Percepção de acadêmicos de biomedicina sobre biossegurança
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Avaliar a percepção de acadêmicos do curso de Biomedicina de uma universidade federal na cidade do Rio de Janeiro sobre Biossegurança. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório desenvolvido em uma universidade federal localizada na cidade do Rio de Janeiro, no período de dezembro de 2020 a junho de 2021 com a participação de 27 acadêmicos. Foi utilizado como instrumento de coleta um questionário estruturado contendo questões sobre o tema. Os dados obtidos foram sistematizados em categorias e analisados com base na literatura de referência. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Observou-se um domínio maior para os temas relacionados aos equipamentos de proteção individual e menor domínio na exemplificação e classificação do risco ambiental, principalmente aplicado ao contexto prático. Não foram reportados acidentes durante as atividades nos laboratórios acadêmicos; possivelmente devido às orientações prévias dos docentes e ainda, considerando a utilização correta dos Equipamentos de Proteção Individual. Conclusão: Embora os resultados encontrados sejam relacionados à amostra estudada, os dados revelam a importância da incorporação de uma formação compatível às exigências do mercado de trabalho. Sugere, na tentativa de sanar algumas lacunas sobre o tema, a proposição de metodologias de aprendizagem pertinentes às necessidades apontadas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. ARAUJO EM VASCONCELOS SD. Biossegurança em laboratórios universitários: um estudo de caso na Universidade Federal de Pernambuco. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional [online], 2004; 29(110): 33-40.
3. AREOSA J. As percepções dos riscos dos trabalhadores: qual a sua importância para a prevenção de acidentes de trabalho? em Neto HV, Areosa J, Arezes P. Impacto social dos acidentes de trabalho, Vila do Conde: Civeri Publishing. Universidade do Minho, 2013; 66-97.
4. BARBOSA AR, et al. As Conquistas da Biomedicina Dentro das Suas Áreas de Atuação. Cadernos da Escola de Saúde, 2009; 1(2): 1-9.
5. BRANDALIZE MV. Avaliação de riscos ambientais de um laboratório de pesquisa. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho) - Pós-Graduação em Gerenciamento de Obras. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2013; 53.
6. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 06 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2022b. Disponível em https ://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-regulamentadora-no-6-nr-6.
7. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2022c. Disponível em https ://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-perman ente/nor mas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/nr-32-atualizad a-2023-1.pdf.
8. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de assédio. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2022a. Disponível em https ://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanen te/normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/NR05atualizada2023.
9. CARRARO TE, et al. A biossegurança e segurança do paciente na visão de acadêmicos de enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2012; 33(3): 14-19.
10. CLEMENTE DCS, et al. Elaboração e implantação dos mapas de riscos ambientais dos laboratórios dos cursos de saúde da Fametro. Revista Diálogos Acadêmicos, 2018; 6(1): 29-38.
11. COSTA MAF e COSTA MFB. Biossegurança de OGM: uma visão integrada. em: Biossegurança de OGM: uma visão integrada. 2009; 382-382.
12. COSTA MAF e COSTA MFB. Biossegurança: elo estratégico de SST. Revista CIPA, 2002; 21(253).
13. FIGUEIREDO VA, et al. Conhecimento sobre biossegurança dos alunos concludentes da área da saúde de uma instituição de ensino superior privada na cidade de Bacabal - MA. 2018. InterfacEHS - Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade, 2018; 13(2): 75-86.
14. HÖKERBERG YHM, et al. O processo de construção de mapas de risco em um hospital público. Ciência & Saúde Coletiva, 2006; 11(2): 503-513.
15. LAVILLE C e DIONNE J. A construção do saber. Belo Horizonte: UFMG. 1999; 340: 1990.
16. LIMA AA. Acidentes Ocupacionais: Conhecimento, Atitudes e Experiências de Estudantes de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, 2008; 8(3): 327–332.
17. MARTINELLO R. Biossegurança laboratorial na pandemia do SARS-CoV-2. RBAC, 2020; 52(2): 109-16.
18. NETO JAC, et al. Conhecimento e adesão às práticas de biossegurança entre estudantes da área da saúde. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, 2018; 21(2): 82-87.
19. PENNA PMM et al. Biossegurança: Uma Revisão. Arquivos do Instituto Biológico, 2010; 77(3): 555-565.
20. PINHO MJ. Ciência e ensino: Contribuições da iniciação científica na educação superior. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas) [online], 2017; 22(3): 658-675.
21. PIOVESAN A e TEMPORINI ER. Pesquisa exploratória: procedimento metodológico para o estudo de fatores humanos no campo da saúde pública. Revista de Saúde Pública, 1995; 29(4): 318–325.
22. PRADO-PALOS MA, et al. Acidentes com Material Biológico Ocorridos Com Profissionais de Laboratórios de Análises Clínicas. DST - J Bras Doenças Sex Transm, 2006; 18(4): 231-4.
23. RODRIGUES MFR. A tensão essencial entre a normatização e sua efetivação nas práticas de saúde: a vigilância sanitária em consultórios odontológicos de Manaus, Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019; 176.
24. RODRIGUES PF, et al. Percepção dos riscos ambientais pelos acadêmicos de Biomedicina na cidade de Ceres–GO. Monografia (Biomedicina) – Faculdade Evangélica de Ceres, Goiás, 2019; 23.
25. SANGIONE LA, et al. Princípios de biossegurança aplicados aos laboratórios de ensino universitário de microbiologia e parasitologia. Ciência Rural, 2013; 43(1): 91-99.
26. SENA LR, et al. Conhecimento de graduandos em odontologia acerca do processo de esterilização de instrumental odontológico. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2023; 23(2): 11493.
27. SILVA KOG e CARDOSO AM. Breve Histórico da Graduação em Biomedicina no Brasil e a Existência De Disciplinas que a Aproximem do SUS Nas Matrizes Curriculares Do Curso em Goiânia-GO. Revista Científica Da Escola Estadual de Saúde Pública Cândido Santiago RESAP, 2015; 1(2): 137-147.
28. SOUZA RMQ, et al. Iniciação científica para alunos da educação básica: uma pesquisa-ação em escolas públicas paulistas. Cadernos CERU, 2021, 32(1): 253-263.
29. SOUZA RT, et al. Avaliação de Acidentes de Trabalho com Materiais Biológicos em Médicos Residentes, Acadêmicos e Estagiários de um Hospital-Escola de Porto Alegre. Revista Brasileira de Educação Médica. 2012, 36(1): 118-24.
30. TREZENA S, et al. Medidas de precaução padrão adotadas em uma clínica escola de graduação em Odontologia. HU rev, 2019; 45(2): 148–155.
31. UNIRIO. Departamento de Saúde Coletiva do IB, juntamente com a Fiocruz, realizou curso on-line de Biossegurança. Disponível em:
32. UNIRIO. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Resolução SCS n° 5.437, de 13 de outubro de 2021: dispõe sobre a reforma curricular do curso de Biomedicina – Bacharelado, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (CCBS/UNIRIO), 2021.
33. VARGAS L, et al. Biossegurança Na Opinião De Estudantes Da Universidade Federal De Uberlândia: Um Desafio Biotecnológico. Evidência, 2014; 14(2): 99-112.
34. VASCO AP e ZAKRZEVSKI SBB. O estado da arte das pesquisas sobre percepção ambiental no Brasil. Perspectiva, 2010; 34(125): 17-28.
35. VICENTE JC da S, et al. Estudo observacional dos riscos ambientais em laboratório de pesquisa em Recife/PE. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021; 13(2): 5477.