan/relatoriopublico/index. Acessado em: 25 de novembro de 2024c.
9. BRASIL. Orientações do Ministério da Saúde. 2011. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_coleta_analise _dados_antropometricos.pdf. Acessado em: 29 de setembro de 2024.
10. BRASIL. Orientações do Ministério da Saúde. 2015. Orientações para avaliação de marcadores de consumo alimentar na atenção básica. Disponível em: https ://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicaco es/marcadores_consumo_alimentar_atencao_basica.pdf. Acessado em: 1 de novembro de 2024.
11. CIOCHETTO CR. Marcadores de Consumo Alimentar e Fatores de Risco Psíquico aos dois anos de idade. Monografia (Residência Multiprofissional Integrada em Gestão e Atenção Hospitalar no Sistema Público de Saúde). Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS, 2018; 82.
12. CUNHA ACB, et al. Discutindo sobre estresse e enfrentamento da prematuridade por cuidadores. Temas em Educ. e Saúde, 2017; 13(1): 41-58.
13. DOURADO FA, et al. Introdução da alimentação complementar em crianças prematuras. Rev. CEFAC, 2022; 24(4): 4122.
14. ENANI. ESTUDO NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO INFANTIL. Prevalência de indicadores de alimentação de crianças menores de 5 anos. ENANI-2019. Universidade Federal do Rio de Janeiro. - Documento eletrônico. - Rio de Janeiro, RJ: UFRJ, 2021; 108.
15. FLESCH CP, et al. Aleitamento materno e estado nutricional de crianças menores de 24 meses atendidas em um ambulatório de saúde da criança de uma universidade do sul de Santa Catarina. R. Assoc. bras. Nutr., 2022; 13(1): 1-1.
16. GUIMARÃES HNCL, et al. Comparação da introdução das consistências na introdução da alimentação complementar entre recém-nascidos prematuros e a termo – Coorte de 0 a 12 meses. CoDAS, 2023; 36(1): 20220315.
17. MAIA AAA, et al. Fatores de risco da prematuridade: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2022; 15(2): 9711.
18. MARTINELLI KG, et al. Prematuridade no Brasil entre 2012 e 2019: dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. R. bras. Est. Pop, 2021; 38(1-15): 173.
19. PARREIRAS EEF. Práticas de aleitamento materno, consumo de alimentos ultraprocessados na alimentação complementar e hipertensão arterial em crianças prematuras. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG, 2020; 109.
20. PEREIRA AYK, et al. Seguimento ambulatorial de prematuros: acompanhamento nutricional. Pará Res Med J, 2017; 1(2): 17.
21. PEREIRA-DA-SILVA L, et al. Nutritional Assessment in Preterm Infants: A Practical Approach in the NICU. Nutrients, 2019; 11(9): 1999.
22. PERISSÉ BT, et al. Dificuldades maternas relatadas acerca da amamentação de recém-nascidos prematuros: revisão integrativa. Revista Nursing, 2019; 22(257): 3239-32.
23. SILVA AL. Impactos da pandemia de Covid-19 no acompanhamento de prematuros no Ambulatório de Neonatologia de um Hospital Universitário. Monografia (Enfermagem) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia/MG, 2023; 37.
24. SILVA RKC, et al. O ganho de peso em prematuros relacionado ao tipo de leite. Rev. Eletr. Enf, 2014; 16(3): 41-535.
25. SISVAN. SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Marcadores de Consumo Alimentar. Disponível em: https ://sisaps.saude.gov.br/sisvan/public/file/ficha_marcadores_alimentar.pdf. Acessado em: 10 de agosto de 2023.
26. SOUZA FVL. Associação entre o aleitamento materno, processamento sensorial e habilidades funcionais de crianças prematuras. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) - Faculdade de Ceilândia, Universidade de Brasília. Brasília – DF, 2022; 91.
27. TEIXEIRA LRM, et al. Prematuridade e sua relação com o estado nutricional e o tipo de nutrição durante a internação hospitalar. Rev. Ciênc. Méd. Biol, 2021; 20(4): 543- 550.
28. TEIXEIRA MA, et al. Perfil de prematuros em atendimento fonoaudiológico em um ambulatório de follow up. Audiol Commun Res, 2022; 27: 2430.
29. TEIXEIRA WD, et al. Avaliação em Lactentes Prematuros, segundo a Escala Survey of Wellbeing of Young Children. Rev. Mult. Psic, 2019; 13(8): 476 - 490.
30. TORRE ACCD, et al. Consumo alimentar na primeira infância: contribuição para a vigilância alimentar e nutricional. J Hum Growth Dev, 2022; 32(3): 193-203.