O papel dos hábitos de vida na relação entre fibrilação atrial e o risco de acidente vascular cerebral em adultos jovens
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar a influência dos hábitos de vida como fator de risco para fibrilação atrial e acidente vascular cerebral em adultos jovens. Métodos: Revisão integrativa utilizando as bases de dados MedLine, LILACS e IBECS, estabelecendo como descritores “Atrial Fibrillation”, “Ischemic Stroke” e “Young Adult”. Utilizaram-se os filtros de busca “inglês” e “espanhol”, recorte temporal de 2014 a 2024, selecionado artigos com conteúdo disponibilizado na íntegra e excluídos aqueles que não respondiam a pergunta norteadora: “De que forma os hábitos de vida impactam na relação entre fibrilação atrial e o risco de AVC em adultos jovens?”. Integram a revisão estudos de coorte, caso controle e de etiologia. Resultados: As 13 publicações enquadradas nos critérios de inclusão e exclusão evidenciaram que fatores como o tabagismo, alcoolismo, uso de alguns métodos contraceptivos por mulheres, obesidade, ser portador de diabetes mellitus, hipertensão ou dislipidemia foram associados a um risco maior de AVC em indivíduos com FA. Conclusão: As literaturas indicam relação direta de FA com AVC e íntima associação dos hábitos de vida no desenvolvimento de ambas as patologias em pacientes adultos jovens.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.
Referências
2. CINTRA FD e FIGUEIREDO MJO. Fibrilação Atrial (Parte 1): Fisiopatologia, Fatores de Risco e Bases Terapêuticas. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, 2021; 116(1): 129-139.
3. DJEKIC D, et al. Body Mass Index in Adolescence and Long‐Term Risk of Early Incident Atrial Fibrillation and Subsequent Mortality, Heart Failure, and Ischemic Stroke. Journal of the American Heart Association, 2022; 11(21): 25984.
4. FIORINI M, et al. Família e desenvolvimento de carreira de jovens adultos no contexto brasileiro: revisão integrativa. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 2017; 18(1): 43-55.
5. GOLLIO C, et al. Atrial fibrillation and migraine with aura in young adults with ischemic stroke. Cephalalgia, 2021; 41(3): 375-382.
6. HUNG Y, et al. Is an Oral Anticoagulant Necessary for Young Atrial Fibrillation Patients With a CHA₂DS₂-VASc Score of 1 (Men) or 2 (Women)? Journal of the American Heart Association, 2016; 5(10): 3839.
7. KIM Y, et al. Impact of age on thromboembolic events in patients with non-valvular atrial fibrillation. Clinical Cardiology, 2020; 43(1): 78-85.
8. KUYBU O, et al. Prevalence of ischemic stroke and atrial fibrillation in young patients with migraine national inpatient sample analysis. Journal of Stroke and Cerebrovascular Diseases, 2020; 29(8): 104972.
9. KWON Y, et. al. Association of smoking, alcohol, and obesity with cardiovascular death and ischemic stroke in atrial fibrillation: the Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC) Study and Cardiovascular Health Study (CHS). Plos One, 2016; 11(1): 147065.
10. LIP G, et al. Atrial fibrillation and stroke prevention: 25 years of research at EP Europace journal. EP Europace, 2023; 25(9): 1-38.
11. LOSCALZO L, et al. Medicina Interna de Harison. 21a ed. Porto Alegre: AMGH, 2024; 3324.
12. MARTINEZ I, et al. Atrial fibrillation and stroke: A review and new insights. Trends in Cardiovascular Medicine, 2023; 33(1): 23-29.
13. MCALESTER F, et al. Histórico parental de fibrilação atrial e risco de acidente vascular cerebral ou fibrilação atrial em adultos jovens. Stroke, 2019; 50(1): 1-7.
14. MENSAH G, et al. A Heart-Healthy and Stroke-Free World: Using Data to Inform Global Action. Journal of the American College of Cardiology, 2023; 82(25): 2343-2349.
15. PIRINEN J, et al. Marcadores eletrocardiográficos associados ao acidente vascular cerebral isquêmico em jovens: um estudo caso-controle. Annals of medicine, 2017; 49(7): 562-568.
16. SBAVC. NÚMERO DE AVC NO BRASIL E NO MUNDO. 2022. In: SOCIEDADE Brasileira de AVC. São Paulo: SBAVC. Disponível em: https ://avc.org.br/sobre-a-sbavc/numeros-do-avc-no-brasil-e-no-mundo/. Acessado em: 12 de março. 2024.
17. SOUZA M, et al. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 2010; 8(1): 102-6.
18. SUN J, et al. Carga global, regional e nacional de doenças cardiovasculares em jovens e adultos jovens de 15 a 39 anos em 204 países/territórios, 1990–2019: uma análise sistemática do Global Burden of Disease Study 2019. BMC Medicine, 2023; 21(222).
19. WANG G, et al. Hospital costs associated with atrial fibrillation for ischemic stroke patients aged 18-64 years in the United States. Stroke, 2015; 46(5): 1314-1320.
20. WHITTEMORE R e KNAFL K. The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs, 2005; 52(5): 546-553.
21. WUTZLER A, et al. Where there's smoke, there's fire? Significance of atrial fibrillation in young patients. Clinical Cardiology, 2016; 39(4): 229-233.