Impacto da acne vulgar na qualidade de vida e saúde mental em adolescentes e adultos jovens em um ambulatório de dermatologia do estado do Pará em 2024

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Fernanda Vieira Centeno
Elcilane Gomes Silva
Carla Andrea Avilar Pires
Maria Amélia Lopes dos Santos
Francisca Regina Oliveira Carneiro
Isabela de Nazaré Tavares Cardoso Souza
Cecilia Adrião Ferreira Manoel

Resumo

Objetivo: Verificar o impacto da acne vulgar na qualidade de vida de adolescentes e adultos jovens atendidos em um ambulatório de dermatologia no estado do Pará no ano de 2024. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, descritivo, que analisou pacientes de 17a 29 anos com acne vulgar. Foram coletados dados socioeconômicos e demográficos para traçar o perfil epidemiológico dos pacientes e aplicado um questionário de Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI-BRA). Resultados: A amostra foi composta por 40 pacientes, sendo, em sua maioria, do sexo feminino, entre a faixa etária de 17 e 29 anos, residentes da região metropolitana de Belém. Esses pacientes apresentavam, em geral, acne inflamatória, de grau 2, para as quais foram utilizados tratamentos tópicos. Com relação à qualidade de vida, o DLQI demonstrou pouco efeito da doença dermatológica na vida diária dos pacientes. Conclusão: A acne vulgar não exerceu um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes afetados por essa condição, conforme observado neste estudo. Esse resultado pode ser atribuído ao fato de que a maioria dos pacientes já apresenta remissão total ou parcial das lesões.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
CentenoF. V., SilvaE. G., PiresC. A. A., SantosM. A. L. dos, CarneiroF. R. O., SouzaI. de N. T. C., & ManoelC. A. F. (2025). Impacto da acne vulgar na qualidade de vida e saúde mental em adolescentes e adultos jovens em um ambulatório de dermatologia do estado do Pará em 2024. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 25, e19765. https://doi.org/10.25248/reas.e19765.2025
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ALQAHTANI A et al. PsychologicalImpactof Acne Vulgarisonthe Young Saudi Population. Cureus. 2021;13(12): e20509.
2. CHOWDARY N et al. Qualityoflife in acne patients: A clinicalandDermatology Life Quality Index (DLQI) basedcross- sectionalstudy. JournalofPakistanAssociationofDermatologists. 2018; 28(4): 415-419.
3. DIOGO MLG et al. Effectof Blue Light on Acne Vulgaris: A SystematicReview. Sensors 2021; 21: 6943.
4. ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (EUA). 2023. NHS: Acne Diagnosis. Disponível em: https://www.nhs.uk/conditions/acne/diagnosis/#:~:text=The%20severity%20of%20acne%20is,might%20also%20have%20some%20scarring. Acessado em: 10 de dezembro de 2024.
5. FIGUEIREDO A et al. Avaliação e tratamento do doente com acne - Parte I: Epidemiologia, etiopatogenia, clínica, classificação, impacto psicossocial, mitos e realidades, diagnóstico diferencial e estudos complementares. Rev. Soc. Port. Med. Interna 2011; 27: 59–65.
6. FRANÇA K, KERI J. Psychosocialimpactof acne andpostinflammatoryhyperpigmentation. AnBrasDermatol,2017, 92: 505-509.
7. HAZARIKA N e ARCHANA M. The psychosocial impact of acne vulgaris. Indian J Dermatol. 2016, 61: 515-520.
8. HENG AHS, CHEW FT. Systematic review of the epidemiology of acne vulgaris. Scientific Reports. 2020; 10(1): 5754.
9. KUNDALE DR, et al. Dermatology life quality index in patients of acne vulgaris presenting to a tertiary care hospital: an observational study. International Journal of Research in Dermatology, 2021; 7(5): 692-696.
10. LAYTON AM. Disorders of sebaceous glands. In: Burns T et al, Rook’s Textbook of Dermatology, 8th ed, Oxford Wiley-Blackwell Publication, 2010: 1-89.
11. LAYTON AM. Reviewing the global burden of acne: how could we improve care to reduce the burden? Br J Dermatol. 2021; 184(2): 219-225.
12. LIU L, et al. Prevalence and risk factors of acne scars in patients with acne vulgaris. Skin Res Technol. 2023; 29(6): e13386.
13. MAKRANTONAKI E, et al. An update on the role of the sebaceous gland in the pathogenesis of acne. Dermato-Endocrinology 2011; 3: 41–49.
14. MAVRANEZOULI I, et al. A systematic review and network meta-analysis of topical pharmacological, oral pharmacological, physical and combined treatments for acne vulgaris. Br J Dermatol. 2022; 187(5): 639-649.
15. MEIXIONG J, et al. Diet and acne: A systematic review. JAAD, 2022; 7: 95-112.
16. PURDY S e DEBERKER D. Acne vulgaris. BMJ Clin Evid. 2008; 15: 1714.
17. WILLIAMS H, et al. Acne vulgaris. The Lancet. 2012; 379(9813): 361–72.
18. WHITE GM. Recent findings in the epidemiologic evidence, classification and subtypes of acne vulgaris. J Am Acad Dermatol 1998; 39(2): 34–37.