Impacto da acne vulgar na qualidade de vida e saúde mental em adolescentes e adultos jovens em um ambulatório de dermatologia do estado do Pará em 2024
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Verificar o impacto da acne vulgar na qualidade de vida de adolescentes e adultos jovens atendidos em um ambulatório de dermatologia no estado do Pará no ano de 2024. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, descritivo, que analisou pacientes de 17a 29 anos com acne vulgar. Foram coletados dados socioeconômicos e demográficos para traçar o perfil epidemiológico dos pacientes e aplicado um questionário de Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI-BRA). Resultados: A amostra foi composta por 40 pacientes, sendo, em sua maioria, do sexo feminino, entre a faixa etária de 17 e 29 anos, residentes da região metropolitana de Belém. Esses pacientes apresentavam, em geral, acne inflamatória, de grau 2, para as quais foram utilizados tratamentos tópicos. Com relação à qualidade de vida, o DLQI demonstrou pouco efeito da doença dermatológica na vida diária dos pacientes. Conclusão: A acne vulgar não exerceu um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes afetados por essa condição, conforme observado neste estudo. Esse resultado pode ser atribuído ao fato de que a maioria dos pacientes já apresenta remissão total ou parcial das lesões.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. CHOWDARY N et al. Qualityoflife in acne patients: A clinicalandDermatology Life Quality Index (DLQI) basedcross- sectionalstudy. JournalofPakistanAssociationofDermatologists. 2018; 28(4): 415-419.
3. DIOGO MLG et al. Effectof Blue Light on Acne Vulgaris: A SystematicReview. Sensors 2021; 21: 6943.
4. ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (EUA). 2023. NHS: Acne Diagnosis. Disponível em: https://www.nhs.uk/conditions/acne/diagnosis/#:~:text=The%20severity%20of%20acne%20is,might%20also%20have%20some%20scarring. Acessado em: 10 de dezembro de 2024.
5. FIGUEIREDO A et al. Avaliação e tratamento do doente com acne - Parte I: Epidemiologia, etiopatogenia, clínica, classificação, impacto psicossocial, mitos e realidades, diagnóstico diferencial e estudos complementares. Rev. Soc. Port. Med. Interna 2011; 27: 59–65.
6. FRANÇA K, KERI J. Psychosocialimpactof acne andpostinflammatoryhyperpigmentation. AnBrasDermatol,2017, 92: 505-509.
7. HAZARIKA N e ARCHANA M. The psychosocial impact of acne vulgaris. Indian J Dermatol. 2016, 61: 515-520.
8. HENG AHS, CHEW FT. Systematic review of the epidemiology of acne vulgaris. Scientific Reports. 2020; 10(1): 5754.
9. KUNDALE DR, et al. Dermatology life quality index in patients of acne vulgaris presenting to a tertiary care hospital: an observational study. International Journal of Research in Dermatology, 2021; 7(5): 692-696.
10. LAYTON AM. Disorders of sebaceous glands. In: Burns T et al, Rook’s Textbook of Dermatology, 8th ed, Oxford Wiley-Blackwell Publication, 2010: 1-89.
11. LAYTON AM. Reviewing the global burden of acne: how could we improve care to reduce the burden? Br J Dermatol. 2021; 184(2): 219-225.
12. LIU L, et al. Prevalence and risk factors of acne scars in patients with acne vulgaris. Skin Res Technol. 2023; 29(6): e13386.
13. MAKRANTONAKI E, et al. An update on the role of the sebaceous gland in the pathogenesis of acne. Dermato-Endocrinology 2011; 3: 41–49.
14. MAVRANEZOULI I, et al. A systematic review and network meta-analysis of topical pharmacological, oral pharmacological, physical and combined treatments for acne vulgaris. Br J Dermatol. 2022; 187(5): 639-649.
15. MEIXIONG J, et al. Diet and acne: A systematic review. JAAD, 2022; 7: 95-112.
16. PURDY S e DEBERKER D. Acne vulgaris. BMJ Clin Evid. 2008; 15: 1714.
17. WILLIAMS H, et al. Acne vulgaris. The Lancet. 2012; 379(9813): 361–72.
18. WHITE GM. Recent findings in the epidemiologic evidence, classification and subtypes of acne vulgaris. J Am Acad Dermatol 1998; 39(2): 34–37.